Não gosto dos chamados vídeos didáticos. Em geral, são tentativas de substituir a aula magistral com o uso da tecnologia. São exemplos de uma modernização conservadora.
Existem raras exceções. Lembro-me especialmente de um vídeo produzido no Japão que se chama (em português) “A última ceia em Nova Iorque”. Não o encontrei no Youtube.
Nesse vídeo, uma professora de arte leva uma réplica da pintura “A Última Ceia”, de Leonardo da Vinci, pelas ruas e escolas da cidade de Nova Iorque. Para explorar o quadro ela parte de um problema: Na pintura, quem é Judas? O vídeo mostra as reações da população em geral e a de um grupo de estudantes à pintura e ao problema colocado. O problema proposto induz a uma exploração da pintura e a uma construção do conhecimento sobre ela que nenhuma aula tradicional produziria.
Gosto também muito do vídeo que posto a seguir. Ele se chama “Aprender a Aprender”. Ele não é muito diferente dos usuais vídeos didáticos?
Muito legal. E profundo. Thanks por compartilhar. EL CO