Germinal – Educação e Trabalho

Soluções criativas em Educação, Educação Profissional e Gestão do Conhecimento

Dinâmica: conversando sobre turismo 31 de maio de 2011

Distribua cópias impressas da letra da música “Aquarela Brasileira”[1], de Silas de Oliveira, e convide o grupo para uma audição. Estando todos atentos, dê início à execução em volume alto, ou o mais alto que o ambiente permitir. Durante a audição, se for possível, faça uma projeção de fotos de pontos turísticos de diferentes estados, iniciando a projeção no exato momento em que começa a ser cantada a segunda estrofe: “Passeando pelas cercanias do Amazonas (…)”.

Texto de Apoio 1: Aquarela brasileira[2]

Vejam esta maravilha de cenário
É um episódio relicário
Que o artista num sonho genial
Escolheu para este carnaval
E o asfalto como passarela

Será a tela
Do Brasil em forma de aquarela
Passeando pelas cercanias do Amazonas
Conheci vastos seringais

No Pará, a ilha de Marajó
E a velha cabana do Timbó
Caminhando ainda um pouco mais
Deparei com lindos coqueirais
Estava no Ceará, terra de Irapoã
De Iracema e Tupã

Fiquei radiante de alegria
Quando cheguei à Bahia
Bahia de Castro Alves, do acarajé
Das noites de magia do candomblé
Depois de atravessar as matas do Ipu

Assisti em Pernambuco
À festa do frevo e do maracatu
Brasília tem o seu destaque
Na arte, na beleza e arquitetura
Feitiço de garoa pela serra

São Paulo engrandece a nossa terra
Do leste por todo o centroeste
Tudo é belo e tem lindo matiz
O Rio dos sambas e batucadas
De malandros e mulatas
De requebros febris
Brasil, essas nossas verdes matas
Cachoeiras e cascatas
De colorido sutil
E este lindo céu azul de anil
Emolduram em aquarela o meu Brasil
Lá rá rá rá ráLá lá lá lá ia

Ao final da audição, estimule comentários sobre a música  e sobre o potencial turístico brasileiro, o crescimento das atividades econômicas relacionadas com turismo e as oportunidades de trabalho decorrentes.

 

Locais de Origem e seus atrativos

Apontado com uma régua, desenhe no chão da sala um mapa imaginário do Brasil[3], fazendo com que os participantes acompanhem o traçado. Depois, peça para os jovens se levantarem e se posicionarem no mapa imaginário de acordo com sua origem. Lembre que, mesmo que nascidos no local onde se encontram, eles deverão considerar como origem o lugar do Brasil de onde vieram seus pais. Posicione-se também no mapa de acordo com seu local de origem.

Em pé, distribuídos de acordo com o local de origem, após ligeira preparação, os participantes apresentam o local de sua origem, tratando-o como destino turístico e ressaltando seus atrativos.

Cada participante poderá responder na apresentação de sua origem:

  • § Qual é a sua origem?
  • § Por que vale a pena conhecer esse lugar? (Responder como se estivesse divulgando o lugar como destino turístico, mais ou menos como a música apresenta os diferentes lugares do Brasil).

Antes de iniciar a apresentação dos lugares de origem, aguarde alguns minutos para que todos organizem mentalmente a própria fala. A fala deve ser clara, concisa e estimulante para os ouvintes.

Inicie você mesmo a rodada de apresentações, falando do local de sua origem de forma clara e estimulante, dando o tom que julgar mais conveniente para a atividade do grupo neste momento (tornando-a emocionante ou descontraída e bem-humorada, por exemplos). Após a apresentação do último participante, o grupo retorna ao semicírculo.


[1] Existem inúmeras gravações desta música disponíveis no mercado, com diferentes intérpretes como, por exemplo, Martinho da Vila e Fernanda Abreu. Escolha uma delas.

[2] OLIVEIRA, Silas de. Aquarela do Brasil. Disponível em <http://redeglobo.globo.com/RJTV/0,19125,TJD0-990-13210,00.html>. Consulta em: 14 ago. 2006.

[3] Se perceber que o grupo todo tem sua origem relacionada a diferentes lugares dentro do próprio Estado onde está sendo realizado o Programa, você pode optar por fazer o desenho do mapa imaginário do Estado e não do Brasil.

 

Colaborando com o Setor Privado na Inclusão de Jovens 23 de maio de 2011

No número 1 da Série de Aprendizaje,  de janeiro de 2006, o Programa entra21, programa conjunto da The International Youth Foundation e  do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), publica o artigo COLABORANDO COM EL SECTOR PRIVADO: El Caso de un Proyecto entra 21 en Salvador, Bahía, Brasil, de Rodrigo Villar. O texto descreve a experiência do Projeto Trilha Jovem, em sua parceria com as empresas privadas no Setor de Turismo. Reproduzimos a seguir a Introdução do artigo.

