Germinal – Educação e Trabalho

Soluções criativas em Educação, Educação Profissional e Gestão do Conhecimento

UNICASTELO participa do Jovem Aprendiz Rural em Descalvado (SP) 29 de abril de 2011

O site da UNICASTELO publicou, em  a seguinte notícia sobre o Jovem Aprendiz Rural:

 

A Unicastelo atendeu convite do Sindicato Rural de Descalvado e integra grupo de parceiros que apoiam a formação Jovem Aprendiz Rural, oferecido gratuitamente pelo Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) a 35 jovens, entre 14 e 17 anos, alunos da rede pública do município. São os professores do Mestrado em Produção Animal da universidade que conduzirão os módulos que tratam sobre produtividade rural, agricultura e pecuária polivalente, manutenção de propriedades rurais e recuperação de áreas degradadas, propostos no currículo do curso.

A solenidade de lançamento do programa aconteceu em 16 de abril, no auditório da SEEC (Secretaria de Educação e Cultura), e reuniu representantes das entidades parceiras como o presidente do Sindicato Rural de Descalvado, Luiz Fioroni; o coordenador geral da Unicastelo, José Antonio Todescan Gabrielli; o prefeito Luís Antônio Panone, a secretária de municipal de Educação, professora Rosinês Pozzi Gabrielli, e a primeira-dama Joselisa Panone, da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social. Pais, alunos e professores da universidade também prestigiaram a cerimônia.

Na ocasião, a professora Kathëry Brennecke apresentou a proposta e funcionamento do programa, que deve perdurar até o início de dezembro deste ano. Através de aulas teóricas e práticas, os participantes vão desenvolver competências para o trabalho rural e técnicas de empreendedorismo e, ainda, conceitos de cidadania. Além dos doutores da Unicastelo, a professora Silvia da Matta Risseti atua como instrutora pedagógica da formação.

É o Senar quem financia e treina os instrutores do programa e oferece todo o material didático para os alunos. O Sindicato Rural seleciona os participantes, com bases em critérios como parentesco de produtores rurais e situações de desemprego, por exemplo, administra e acompanha o andamento do curso. A Prefeitura de Descalvado oferece locomoção, salas de aula, equipamentos audiovisuais e ainda ferramentas e equipamentos agrícolas para as aulas práticas. Já a empresa Evialis, do ramo de nutrição animal, será responsável pela alimentação dos animais a serem estudados.

Para a Unicastelo, o programa serve como extensão das pesquisas realizadas pelo Mestrado em Produção Animal e ainda para cumprir sua missão social, como aponta o coordenador geral do campus. “Nosso campus procura, em todas as oportunidades, cumprir o papel social de uma universidade. Mantemos um relacionamento muito forte com a comunidade em todas as áreas como Educação, Saúde, Social e agora com o ‘Jovem Aprendiz Rural’. Vimos nessa parceria, mais uma oportunidade em estendermos nossas atividades e disponibilizar todo o conhecimento acadêmico dos nossos doutores aos alunos participantes”, disse Lito.

Fioroni falou do trabalho do Sindicato Rural como os cursos já oferecidos pela entidade e dos esforços para conquista dessa formação. “Estamos há três anos pleiteando este curso ao Senar a fim de contemplar os jovens da nossa cidade. É um programa com bases importantíssimas não só para o trabalho rural, mas para o desenvolvimento de diversas competências. Agradecemos às empresas e instituições parceiras pelo apoio e temos certeza de excelentes resultados”, afirmou o presidente do sindicato.

 

Dinâmica de encerramento: liberdade, liberdade. 25 de abril de 2011

Filed under: Dinâmicas escolhidas — José Antonio Küller @ 8:48 pm
Tags: , , , , , , ,

Citei, em Arquivo68, outro blog que ajudo a editar, no post Das variações e limitações da memória 2, a peça teatral Liberdade, Liberdade, de Millor Fernandes e Flávio Rangel.

