Germinal – Educação e Trabalho

Soluções criativas em Educação, Educação Profissional e Gestão do Conhecimento

CNI lança projeto para melhorar qualificação de trabalhadores 31 de outubro de 2013

Filed under: Educação para o Trabalho — José Antonio Küller @ 11:45 am

YARA AQUINO – AGÊNCIA BRASIL – 31/10/2013 – BRASÍLIA, DF

A falta de qualificação no mercado de trabalho é uma preocupação do setor industrial. Entre os trabalhadores que estão empregados na indústria, 5,6 milhões não têm o ensino médio, de acordo com dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Na busca de ampliar a capacitação, a CNI lançou hoje (30) o projeto Educação para o Mundo de Trabalho.

O projeto tem a meta de qualificar quem está prestes a ingressar no mercado de trabalho, como os jovens do ensino médio, os trabalhadores da indústria e também pessoas entre 18 e 24 anos que não estudam e não trabalham. Entre as ações estão a de disseminar informações para a orientação profissional dos jovens, elevar o nível de escolaridade e ampliar o conhecimento de inglês e português dos trabalhadores da indústria e desenvolver cursos presenciais e à distância.

A mobilização para a construção do plano foi iniciada em agosto deste ano e as federações das indústrias de todos os estados encaminharam sugestões. As ações do projeto serão desenvolvidas ao longo de 2014.

O empresário Jorge Gerdau, um dos convidados do evento, disse que a deficiência dos jovens chegarem despreparados ao mercado de trabalho começa na educação básica. “Temos que melhorar a educação básica para melhorar a educação para o trabalho. Para atingir essa educação para o trabalho precisamos, não apenas da educação técnica, mas também envolver as pessoas em um patamar de cidadania”, disse.

Uma das metas do Educação para o Mundo de Trabalho é envolver empresários, pais, estudantes e professores na busca de melhorar a educação no país

 

Indústria pede educação para o mercado de trabalho 29 de outubro de 2013

Filed under: Sem categoria — José Antonio Küller @ 10:47 am

IVAN RICHARD – AGÊNCIA BRASIL – 28/10/2013 – BRASILIA, DF

Além de dificuldade para preencher postos de trabalho por falta de mão de obra qualificada, as empresas encontram empecilhos para capacitar os profissionais, devido à baixa qualidade da educação básica. É o que revela pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) com 1.761 empresas. A má-formação prejudica o setor, na avaliação de 41% das empresas.

“Se você pega um trabalhador que tem uma base ruim em matemática, português ou não terminou o ensino médio, isso afeta a capacidade de aprendizado”, disse o gerente executivo da pesquisa, Renato da Fonseca, responsável pela Sondagem Especial – Falta de Trabalhador Qualificado na Indústria, divulgada hoje (28) pela CNI.

Para ele, o Brasil precisa rever seu modelo educacional e preparar o estudante para o mercado de trabalho. Segundo Fonseca, o ensino “universal”, que privilegia o conhecimento fragmentado em várias áreas, não colabora com a preparação para o mercado de trabalho.

“É preciso investimento na qualidade [da educação], mas também na capacitação profissional. O Brasil tem capacitação muito baixa em comparação com outros países. Temos que pensar em uma mudança no sistema educacional, para focar em alguns aspectos da educação para o mundo do trabalho”, frisou Fonseca.

Para o diretor de Educação e Tecnologia da CNI, Rafael Luccchesi, é preciso “repensar” a escola para que “dialogue melhor” com o mundo de trabalho. “Para o desenvolvimento econômico e sustentável, a sociedade precisa discutir a escola para que ela dialogue com a juventude. Precisamos de mais educação profissional. Precisamos fazer mais, com mais intensidade”, pontuou.

Segundo ele, menos de 7% dos jovens brasileiros fazem educação profissional ao mesmo tempo que a educação regular. Em países desenvolvidos, o percentual é superior a 50%. Para Luccchesi, o Brasil precisa formar mais engenheiros, mas também investir na qualificação técnica.