La participación del sector privado en los proyectos de formación e inserción laboral es considerada por el Programa entra 21 como um elemento critico para el éxito. Sin el apoyo de la empresa privada, la fuente más fuerte de empleos, es difícil alcanzar las tasas de inserción laboral exigidas por este Programa regional. Al relacionarse con el sector privado, los proyectos entra 21 tienen mayores posibilidades de conocer las demandas del mercado laboral, negociar y crear pasantias y colocar por lo menos un 40% de los jóvenes capacitados en empleos dignos.

En 2005, la Fundación Internacional de la Juventud, contrató a Rodrigo Villar, un experto en el tema de la responsabilidad social en América Latina, para estudiar las relaciones forjadas entre el Instituto de Hospitalidade (IH), la agencia ejecutadora del proyecto entra 21 en Salvador, Brasil y la empresa privada de esa ciudad. Esta publicación es el producto de sus visitas y entrevistas realizadas entre agosto y octubre de 2005.

Vincular el desarrollo empresarial a la solución de problemas sociales es un reto para el sector privado em América Latina. Algunas instituciones, como el Instituto de Hospitalidade de Salvador de Bahía, Brasil se han planteado este reto a nivel de un sector industrial específico, el sector del turismo. Una de sus estrategias para abrir camino en este campo es el desarrollar intervenciones como el Proyecto de Turismo y Responsabilidad Social/entra 21 para demostrar que es posible crear alianzas que permitan generar valor económico y social y alinear una causa social con la estrategia de un negocio.

O Projeto Trilha Jovem – Turismo e Responsabilidade Socialfoi desenvolvido pelo Instituto de Hospitalidade  (IH), de Salvador (BA), e contou com o apoio da Germinal Consultoria.  Para quem se interessar, a íntegra do artigo pode ser encontrada clicando aqui.

 

Dinâmica: a velhinha, o caçador e o leão 18 de maio de 2011

O coordenador abre um espaço livre na sala e solicita que todos fiquem em pé. Divide a turma em 2 grupos e explica que cada grupo deverá escolher (mantendo segredo) um personagem: caçador, velhinha ou leão. Esclarece que o caçador atira e mata o leão, o leão come a velhinha e a velhinha bate (com sua bengala) no caçador.

Cada grupo combina, em sigilo, afastado e de costas para o outro, qual será o seu personagem (velhinha, caçador ou leão).

Posicionados frente a frente, ao sinal do coordenador (um,dois, três, JAAAAÁ !!!), os dois subgrupos avançam com ímpeto, um contra o outro, ao mesmo tempo e com todas as pessoas do grupo representando o personagem escolhido: o grupo que representa a velhinha avança mancando, levantando e batendo com a bengala imaginária; o leão ruge e estica as garras das patas da frente em direção à caça; o caçador avança mirando e atirando com a espingarda.

Em cada confronto, o grupo da velhinha vence o do caçador, o do caçador vence o grupo do leão e o do leão vence o da velhinha. O grupo que vencer mais vezes em três confrontos ganha o jogo.

 

Dinâmica: Anúncio Classificado 17 de maio de 2011

Distribua papel sulfite e canetas coloridas para todos.

Em 10 minutos e silenciosamente, cada participante deverá criar um Anúncio Classificado, como os que aparecem nos jornais, oferecendo algum produto ou serviço. Quanto mais atraente e criativo o anúncio, tanto melhor.

O anúncio tem o objetivo fazer a divulgação da própria pessoa por intermédio de um produto ou serviço com o qual ela se identifica (exemplos: fazer doces, plantar flores, consertar carros, fazer algum tipo de artesanato, desenhar, escrever poesia, etc.). Ninguém deve escrever o próprio nome. Os anúncios não devem ser mostrados nem comentados enquanto estão sendo criados.

Depois de pronto, cada pessoa mantém o seu anúncio em sigilo. Isto é importante. Quando todos concluírem, peça que cada um afixe o seu classificado na parede, em lugar visível e previamente determinado. Então, em pé, todos fazem um exame e apreciação dos classificados. As reações serão provavelmente de surpresa com a criatividade natural das pessoas e de curiosidade sobre a autoria dos anúncios.

A seguir, solicite um número de voluntários igual ao número de grupos de trabalho que você queira constituir. Cada voluntário será o líder de um dos grupos. Os líderes devem  escolher os participantes de seu seu grupo de trabalho através dos classificados. Cada líder escolhe apenas um classificado de cada vez. O autor desse classificado fará parte do seu futuro grupo. A cada escolha, o líder retira o classificado da parede, lê o texto em voz alta e pergunta quem é o autor. O autor será seu colega de grupo para o próximo trabalho. As situações de escolha vão se repetindo até que os subgrupos estejam formados.

Durante essas escolhas, leituras e revelações mantenha um ritmo ágil, para a dinâmica seguir interessante até o fim e ficar dentro do tempo previsto. Depois de afixados os classificados, a atividade não deverá levar mais do que 15 minutos.

