O Jornal da Ciência, órgão da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), publica um artigo sobre a crise brasileira de formação de professores, do qual destacamos os seguintes parágrafos:
Esta é hoje a situação do Brasil que, no tocante à formação dos seus professores, enfrenta uma tríplice crise: uma crise de quantidade, uma crise de qualidade e uma crise sistêmica. Apesar dos recentes esforços em âmbito federal, essas crises se agravam e ameaçam desestabilizar a imagem de futuro preconizada nos grandes projetos nacionais para as próximas décadas.
A crise de quantidade manifesta-se em todas as disciplinas da educação básica e em todas as regiões do país. Para registro: não há uma única disciplina em que o número de professores com formação específica (por exemplo, professor de matemática formado em matemática) seja igual ou superior à demanda. Em algumas disciplinas, a crise de quantidade é especialmente grave. Em física, por exemplo, o país forma cerca de 1.900 professores/ano. A demanda atual é de cerca de 60.000. Esta situação, idêntica à da química, da sociologia e da filosofia, ridiculariza o projeto de futuro para o país.
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Esta crise impacta diretamente na qualidade da educação. Temos que trabalhar na prevenção dos problemas. quando os governos irão tomar medidas realmente eficazes?
TODA VERDADEIRA EDUCAÇÃO É FILOSÓFICA POR SER TODA VERDADEIRA FILOSOFIA EDUCACIONAL!!
A base de sustenção da Educação de um povo ou é filosófica ou não se terá Educação no seu sentido etimológico.
O Brasil é um dos raros exemplos que se tem. A Educação por aqui é decenal devido a acordos políticos-sociais-econômicos internacionais, mas na prática, é de quatro em quatro anos, conforme os interesses do político de plantão mandatário destes quatro anos, seja ele mandatário no Município, no Estado ou no País.
Quanto a licenciatura como formação de professores. Essa só existe no papel da formalidade institucional. A verdadeira formaçao de um professor não se dá na licenciatura que o governo quer. Dar-se contidianamente em outros lugares que não na licenciatura. Mas não interessa aos políticos de plantão nem aos representantes de entidades que se dizem defender os licenciados e a educação que eles pensam e praticam. [ Prof. Negreiros ]