 

Enem foi o tema mais comentado nas redes sociais no fim de semana 28 de outubro de 2013

Filed under: ensino médio — José Antonio Küller @ 11:49 am

MARIANA TOKARNIA – AGÊNCIA BRASIL – 28/10/2013 – SÃO PAULO, SP

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) permaneceu entre os tópicos mais comentados nas redes sociais no fim de semana. O uso das redes serviu para desclassificar candidatos que postaram fotos da folha de resposta ou da prova, para divulgar piadas. Os estudantes também denunciaram problemas como falta de luz e de infraestrutura nos locais de prova.

`E daí tu tá fazendo a prova do Enem e, do nada, falta luz… Foi inacreditável!`, disse um usuário do Twitter. Em vídeo postado no Facebook, uma candidata reclama da falta de luz e da falta de estutura do local. `O ventilador estralava mais que o meu. Fazia tec tec tec. Quando faltou luz, eu agradeci, mas logo voltou o tec tec tec`. Outro usuário do Twitter reclama do calor: `Duro é fazer Enem nesse calor e em uma sala em que nem ventilador há direito`.

As postagens nas redes em horas indevidas, no local de prova, levaram à eliminação de 36 candidatos. Alguns postaram fotos do caderno de prova e do cartão de resposta, com legendas desejando boa sorte aos demais. Outros desafiavam o sistema de segurança do Ministério da Educação, duvidando que seriam retirados dos locais de prova. Alguns diziam não saber nada do conteúdo e pediam para ser eliminados.

Segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, apenas no Twitter, a pasta monitorou quase 2 milhões de publicações. `Hoje, as redes sociais são muito utilizadas pelo jovem que faz o Enem`, disse à imprensa. Ele citou, em coletiva, uma publicação de usuário do Twitter que dizia que o Ministério da Educação tinha controle e iria punir os candidatos que fizessem postagens. O monitoramento não é novidade. Em 2012, 65 candidatos foram eliminados.

As punições estão previstas no edital do exame. Aparelhos eletrônicos são proibidos em locais de prova. O candidato deveria desligar o aparelho celular e colocar em um envelope lacrado, que deveria ser guardado embaixo da carteira. Segundo o MEC, o monitoramento continua e se for identificado novo caso, o candidato será desclassificado.

No Twitter, até quem não fez a prova divertiu-se com as publicações: `Achei minha diversão… Jogar #ENEM no Instagram… Gente, é cada coisa`, disse uma usuária. Foram criados pelo menos dois Tumblr com imagens do exame. Um deles: Partiu Enem, com as imagens de provas postadas por candidatos em 2013 e nos anos anteriores. Outro, Atrasei para o Enem, publica fotos de candidatos que não conseguiram chegar a tempo para o exame.

Foi pelo Twitter que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou o tema da redação, minutos após o início da prova. E também pelo microblog, a presidenta Dilma Rousseff desejou boa prova aos candidatos e, no domingo, agradeceu: `Agradeço às mais de 600 mil pessoas que trabalharam para fazer o sucesso do #Enem2013`, disse, `E aos mais de 5 milhões de candidatos do #Enem2103. Agora vamos acompanhar as correções das provas`, acrescentou.

O Enem 2013 recebeu número recorde de inscrições, mais de 7,1 milhões. Desses, mais de 5 milhões fizeram o exame. Foram dois dias de provas. No primeiro dia, em quatro horas e 30 minutos, os candidatos responderam a 90 questões de ciências humanas e suas tecnologias e de ciências da natureza. No segundo dia, além de 180 questões de linguagens, códigos e suas tecnologias e matemática e suas tecnologias, os candidatos fizeram uma redação. O gabarito será divulgado no site do Inep na quarta-feira (30). O resultado final sairá no início de janeiro.