Dela, duas cenas me acompanham ainda hoje: a primeira e a última. Na primeira montagem da peça, em um momento da primeira cena, Paulo Autran diz:

“Sou apenas um homem de teatro. Sempre fui e sempre serei um homem de teatro. Quem é capaz de dedicar toda a sua vida à humanidade e à paixão existentes nesses metros de tablado, esse é um homem de teatro. Nós achamos que é preciso cantar (no fundo, os acordes da Marcha da Quarta-feira de Cinzas). Por isso

‘Operário do canto, me apresento

sem marca ou cicatriz, limpas as mãos,

minha alma limpa, a face descoberta,

aberto o peito, e – expresso documento –

a palavra conforme o pensamento.

Fui chamado a cantar e para tanto

há um mar de som no búzio de meu canto.

Trabalho à noite e sem revezamentos.

Se há mais quem cante cantaremos juntos;

sem se tornar com isso menos pura,

a voz sobe uma oitava na mistura.

Não canto onde não seja a boca livre,

onde não haja ouvidos limpos e almas

afeitas a escutar sem preconceito.

Para enganar o tempo – ou distrair

criaturas já de si tão mal atentas,

não canto.

Canto apenas quando dança,

nos olhos dos que me ouvem, a esperança.”

Os versos são um excerto de Profissão do Poeta, poema de Geir Campos.

Acredito que se possa dizer da tarefa de educar o mesmo que é dito em Liberdade, Liberdade a respeito do ator e, no poema, do poeta. Até hoje, quando vou iniciar um curso, repito mentalmente as palavras: “Operário do canto…”. É, para mim, também sempre presente uma analogia entre a sala de aula e “os poucos metros de tablado” e as conseqüências similares de uma vida dedicada, com paixão, a esses particulares espaços de ação.

A cena final de Liberdade, Liberdade também é marcante. Dela, fiz uma adaptação para fins didáticos. Uso essa adaptação como uma cerimônia de conclusão de curso. Ela está reproduzida a seguir.

Começo dizendo:

 
“A última palavra é a palavra do poeta; a última palavra é a que fica.
 
A última palavra de Hamlet:
O resto é silêncio.
 
A última palavra de Júlio César:
Até tu, Brutus?
 
A última palavra de Jesus Cristo:
Meu pai, meu pai, por que me abandonaste?
 
A última palavra de Goethe:
Mais luz!
 
A última palavra de Booth, assassino de Lincoln:
Inútil, inútil…
 
E a última palavra de Prometeu:
Resisto!”
 
A última palavra de Y (nome de um participante).
 
O participante diz sua última palavra.
 
A última palavra de X (nome de outro participante). A cena anterior se repete, com X dizendo sua última palavra.
 
A última palavra de N (nome do último participante). A cena se repete.
 
Por fim, digo a minha última palavra e encerro o curso.
 
 Até a última palavra de Prometeu, o texto é de Liberdade Liberdade.

Não é em todo o final de curso que promovo essa cerimônia de encerramento. Reservo-a para aqueles cursos que efetivamente foram espaço para vivências profundas e oportunidade de aprendizagens muito significativas. Não sei se por isso ou pela força da cena, o momento é sempre emocionante. Tão emocionante quanto foi viver a cena final, quando a assisti pela primeira vez.

 

Primeira turma do Jovem Aprendiz Rural em Registro 23 de abril de 2011

 EE Irene – DER_Registro e o Programa Jovem Aprendiz Rural

Aconteceu no último 18/04 a solenidade de abertura do Programa Jovem Aprendiz Rural na EE Dª Irene Machado de Lima, bairro Capinzal do Vitório, em Registro., esteve presente representando a DER_Registro o Supervisor de Ensino Nilton Hirota, a PCs da OP Laura Xavier e Maria José Hanawa.O Programa é uma parceria da EE Dª. Irene Machado de Lima , com o Sindicato Rural de Registro, o SENAR e a Prefeitura Municipal que estão envolvidos para o sucesso e brilhantismo da iniciativa na cidade.

“O curso têm como objetivo possibilitar ao jovem uma série de competências, relacionadas ao seu desenvolvimento enquanto pessoa autônoma e responsável, com desejos e projetos… capaz de buscar as condições necessárias para a concretização de seus objetivos e metas pessoais….” argumenta o Sr. José de Paula Teixeira, presidente do Sindicato Rural de Registro.