 

Currículos de Ensino Médio 11 de maio de 2011

Em Audiência Pública do Conselho Nacional da Educação, em 5 de maio de 2011, foi apresentado estudo desenvolvido pela UNESCO com o apoio do Ministério de Educação, que construiu protótipos curriculares para o ensino médio.

Foram apresentados dois tipos de protótipos de currículo: um de Ensino Médio e outro de Ensino Médio Integrado. Este último integra o Ensino Médio à Educação Profissional. Na Audiência Pública foi distribúído um Resumo Executivo do estudo, do qual selecionamos o seguinte excerto:

O presente trabalho resume esses protótipos. Descreve inicialmente um currículo de ensino médio orientado para o mundo do trabalho e a prática social. Ele está desenhado para garantir aprendizagens necessárias ao desenvolvimento de conhecimentos, atitudes, valores e capacidades básicas para o exercício de todo e qualquer tipo de trabalho. Valorizando a continuidade de estudos, procura preparar o jovem para enfrentar os problemas da vida cotidiana e participar na definição de rumos coletivos, promovendo o aperfeiçoamento dos valores humanos e das relações pessoais e comunitárias. Deste primeiro e originário tipo de protótipo, decorre outro, que integra o ensino médio com a educação profissional.

No segundo tipo de protótipo, para atender os que requerem profissionalização mais imediata, esse currículo originário pode articular-se com o conteúdo dos eixos tecnológicos e das habilitações técnicas específicas, atendendo o objetivo de formação de técnicos de nível médio, conforme estabelecido na legislação como ensino médio integrado. A partir de uma mesma base curricular comum e com variantes à escolha de cada escola e grupo de estudantes, será possível aproximar a escola única da escola diferenciada e a desejada formação politécnica da formação técnica, sempre que necessária. Se forem implantados em uma mesma escola, cidade ou sistema de ensino, os currículos articulados possibilitam a troca do ensino médio integrado pelo ensino médio de formação geral ou vice-versa ou, ainda, a alteração da escolha de habilitação profissional no meio do percurso.


Para os interessados, a integra do texto pode ser  obtida no site da UNESCO ou clicando aqui. O grupo de trabalho que desenvolveu o estudo foi coordenado por José Antonio Küller, sócio-diretor da Germinal Consultoria.

 

Audiência pública debate currículo de ensino médio 7 de maio de 2011

O site da UNESCO veiculou a seguinte notícia sobre o lançamento de protótipos curriculares para o ensino médio:

No dia 05 de maio de 2011, gestores estaduais, conselheiros e especialistas em educação estarão reunidos no Conselho Nacional de Educação, em Brasília, para discutir o ensino médio.

A audiência pública irá debater o currículo desse nível de ensino, tanto em sua finalidade de formação geral do jovem quanto em sua possibilidade de oferta integrada com a educação profissional.

O debate será orientado por um estudo desenvolvido pela UNESCO com o apoio do Ministério de Educação, que construiu protótipos curriculares para o ensino médio seguindo a determinação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96), que prevê para esse nível da Educação Básica a garantia e a consolidação das aprendizagens necessárias ao desenvolvimento de conhecimentos, atitudes e práticas de trabalho e sociais.

A iniciativa é um passo importante para o debate e a formulação de políticas públicas de enfrentamento dos desafios da promoção de um ensino médio inclusivo e de qualidade, que integre o mundo do trabalho e a prática social, de forma a alcançar a formação humana e integral da juventude brasileira. Com isso, preparando os estudantes para a cidadania, promovendo o aprimoramento dos valores humanos e das relações pessoais e comunitárias.

O estudo completo será lançado no segundo semestre de 2011.

 

CNE aprova diretrizes que flexibilizam ensino médio

Filed under: Acontece,ensino médio — José Antonio Küller @ 2:25 pm
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O site Último Segundo publicou a seguinte notícia sobre o ensino médio:

Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou nesta quarta novas diretrizes para o ensino médio. A resolução vai dar liberdade a escolas e sistemas de ensino para que montem a grade curricular mais interessante aos alunos com ênfase em trabalho, ciência e tecnologia e cultura. Emendas serão feitas ao texto original, mas segundo a assessoria do órgão elas apenas esclarecem pontos e não alteram o conteúdo.

A expectativa é que as novas diretrizes criem diversidade de projetos que atraiam os jovens em instituições públicas e privadas. Uma escola pode ter um projeto político pedagógico que enfatiza música, outra física, outra comunicação e o que mais a equipe achar que a comunidade precisa. “Cada escola ou sistema está liberado para dar mais tempo a uma ou outra área sem se prender a cargas horárias. Tem que ensinar matemática, português e outros conteúdos sim, mas pode ser dentro de um projeto sobre o que for melhor para a comunidade, pode ser uma hora ou 200 horas”, explicou o relator da proposta, José Fernandes de Lima. O texto segue agora para homologação do ministro da Educação, Fernando Haddad e deve ser publicado em algumas semanas.

Para ver a notícia completa clique aqui.

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