 

A 1ª e última escolas colocadas no Enem têm metas bem diferentes 25 de outubro de 2013

Filed under: Sem categoria — José Antonio Küller @ 2:37 pm

O Estado de São Paulo publica matéria sobre os esforços das escolas na preparação para o Enem.

A preparação das escolas que obtiveram a maior e a menor média em São Paulo no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011 – o último com dados divulgados – mostra os esforços de um lado para sair da última posição e do outro para permanecer no primeiro lugar.

Enquanto no Colégio Objetivo Integrado as aulas são em tempo integral e os alunos fazem provas similares ao Enem desde o 1.º ano do ensino médio, na Escola Estadual Aquilino Ribeiro, em Guaianases, na zona leste, os professores ainda precisam explicar a importância do exame.

No Objetivo Integrado, TVs anunciam a melhor média do País no Enem de 2011. O colégio é direcionado a alunos “olímpicos”, que concorrem em competições de conhecimento.

Os 44 alunos do 3.º ano do ensino médio farão o Enem. Eles têm entre 16 e 17 anos e se dedicam integralmente aos estudos. A mensalidade custa R$ 1.973. “Não há divisão por nota, mas os alunos que procuram ensino integral já são seres humanos diferenciados”, diz a coordenadora, Vera Antunes.

Neste ano, a escola fez quatro simulados para o exame, além de duas provas por bimestre que valem nota, nos mesmos moldes do Enem.

Já no Aquilino Ribeiro, os alunos trabalham e ainda não têm “sede pela universidade”, segundo a diretora, Maria Tereza de Almeida, para justificar a baixa adesão ao exame nacional.

São 151 alunos no último ano do ensino médio – todos no período noturno – e somente 30 devem fazer o Enem. Não houve simulado para a prova.

(Guilherme Soares Dias/ O Estado de S.Paulo)
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,1-e-ultima-colocadas-tem-metas-bem-diferentes-,1089381,0.htm

 

Prefeitura e Sindicato Rural vão promover o Programa Jovem Agricultor do Futuro 24 de outubro de 2013

Filed under: Sem categoria — José Antonio Küller @ 1:38 pm

O Programa Jovem Agricultor do Futuro foi um pedido da prefeita Nice ao presidente do Sistema FAESP – SENAR – AR/SP, Fábio Meirelles

Da Redação

Com o objetivo de contribuir para a erradicação do trabalho infantil e proporcionar aos jovens educação profissional, básica e genérica necessária para o mercado de trabalho, a Prefeitura de Jales, através das secretarias de Desenvolvimento e Promoção Social e Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Meio Ambiente, Sindicato Rural de Jales e SENAR – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural vão oferecer o Programa “Jovem Agricultor do Futuro”.

O pedido foi feito pela prefeita Eunice Mistilides Silva – Nice ao presidente do Sistema FAESP – SENAR – AR/SP, Fábio Meirelles e ao presidente do Sindicato Rural de Jales, José Candeo que compreenderam a demanda de jovens que poderiam ser incluídos no programa em Jales e atenderam a solicitação.

O Programa Jovem Agricultor do Futuro, antes chamado de Jovem Aprendiz Rural proporciona aos participantes a continuidade de estudos em níveis mais elevados de escolaridade e qualificação, além de articular as dimensões da pessoa, do profissional e do cidadão em uma perspectiva educacional com prometida com a autonomia no aprender. “Fiz questão de buscar, junto ao José Candeo, o Programa Jovem Agricultor do Futuro que contribui no ensino do “saber ser”, “saber fazer” e “saber conviver”, tão importante para a formação de uma educação profissional comprometida com o desenvolvimento sustentável da comunidade”, disse a prefeita Nice.

O Jovem Agricultor do Futuro destina-se ao desenvolvimento das competências básicas necessárias a todo tipo de trabalho no campo. Ao longo do curso, que deverá ter início em março de 2014 e duração de nove meses (600 horas), os estudantes aprendem sobre ação comunitária, oficinas sobre ética e cidadania, marketing e comercialização, promoção da saúde, comunicação oral e escrita. O programa oferece ainda técnicas de agropecuária, recuperação de áreas degradadas, manutenção de propriedade agrícola e gestão de recursos humanos.

De acordo com a prefeita Nice, a próxima etapa ficará a cargo da Secretaria de Promoção Social que fará uma seleção de possíveis alunos, beneficiando preferencialmente os de situação de vulnerabilidade social. O local para as aulas teóricas e práticas será analisado e escolhido em breve. “Já vamos iniciar as visitas aos possíveis locais que apresentam condições de receber as duas turmas que vamos montar e logo teremos tudo definido e estruturado para iniciarmos o Programa Jovem Agricultor do Futuro”, contou a secretária de Agricultura, Sandra Gigante.

Para participar é pré-requisito que os educandos tenham idade mínima de 14 anos e máxima de 17 anos e 11 meses; estejam cursando o ensino fundamental e ser filho de produtores ou trabalhadores rurais. Caberá a Prefeitura oferecer uma área experimental de 2.500 metros quadrados e os equipamentos, máquinas, insumos, instalações, animais, plantas, materiais, implementos e ferramentas necessárias às atividades. O SENAR ficará responsável pela alimentação dos alunos e fornecimento do instrutor.

A reunião realizada na manhã do dia 22 para acerto dos detalhes da instalação do Programa Jovem Agricultor do Futuro foi acompanhada pela prefeita Nice, o presidente do Sindicato Rural, José Candeo, a coordenadora do Sindicato, Lidiane, escriturários do Sindicato, Ana Ligia e Fabiano Candeo, secretária de Promoção Social, Maria José Leite – Zezé, secretária de Agricultura, Sandra Gigante e pela assistente social da secretaria de Promoção Social, Daniela Oliveira Nunes.

 

784 mil usam o Enem para obter o diploma do Ensino Médio 21 de outubro de 2013

Filed under: Sem categoria — José Antonio Küller @ 12:05 pm

JULIA CAROLINA – IG ÙLTIMO SEGUNDO – 18/10/2013 – SÃO PAULO, SP

“Parei de estudar no 2º ano do Ensino Médio, em 2011. A minha mulher, na época namorada, ficou grávida e eu passei a ter outras prioridades”, lembra Marcelo Ristam, 19 anos. Apesar da resistência que enfrentou dos tios-avós, com quem morava na época, ele saiu de casa e começou a trabalhar. Agora, decidiu que era hora de voltar a pensar nos estudos.

Neste ano, para conseguir o certificado de conclusão do Ensino Médio, Ristam vai se juntar aos mais de sete milhões de candidatos que vão prestar o Enem nos dias 26 e 27 de outubro. “O exame vai me ajudar em duas questões: conseguir o certificado e também ingressar em uma universidade. E o meu maior suporte é meu filho”, diz.

Ristam não é exceção. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), entre os candidatos ao Enem deste ano, mais de 784 mil fizeram inscrição para tirar o certificado, o que corresponde a cerca de 10% do total.

Para pedir a certificação de conclusão do Ensino Médio, de acordo com o Ministério da Educação (MEC), o candidato deve ter ao menos 18 anos até a data da primeira prova e conseguir o seguinte rendimento na avaliação: 450 pontos em cada uma das áreas de conhecimento da prova e tirar ao menos 500 pontos na redação.

A jovem Ohanna Jade do Amaral, de 19 anos, está fazendo cursinho para atingir esse porcentual de acertos e conseguir seu diploma. Ela saiu da escola em 2011, quando reprovou no 1º ano do Ensino Médio.

“Depois que os meus pais se separaram, eu mudei de colégio. Acabei tendo problemas com os outros alunos, sofri bullying e briguei muito. Então, quando repeti de ano, acabei decidindo, junto com a minha mãe, sair do colégio por um tempo”, lembra. Nessa época em que ficou sem estudar, Ohanna terminou o curso de inglês e fez um curso técnico de hotelaria e turismo em Santo André, no Grande ABC, onde mora.