Esta é a 1ª turma de Registro e conta com 30 alunos do Ensino Médio que serão acompanhados pelo pedagogo Prof. Fernando e pelo Agrônomo Guilherme, sob a Coordenação da Sra. Jocelma . Os trabalhos terão como colaborador o agrônomo Roberto Kobory, bem como os agricultores Sr. Dario e Dª Ana, que cederam suas propriedades para as aulas práticas do curso.

A grade curricular apresenta 150 dias de estudo, pesquisa, análise e compartilhamento, totalizando 600 hs. Ao final , cumpridas as exigências de freqüência e aproveitamento, receberão a certificação reconhecida nacionalmente.

O Agrônomo Roberto Kobory destacou a importância do programa para a comunidade que hoje recebe orientações de especialistas, com aulas teóricas, práticas e a certificação; onde os técnicas já utilizadas podem ser aprimorados com a disponibilidade das tecnologias e oportunidade de continuidade dos estudos na UNESP, polo de Registro, no curso de Agromonia.

Quero viver uma experiência a mais porque moro na zona rural …”palavras do aluno Paulo Henrique de Souza, 15 anos . “ Para saber mais um pouco, quero aprender o que ainda não sei… coisa nova…” disse a aluna Cristiane K. de Lima. Paulo e Cristiane, são alunos que se matricularam para o curso e estavam ansiosas pela aula inaugural.

O Supervisor Nilton Hirota lembrou a introdução do SENAR em Registro, destacou a importância do Sindicato Rural e parabenizou a parceria.

O Programa perfaz um caminho de oportunidades de empreendedorismo relacionadas às atividades agropecuárias e a comunidade aceitou o desafio.

Informações Complementares acesse: http://www.faespsenar.com.br/
Sindicato Rural de Registro
e-mail: sindruralrgt@uol.com.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
Fone: 13 3821.1347

 

Portal do Futuro 2011 20 de abril de 2011

Postamos, a seguir, vídeo do Projeto Portal do Futuro, do Senac Rio.

O Projeto Portal do Futuro, destinado aos jovens do Estado do Rio de Janeiro, foi desenvolvido como uma primeira e exemplar  aplicação da Proposta Pedagógica do Senac Rio. Tanto a elaboração da proposta quanto o desenho do Portal do Futuro contaram com o apoio da Germinal Consultoria. A experiência de elaboração da proposta e o currículo do Portal do Futuro estão registrados no livro A Construção da Proposta Pedagógica do Senac Rio. Para mais informações sobre a proposta pedagógica, o livro e o Portal do Futuro, clique aqui.

 

JOGOS E VIVÊNCIAS EM EDUCAÇÃO 14 de abril de 2011

O texto a seguir foi elaborado como uma justificativa a um curso sobre jogos e vivências em educação desenvolvido pela Germinal Consultoria para um programa de desenvolvimento de docentes do Senac de São Paulo.

“Enumeremos uma vez mais as características que consideramos próprias do jogo. É uma atividade que se processa dentro de certos limites temporais e espaciais, segundo uma determinada ordem e um dado número de regras livremente aceitas, e fora da esfera da necessidade ou da utilidade material. O ambiente em que ele se desenrola é de arrebatamento e entusiasmo, e torna-se sagrado ou festivo de acordo com a circunstância. A ação é acompanhada por um sentimento de exaltação e tensão, e seguida por um estado de alegria e distensão.”[1]

O que motiva a inserção de um módulo de Jogos e Vivências em Educação em um Programa de Desenvolvimento de Docentes? As características do jogo,  enumeradas na epígrafe, podem induzir uma resposta. O jogo e a vivência são introduzidos, enquanto forma didática, porque são agradáveis, envolventes, prazeirosos… Brincando e vivenciando aprende-se melhor.

O jogo e a vivência são efetivos, no entanto? Não serão apenas recursos para agradar os participantes de um programa de educação profissional, preparar o espírito e motivá-los para as tarefas sérias, estas sim consideradas as verdadeiras estratégias de ensino ou de aprendizagem?