Seu maior desejo, conta, é entrar na Universidade de São Paulo (USP). “Quero prestar vestibular para História. Vou tentar este ano já, mas acredito que as datas do certificado e dos vestibulares não vão bater. Então devo fazer mais um ano de cursinho”, explica.

O Enem também deve mudar a vida do torneiro mecânico Darlei Alves Bezerra, de 30 anos. Para conquistar seu objetivo, a rotina é pesada: trabalha das 7h30 às 17h, à noite vai a um cursinho pré-vestibular e, depois, corre para casa para ficar com a mulher e o filho. Pai de um bebê de oito meses, Bezerra decidiu que este era o ano para voltar à sala de aula e finalmente conquistar o certificado de conclusão de curso.

Bezerra conta que chegou a terminar o Ensino Médio em Tocantins, onde cresceu, mas veio logo em seguida para São Paulo e não conseguiu pegar o certificado de conclusão.

O coordenador do cursinho da Poli, Gilberto Alvarez, o Giba, diz que percebe com o passar dos anos o aumento de adultos que procuram pelos cursos pré-vestibular e lembra que um dos motivos é exatamente para conseguir o certificado. “Com o Enem, há novas possibilidades para essas pessoas”.

 

Comissão que debate reformulação do ensino médio promove seminário nacional 14 de outubro de 2013

Filed under: Sem categoria — José Antonio Küller @ 2:57 pm

Os subsídios coletados serão utilizados numa proposta legislativa para a reforma dos currículos e do próprio modelo do ensino médio

A comissão especial que discute a reformulação do ensino médio realiza terça e quarta-feira, no auditório Nereu Ramos, seminário nacional que dá prosseguimento aos debates com especialistas e autoridades, realizados desde maio de 2012. Nesse período, foram promovidos seminários regionais e audiências públicas, na Câmara e nos Estados. Os subsídios coletados serão utilizados numa proposta legislativa para a reforma dos currículos e do próprio modelo do ensino médio.

Terça-feira (15)
19 às 21 horas – Abertura, com o ministro da Educação, Aloízio Mercadante.

Quarta-feira (16)
9h às 18h – Painéis temáticos/convidados:

1) Currículo e diretrizes curriculares:
• a deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO moderadora);
• o presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), José Fernandes de Lima;
• a secretária de Educação de Minas Gerais e representante do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Ana Lúcia Almeida Gazzola;
• o presidente do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), Alessandro Melchior.

2) Integração do ensino médio com educação profissional:
• o relator do Plano Nacional de Educação, deputado Angelo Vanhoni (PT-PR, moderador);
• o secretário de Educação Tecnológica do Ministério da Educação, Marco Antônio de Oliveira;
• o secretário de Educação do Espírito Santo e representante do Consed, Klinger Marcos Barbosa Alves;
• a representante da Associação Nacional de Política e Administração da Educação (Anpae), Ana Paula Furtado Soares Pontes.

3) Formação de professores e gestores:
• o deputado Paulo Rubem Santiago (PDT-PE, moderador);
• um representante da Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação (Anfope);
• o secretário de Educação de Santa Catarina e representante do Consed, Eduardo Deschamps;
• a representante da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Carmen Moreira de Castro Neves.

4) Condições de oferta do ensino médio e infraestrutura:
• a deputada Fátima Bezerra (PT-RN, moderadora);
• o pesquisador do Centro de Estudo Educação e Sociedade (Cedes), Celso João Ferretti;
• a presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), Dalila Andrade de Oliveira;
• a presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Manuela Braga;
• um representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).

5) Instrumentos de avaliação utilizados pelo MEC:
• o deputado Raul Henry (PMDB-PE, moderador);
• o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luís Cláudio Costa;
• o secretário de Educação do Tocantins e representante do Consed, Danilo de Melo Souza;
• o membro do Conselho de Governança do Movimento Todos pela Educação, José Francisco Soares.