O jogo e a vivência são desvios, volteios, escapes em relação ao real. Não seria sempre melhor enfrentar a realidade diretamente? Na construção do conhecimento não seria melhor uma abordagem didática através do problema e da utilização direta da pesquisa como forma de acesso ao conhecimento? Não seria melhor, no caso de transmissão do conhecimento, utilizar diretamente o texto, o livro, a exposição, a aula? No desenvolvimento de competências não seria melhor fazer uso dos desafios próprios da experiência profissional concreta?

Existem duas características, no jogo, que podem justificar o seu uso e a sua escolha face às alternativas antes apresentadas. O jogo é um instrumento privilegiado de construção do conhecimento e da cultura.  Huizinga afirma que “o espírito de competição lúdica, enquanto impulso social, é mais antigo que a cultura, e a própria vida está toda penetrada por ele como um verdadeiro fermento”.  A vivência é similar ao jogo na fuga do tempo e espaços reais, na liberdade de ação e no seu caráter lúdico.

Huizinga atribui, ainda, ao jogo, a origem do ritual, da poesia, da música, da dança, do saber e da filosofia. A cultura em seu nascimento é um jogo e nunca separa-se por completo dele. “A cultura surge no jogo, e enquanto jogo, para nunca mais perder esse caráter”. Assim, seja na assimilação da cultura, seja em sua construção, o jogo está presente e jogar é preciso.

A liberdade, por outro lado, é a essência do próprio jogo e também da vivência. Uma vez postas as regras, o jogador e o ator dão livre curso às suas possibilidades e capacidades de ação. No jogo e na vivência, experimentam e desenvolvem livremente suas potencialidades e suas competências para jogar, para agir, para competir, para colaborar, para persistir, para ser. Sendo assim, o jogo, enquanto recurso didático, não é fundamental para uma instituição que defende a aprendizagem com autonomia?


[1] Huizinga, Johan, Homo Ludens, São Paulo, Editora Prespectiva, 1993, p140.

 

 

Programa Jovem Aprendiz Rural formará duas turmas em 2011, no noroeste paulista 13 de abril de 2011

O jornal Notícia da Manhã de Catanduva (SP), em 12/o4/20011, publicou a seguinte notícia sobre o Jovem Aprendiz Rural:

Cerca de 70 estudantes das cidades de Itajobi, Catiguá, Pindorama, Catanduva e Santa Adélia, no noroeste paulista, começaram, nesta segunda-feira, dia 11, as atividades do Programa Jovem Aprendiz Rural 2011, uma iniciativa do Governo Federal desenvolvido por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e realizado na região através do Sindicato Rural Patronal de Catanduva em parceria com a Biocana – Associação de Produtores de Açúcar, Etanol e Energia. O projeto tem ainda o apoio do Polo Centro-Norte da APTA (Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios), prefeituras e da empresa Arysta.

A aula inaugural contou com a presença da assistente social do município de Itajobi, Tânia Correia da Silva, do representante da APTA, Aparecido Valdir Cabreira, do representante comercial da Arysta, Clodoaldo Dutra e de colaboradores das usinas Catanduva, Colombo, Cerradinho e São Domingos, que deram as boas-vindas aos estudantes.

O coordenador do Senar e diretor do Sindicato Rural de Catanduva, José Paulo Ravazzi, disse que os estudantes que participam deste projeto são privilegiados. “Eles estão um passo na frente dos seus colegas, pois assumiram este compromisso com o aprendizado e com a oportunidade de ocupar uma vaga de emprego. Com certeza irão se destacar como profissionais e como cidadãos”, comentou Ravazzi.

Em seu discurso, a diretora-presidente da Biocana, Leila Alencar Monteiro de Souza, incentivou os estudantes. “Ao participar deste projeto vocês são privilegiados. Acreditem e apostem nesta oportunidade que estão tendo. O mercado está de olho em vocês e aqui todos terão a chance de aprender coisas novas, ter contato com a tecnologia e também a como se comportar na empresa e na sociedade. Aproveitem esta chance, pois o saber não ocupa lugar. Desejo muito sucesso a todos”, afirmou a presidente, dirigindo-se aos jovens.