6) Seminários estaduais promovidos pela comissão:
• o deputado Alex Canziani (PTB-PR, moderador);
• o deputado Chico Lopes (PCdoB-CE);
• o deputado Francisco Praciano (PT-AM);
• o deputado Jesus Rodrigues (PT-PI);
• o deputado Izalci (PSDB-DF);
• o deputado Biffi (PT-MS).

(Agência Câmara)
http://www2.camara.gov.br/camaranoticias/noticias/EDUCACAO-E-CULTURA/454371-COMISSAO-QUE-DEBATE-REFORMULACAO-DO-ENSINO-MEDIO-PROMOVE-SEMINARIO-NACIONAL.html

 

Instituições vão receber R$ 575 milhões para execução de cursos do Pronatec 10 de outubro de 2013

Filed under: Sem categoria — José Antonio Küller @ 1:21 pm

YARA AQUINO – AGÊNCIA BRASIL – 09/10/2013 – BRASÍLIA, DF

O Ministério da Educação vai destinar R$ 575 milhões a entidades do Sistema S para a execução da Bolsa Formação, que faz parte do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). A previsão dos recursos está na Portaria n°28, publicada na edição de hoje (9) do Diário Oficial da União.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) receberá R$ 200 milhões, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), R$ 350 milhões, e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), R$ 25 milhões.

Na Bolsa Formação são oferecidos, gratuitamente, cursos técnicos para quem concluiu o ensino médio e para estudantes matriculados no ensino médio e cursos de formação inicial e continuada ou qualificação profissional. Os cursos são ofertados nas escolas públicas federais, estaduais e municipais, nas unidades de ensino do Senai, do Senac, do Senar e do Senat, em instituições privadas de ensino superior e de educação profissional técnica de nível médio.

O Pronatec foi criado pelo governo federal, em 2011, com o objetivo de ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica.

 

Pronatec completa dois anos e terá investimento de R$ 14 bilhões até o fim de 2014 7 de outubro de 2013

Filed under: Sem categoria — José Antonio Küller @ 1:10 pm

Thais Leitão – Agência Brasil – 07/10/2013 – Brasília, DF

Com a meta de matricular 8 milhões de alunos até o final de 2014, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) vai receber, até lá, investimento de R$ 14 bilhões. O programa foi criado em outubro de 2011 e mais de 4,6 milhões de alunos estão matriculados em algum curso ou já se formaram. O balanço foi feito hoje (7) pela presidenta Dilma Rousseff, durante o Café com a Presidenta, ao destacar os dois anos do Pronatec.

Ela lembrou que o Pronatec atua em três eixos: com ensino técnico para quem está cursando o ensino médio; na qualificação profissional para o jovem ou o adulto e cursos para as pessoas que estão no programa Brasil sem Miséria, de forma a contribuir para que consigam um trabalho mais bem remunerado.

`Estamos formando profissionais para encarar o mercado de trabalho que exige cada vez mais qualificação. E estamos formando pessoas que querem abrir ou ampliar o pequeno negócio. Um país só se desenvolve quando seus trabalhadores são capazes de ter um trabalho qualificado`, disse ela, ao ressaltar que quase 70% dos alunos do Pronatec são jovens até 29 anos; 60% deles são mulheres; e um terço é do Nordeste.

A presidenta destacou que todos os cursos são gratuitos e os alunos recebem os livros, o uniforme e o material para usar nas aulas práticas, além de um auxílio para alimentação e transporte. Por meio de parcerias estratégicas com o Sistema S, são oferecidos cursos no Senai, na área da indústria; no Senac, na área do comércio; no Senar, na área da agricultura e no Senat, na área do transporte. Os cursos também são ministrados pelas universidades federais, pelos institutos tecnológicos federais e pelas escolas técnicas estaduais.

Entre os técnicos, de maior duração, os mais procurados são o de mecânica, eletrônica, eletrotécnica, técnico agrícola, movimentação de cargas e técnico em segurança do trabalho. Eles totalizaram 1,5 milhão de inscrições em dois anos. Já entre os de qualificação, a procura maior é pelas aulas de operador de computador, eletricista, instalador predial, costureiro, pintor, pedreiro e mecânico. Nessa modalidade, o Pronatec contabiliza 3,1 milhões de matrículas desde outubro de 2011.

A presidenta Dilma também enfatizou que o Pronatec reserva 1 milhão de vagas para os beneficiários do Brasil sem Miséria. Até agora, mais de 750 mil pessoas do programa se inscreveram nos cursos do Pronatec. Ao todo, cerca de 3,2 mil municípios contam com os cursos técnicos e de qualificação oferecidos por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego.

 

Novos professores com velhas metodologias 4 de outubro de 2013

Filed under: Sem categoria — José Antonio Küller @ 3:51 pm

Artigo de Carlos Wagner Costa Araújo* para o Jornal da Ciência

O Brasil assim como outros países, tem como prioridade desenvolver uma educação que promova a formação de um cidadão autônomo, capaz de tomar decisões e participar ativamente da sociedade. Temos atualmente mais de 200 espaços científicos culturais, conforme catálogo da Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciência. No entanto, a maioria se concentra nas regiões sul e sudeste, que não são suficientes para os mais de cinco mil municípios brasileiros. Cada município deve criar e abrir uma “Casa da Ciência”, que pode ser um ambiente onde todos possam “Mexer em tudo”. Já temos estas experiências como, a do Espaço Ciência Viva – ECV, que leva os visitantes à exploração dos módulos interativos, que fica na cidade do Rio de Janeiro, completando 30 anos, em 2013.

As instituições, municípios e pessoas que queriam ousar, aproveitempois encontra-se aberto um edital no CNPq, que tem por objetivo selecionar propostas para apoio financeiro a espaços científico-culturais, como centros e museus de Ciência e Tecnologia, planetários, jardins zoobotânicos e instituições similares voltadas à promoção de atividades de divulgação científica. A iniciativa demonstra que mais brasileiros terão a oportunidade de “Mexer em tudo”, que de forma muito direta, já avisa o que o visitante precisa fazer e talvez o que professores e alunos possam fazer nas escolas. Os jovens que visitam os espaços científicos e culturais pelo Brasil, transitam por muitas formas de interaçãocom os objetos, através de mediadores ou não.

Os espaços não formais e as escolas precisam considerar as experiências que os alunos constroem nas esquinas, ruas, casas e quintais. Será que precisamos de instituições arbitrárias, autoritárias, impositivas e sem reflexão? Uma visita aos laboratórios das IFES, aos museus e centros de ciência de forma autoritária e sem interação, pode ser trágico e sem prazer educacional. Os educadores devem permitir que as cabeças sejam abertas a este mundo, sem repressão. Tais ambientes interativos não caminham em conjunto com organizações burocráticas, autoritárias e impositivas.

Mudar! É preciso tempo, criatividade e ter vontade individual, coletiva e política. A liberdade é filha da teimosia e daqueles que acreditam que vale a pena lutar e brigar por um mundo melhor. O controle poda a liberdade. Será que a liberdade é uma ficção? A educação pressupõe compromisso coma transformação do olhar e a inversão na forma de ver o mundo. A ciência, as ideias e o que escrevemos não devem ser verdades absolutas. Questionem as verdades e a forma autoritária. Sejam livres como o vento. As experiências do contato com a realidade, a cultura, os interesses são formas de tentar entender o mundo através do método real que é o conhecimento.

Então: “MEXAM EM TUDO”, ” É PROIBIDO NÃO TOCAR”, “AQUI É PARA BULIR”.

*Carlos Wagner Costa Araújo é presidente da Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciência e professor na Universidade Federal do Vale do São Francisco

 

 
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