O estudante Cláudio Braga, de 15 anos, está cheio de expectativa em relação ao curso. “Não vejo a hora de começar. Quero me dedicar para poder conseguir um emprego e ajudar no orçamento da minha família”, disse.

 

O Programa

O Jovem Aprendiz Rural foi implantado na região há quatro anos e beneficia estudantes de 14 a 18 anos incompletos. É composto por 23 módulos, com duração total de nove meses. Durante este período, os alunos participam de aulas com abordagens sobre agropecuária, recuperação de áreas degradadas, manutenção de propriedade agrícola, gestão de recursos humanos, cidadania, marketing e comercialização, promoção da saúde, comunicação oral e escrita. E ainda desenvolvem atividades voltadas para a comunidade como arrecadação de mantimentos para instituições de caridade. As aulas acontecem no período extra-escolar na sede da APTA, em Pindorama e contam com dois instrutores: um para as aulas teóricas e outro para a parte prática, no campo.

Este ano, serão duas turmas de 35 alunos cada. São filhos de colaboradores de usinas associadas à Biocana e moradores das cidades da região, que tiveram que passar por um processo seletivo antes da matrícula.

Os estudantes contam com materiais, transporte e alimentação gratuitos.

Fonte: Biocana
 

Escravos de Jó 6 de abril de 2011

Convide os alunos para participarem de um jogo chamado Escravos de Jó, onde os jogadores, sentados no chão, cantam a seguinte canção[1]:

Escravos de Jó

Jogavam caxangá,

Tira, bota,

Deixa ficar!

Guerreiros com guerreiros

Fazem zigue, zigue, zá.

Guerreiros com guerreiros

Fazem zigue, zigue, zá.

Ao mesmo tempo em que cantam, os participantes movem objetos[2] seguindo um ritmo determinado. Cada participante tem um objeto. Durante cada rodada de canto, o objeto que está na mão de cada participante deverá ser passado para o participante à sua direita, com movimentos e sequência ditados pelos versos da canção.

Você perceberá que o jogo admite dois resultados. Se todos jogam corretamente, o movimento grupal é harmonioso e constante e os objetos fluem ritmicamente entre os participantes. Se alguém erra, os objetos se acumulam em pontos específicos da roda de participantes. A probabilidade de erro será muito grande nas rodadas iniciais devido à falta de coordenação do grupo.

A cada erro, você deverá suspender a atividade e solicitar uma avaliação da situação pelos participantes. A causa do erro deve ser identificada e sugestões de mudanças serem formuladas pelos próprios aprendizes. Os participantes, em nova rodada do jogo, tentam implementar as mudanças. Novo erro, nova parada, nova avaliação, nova mudança. Depois do acerto do grupo, as rodadas em ritmo crescente são repetidas. Em qualquer momento do jogo, na ocorrência de erros, você deve repetir as paradas, as avaliações e as mudanças.

Dominadas as competências necessárias ao jogo (cantar a música, fazer os movimentos adequados, ajustar seu ritmo ao ritmo dos companheiros e da música, manter a concentração…), convide os alunos a experimentarem variações do mesmo. A música pode deixar de ser cantada e passar a ser murmurada ou assoviada. Por fim, todos jogam silenciosamente, cantando mentalmente a música e o som dos objetos tocando ritmicamente o chão domina o ambiente.

Terminado o jogo promova uma discussão sobre a experiência vivida. Na discussão deve ficar claro que os participantes viveram uma experiência de aprender a fazer associada à de aprender a conviver. A questões fundamentais que devem orientar a discussão são: como aprenderam a fazer (a cantar a música, as técnicas do jogo) e como aprenderam a conviver (a coordenar seus movimentos com os demais e cooperar com os outros na realização da tarefa comum).


[1] A canção tem variações na letra. Alguns dos participantes podem conhecer outra versão. Um dos desafios do jogo é chegar a um consenso unânime sobre a letra da canção.

[2] Podem ser latinhas de balas, caixas de fósforo, pedras de dominó… O importante é que o objeto produza ruído quando movimentado e, principalmente, quando toca o chão.

 

 
%d blogueiros gostam disto: