Germinal – Educação e Trabalho

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Primeira estadual ocupa apenas a 125ª Posição entre as escolas públicas do Enem 29 de novembro de 2013

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Ocimara Balmant e Maria Fernanda Ziegler – iG Último Segundo – 28/11/2013 – São Paulo, SP

O ranking das escolas públicas do Enem 2012 mostra a disparidade de notas que há dentro do sistema. Apesar de a primeira pública – o Colégio de Aplicação de Viçosa (MG) – aparecer em 3º lugar na classificação geral de escolas, ela representa muito pouco do universo dos estudantes do ensino médio público: os 5% que estudam em instituições federais ou nos colégios técnicos estaduais.

A grande maioria dos estudantes da rede pública, cerca de 95%, estuda nas escolas estaduais regulares, e essas estão muito longe do topo da lista. A primeira colocada do Enem 2012 – a EE Dom Aquino Correa, localizada em Amambai, no interior do Mato Grosso do Sul – ocupa apenas a 125ª posição entre as públicas, atrás de 124 federais ou técnicas estaduais, que selecionam seus alunos com vestibulinhos.

Se for levado em consideração o ranking geral, com os colégios particulares incluídos, a melhor escola estadual regular cai para 1.774 entre as 11.240 mapeadas pelo exame. A segunda colocada, a EE Gomes Carneiro, de Porto Alegre, ocupa apenas a 248ª posição entre as públicas e a 2.112ª na classificação geral.

Para a diretora da ONG Todos Pela Educação, Priscila Cruz, o entendimento desse cenário vai além do simples rendimento em português e matemática. “Sempre que a gente ranqueia, está classificando também a realidade socioeconômica. As escolas federais e técnicas congregam estudantes de família com menos vulnerabilidade e, além disso, fazem processo seletivo, o que já garante a escolha dos melhores”, diz Priscila.

“Soma-se a isso a melhor estrutura física, o maior custo alunos e os professores mais capacitados e é fácil ver como tudo converge para que liderem o ranking”, conclui.

Mudar essa situação, diz a especialista, implica em repensar a estrutura de financiamento. “Enquanto não houver uma política de dar mais para quem tem menos, isso não vai mudar. É preciso mudar a divisão dos recursos públicos e proporcionar apoio técnico e pedagógico. Não tem milagre.”

Primeira estadual está em prédio emprestado

A primeira escola estadual no ranking do Enem, a EE Aquino Correa, de Amambaí (MS), ainda não tem prédio próprio. A escola de 59 anos já teve que mudar várias vezes de endereço e hoje está situado em um prédio emprestado pela Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS). “Acreditamos que o prédio novo fique pronto só no ano que vem”, conta a diretora da unidade, Vilma Oliveira da Cruz.

Tanto a escola que dirige, como a segunda colocada no ranking das estaduais regulares seguem estratégias parecidas com as usadas por escolas privadas: turno estendido e trabalho conjunto entre alunos, pais e professores.

Para conseguir a média de 578,63 a Aquino Correa tem uma turma só de 3.º ano do ensino médio e foi a primeira do Estado a ampliar a carga horária das aulas e trabalhar o sexto tempo.

“Acredito que o resultado tenha relação com o interesse dos nossos alunos, a participação dos pais e o trabalho de professores e coordenadores”, diz Vilma. No ano passado, a escola foi a primeira do Estado no Ideb, com nota 7,5, meta prevista apenas para 2021. Como não há prova para selecionar os alunos que vão entrar na escola, é comum haver fila para a matrícula.

Na segunda colocada entre as estaduais regulares, a Gomes Carneiro, de Porto Alegre (RS), os alunos têm além do turno regular, eles têm um dia de aula no contraturno e, em um dia da semana, aula noturna. Para Cristiane Vianna, vice-diretora da escola, o bom desempenho no Enem se deve exatamente à expansão do horário de aula desde 2002.

A escola também tem uma forma de avaliar diferente. No lugar de notas, a avaliação é feita a partir de objetivos alcançados e cabe ao professor fazer um parecer descritivo para mensurar o conhecimento de cada aluno, destacando se cada objetivo foi alcançado ou não. “Uma nota 5; 5,5; 5,7 ou 8 não diz nada. Aqui uma prova tem 5 objetivos, por exemplo, e o professor vai ver se o aluno atingiu os objetivos, ou atingiu parcialmente ou não”, diz Cristiane.

 

Cinco escolas públicas com melhor desempenho no Enem são escolas técnicas 27 de novembro de 2013

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Mariana Tokarnia – Agência Brasil – 26/11/2013 – Brasília, DF

As cinco escolas públicas estaduais com melhor desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012 estão em São Paulo, segundo planilha divulgada hoje (26) pelo Ministério da Educação (MEC). Todas são escolas técnicas, ou seja, o estudante recebe formação específica em determinada área durante o ensino médio.

A Escola Técnica Estadual de São Paulo lidera o ranking das estaduais, com uma média de 664,45, em uma escala que vai até 1.000. Em seguida, o Colégio Técnico de Campinas, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com uma média de 660,09. Em terceiro lugar, o Colégio Técnico Industrial Professor Isaac Portal Roldan, com 645,59, e, em quarto, o Colégio Técnico Industrial de Guaratinguetá Professor Carlos Augusto Patrício Amorim, com 637,23, ambos da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Em quinto, a Escola Técnica Estadual Getúlio Vargas, com 630,53.

Para a elaboração da planilha, o MEC considerou 11,2 mil escolas, todas com mais de 50% de participação no exame. Para elaborar o ranking, a Agência Brasil considerou as médias nas quatro competências do exame: linguagens e códigos, matemática, ciências humanas, ciências da natureza, que seguem o mesmo critério de correção. A nota na redação não foi incluída no cálculo.

Com base na seleção, é nas escolas estaduais que está a maioria dos concluintes que participaram do Enem, 65,53% dos estudantes. As escolas da rede representa, 52,55% dos centros de ensino participantes.

No ranking geral, no entanto, as cinco primeiras escolas estaduais ocupam os 53º, 66º, 132º, 208º e 293º lugares. No topo do ranking geral estão as escolas privadas. Os mineiros Colégio Bernoulli, com uma média de 722,15 pontos e o Colégio Elite Vale do Aço, com uma média 720,88, aparecem em primeiro e segundo lugar. Em terceiro, o Colégio de São Bento, no Rio de Janeiro, com 712,79.

Em relação à redação, o Colégio São Bento aparece em primeiro lugar, com 810,53 pontos na média, seguido pelo Colégio Cruzeiro, Unidade Centro, também no Rio de Janeiro, com 798,35. Em terceiro, o Colégio Helyos, na Bahia, com 792,9 pontos. Os três são da rede privada. Entre as públicas estaduais, os melhores desempenhos na redação são da Escola Técnica Estadual de São Paulo, com 695,14 pontos, seguida pelo paulista Colégio Técnico de Lorena, com uma média de 693,6 e pelo Colégio Técnico Industrial Professor Isaac Portal Roldan, com 680,78.

No ranking geral da redação, as estaduais ocupam posições inferiores às do ranking geral das provas objetivas. Estão nas 206ª, 221ª e 324ª posições.

Segundo o MEC, a intenção da divulgação é que as escolas possam identificar os pontos frágeis no aprendizado e com isso fazer uma revisão pedagógica. Desde ontem (25), as escolas e os candidatos que fizeram as provas em 2012 podem consultar no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) um mapa detalhado do desempenho no Enem.

 

 

Pacto para fortalecimento do ensino médio irá custar R$ 1 bilhão, diz MEC 25 de novembro de 2013

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Edgard Matsuki
Do UOL, em Brasília
25/11/2013 17h07

Com o objetivo de fortalecer o ensino médio no Brasil e melhorar os indicadores educacionais, o MEC (Ministério da Educação) lançou nesta segunda-feira (25), o Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio. Segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o MEC irá gastar R$ 1 bilhão com o programa até o final de 2014.

A portaria que institui o Pacto foi divulgada no Diário Oficial da União de hoje.

De acordo com Mercadante, 495.697 professores cadastrados no Censo do Ensino Médio no Brasil irão receber tablets e treinamento para melhorar a qualidade do ensino. O MEC espera que os professores tenham, no mínimo, três horas semanais para participar de cursos de formação continuada. Os professores vão receber uma bolsa de R$ 200 para participar dos cursos.

O material será disponibilizado no tablet e foi montado por 40 universidades do país. “Há uma cadeia de formação que começa nas universidades, passa por monitores formados em cursos nestas universidades e chega até os professores”, diz o ministro.

Mercadante aponta que o pacto visa promover a valorização do professor na rede pública estadual do ensino médio e abrir o debate para uma reflexão sobre o currículo das escolas: “Esperamos abrir espaços para deixar o conteúdo de forma mais multidisciplinar”, diz.

A primeira parte do cronograma do programa se iniciou no dia 31 de outubro com a adesão de 40 universidades públicas. Em janeiro, 27 seminários estaduais vão formar os monitores para repassar o conteúdo aos professores nas escolas. A partir de março, os professores vão passar a ter os cursos.
Os cursos terão seis campos temáticos: sujeitos do ensino médio, ensino médio, currículo, organização e gestão do trabalho pedagógico, avaliação e áreas de conhecimento e integração curricular.

No primeiro momento, a maior prioridade é melhorar as notas em matemática, português e ciências.

 

Mais de 7 milhões de alunos concluem hoje avaliação da educação 22 de novembro de 2013

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DA REDAÇÃO – TERRA EDUCAÇÃO – 21/11/2013 – SÃO PAULO, SP

Termina nesta quinta-feira a aplicação das provas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Desde 11 de novembro, cerca de 7,6 milhões de estudantes do ensino fundamental e médio de todas as unidades da Federação participam das avaliações.

Sob a responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, o Saeb é composto por três aferições externas em larga escala. A Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb) e a Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc), também conhecida como Prova Brasil, são realizadas a cada dois anos. Já a Avaliação Nacional de Alfabetização (Ana), aplicada pela primeira vez, será realizada anualmente. Os resultados oferecem subsídios para formulação, reformulação e monitoramento das políticas públicas de educação básica.

Nas três provas são avaliados conhecimentos nas áreas de português e matemática. Este ano, também ocorre a aplicação, em caráter experimental, a uma amostra de 84,7 mil estudantes, de provas de ciências para validar as matrizes da área no Saeb. Do total de alunos que participam, 56,7 mil estão em turmas do nono ano do ensino fundamental e fazem o exame como parte da Prova Brasil. Outros 28 mil estão no terceiro ano do ensino médio e fazem a prova como parte da Aneb.

Na Aneb e na Prova Brasil, estudantes, professores, diretores e aplicadores respondem a questionários contextuais, que servem como instrumento de coleta de informações sobre aspectos da vida escolar, do nível socioeconômico e cultural, formação profissional, práticas pedagógicas e formas de gestão, dentre outros. Na Ana, os questionários contextuais são respondidos apenas por professores e gestores

 

Ensino técnico profissionalizante aposta nos cursos de curta duração 21 de novembro de 2013

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DANIELA ROCHA – O ESTADO DE SÃO PAULO – 21/11/2013 – SÃO PAULO, SP

No Brasil, os setores industrial, de comércio, de serviços e de agronegócios enfrentam sérios problemas de falta de mão de obra qualificada. No entanto, a maioria das vagas de emprego abertas exige bagagens de conhecimento que podem ser adquiridas rapidamente e sem custos para os estudantes.

Nos últimos anos, a oferta de cursos profissionais tem aumentado no País. O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec) do governo federal, instituído em 2011, está adicionando vagas gratuitas tanto nos cursos de formação inicial e continuada quanto no ensino técnico de nível médio. `Se antes havia reclamações sobre a falta de disponibilidade, hoje, esse não é o problema`, enfatiza Márcio Guerra, gerente de Estudos e Prospectiva do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

Atualmente, o grande desafio é atrair os jovens. De acordo com especialistas, é preciso quebrar o paradigma do modelo educacional brasileiro ainda muito focado em levar os alunos às universidades, o que causa distorções. Dos 24 milhões de jovens brasileiros entre 18 e 24 anos, menos de 15% chegam às universidades, segundo o Censo de Educação Superior do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep). Isso significa que apenas 3,4 milhões partem para a graduação e 20 milhões precisam buscar outros caminhos.

O problema maior é que 8,7 milhões de jovens não trabalham nem estudam. No País, a taxa de desemprego entre os jovens supera 12%, muito maior do que a média do mercado (5,4%). `Buscamos atrair esses jovens ao ensino profissional. Eles são a chave para esse processo e, hoje, correm o risco de caírem na criminalidade ou se perderem`, ressalta Guerra.

`É preciso que os jovens percebam o leque de oportunidades e empregabilidade que os cursos técnicos proporcionam no País`, acrescenta Anna Beatriz Waehneldt, diretora de Educação Profissional do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac Nacional).

Caminho curto ao emprego. No setor industrial, a maior demanda é por profissionais que tenham passado por cursos de qualificação de 160 a 400 horas. A maioria dos cursos oferecidos pelo Senai tem curta duração. Apenas 15% são cursos técnicos com um ano e meio de duração ou cerca de 600 horas. `A educação profissional é o caminho mais curto para ingressar no mercado de trabalho. Possibilita a entrada, a obtenção de renda, para que futuramente, se pense em uma trajetória de formação que caminhe ao ensino superior`, comenta Guerra. Segundo ele, o salário médio de um técnico na indústria é de R$ 2,7 mil, acima da média de R$ 2,1 mil dos setores não industriais.

O número de vagas do Senai avança em ritmo acelerado. Passaram de 2 milhões em 2011 para 3,5 milhões este ano. A maioria delas é gratuita. O Senai é responsável por 50% das matrículas no Pronatec. A meta da entidade para 2014 é chegar a 4 milhões de vagas.

No Senac, do universo de 2,2 milhões de vagas este ano, quase 70% são dos cursos de formação inicial e continuada (curta duração). Para os cursos técnicos de nível médio, foram oferecidas 216 mil vagas. O restante é relativo ao ensino superior e aos cursos de aprendizagem voltado aos alunos com contrato de trabalho especial fazendo curso no Senac.]

Do total de cursos de formação inicial continuada e cursos técnicos de nível médio, 50% são de vagas dentro do Programa Senac de Gratuidade (PSG) e do Pronatec. Em 2013, 550 mil vagas foram pactuadas para atendimento ao Pronatec. Para o próximo ano, serão 800 mil. Segundo a diretora de Educação Profissional do Senac, com o advento do Pronatec, o quadro de estudantes é bastante heterogêneo. `Mas notamos que 40% das matrículas está na faixa de 18 a 24 anos, com predominância de mulheres`, comenta.

Segundo Anna Beatriz, os setores de comércio, serviços e turismo vão precisar cada vez mais de mão de obra qualificada impulsionados pelos grandes eventos esportivos no Brasil em 2014 e 2016.

No campo. O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) também se concentra nos cursos de curta duração. O objetivo é capacitar em 40 a 80 horas, ou seja, com rapidez, grande contingente para o mercado de trabalho. A maior demanda é nas áreas de Operação e Manutenção de Máquinas Agrícolas, Ordenha Higiênica de Leite e Inseminação de Animais na Pecuária. Essa demanda vai permanecer nessas áreas por muito tempo. As pessoas que fazem o curso de ordenha higiênica, por exemplo, têm alta empregabilidade. O Senar oferece 170 modalidades totalmente gratuitas e forma um milhão de pessoas por ano

 

Mercadante diz que ensino técnico é prioridade imediata 20 de novembro de 2013

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BEATRIZ BULLA, DAYANNE SOUSA, GABRIELA LARA E LUIS LIMA – O ESTADO DE SÃO PAULO – 19/11/2013 – SÃO PAULO, SP

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, reiterou nesta terça-feira, 19, ao deixar o Fórum Estadão Brasil Competitivo sobre educação, em São Paulo, que a prioridade imediata do governo na área é o ensino técnico profissionalizante. `Mesmo tendo expandido em mais de 160% as vagas (no ensino médio), para 2,5 milhões de estudantes não há vaga. A opção é ensino técnico profissionalizante`, comentou.

Ele reforçou que a presidente Dilma Rousseff tem a percepção da importância da educação para aumentar a competitividade no País. `O mundo está em recessão, está reduzindo custo e reduzindo especialmente custo do trabalho. Nós estamos em pleno emprego, estamos com uma das menores taxas de desemprego do mundo, estamos aumentando salário real e isso só é sustentável se estudarmos para o trabalho`, disse o ministro, que classificou a importância da formação técnica como uma questão estratégica.

`O gargalo imediato que temos é a formação técnica profissionalizante.` `Como a Europa está desempregando e reduzindo salário, e boa parte do mundo, e o Brasil está empregando e aumentando o salário real, estamos perdendo competitividade pelo custo do trabalho`, disse o ministro.

Para `amenizar o problema`, o governo reduziu os impostos sobre a folha de pagamentos. `Nós queremos continuar empregando e aumentando salário para distribuir a renda. Por isso a educação é o melhor caminho para aumentar a produtividade`, completou Mercadante.

Segundo ele, inovar e produzir de forma mais eficiente é `fundamental` para o Brasil poder disputar `nesse quadro de crise e concorrência internacional`. `Se tem algum destaque imediato para a economia é o Pronatec`, defendeu.

 

O Enem e o ensino médio brasileiro 18 de novembro de 2013

Filed under: Sem categoria — José Antonio Küller @ 1:54 pm

LUIZ CLÁUDIO COSTA – FOLHA DE SÃO PAULO – 15/11/2013 – SÃO PAULO, SP

Desde a sua criação, em 1998, até o ano de 2008, com o objetivo de avaliar as competências e habilidades desenvolvidas ao longo da escolaridade básica, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) vem sendo utilizado por diversas instituições universitárias como instrumento de seleção de seus estudantes. Em 2004, quando o ministério da Educação (MEC) instituiu o Programa Universidade para Todos (ProUni) e vinculou a concessão de bolsas com base nos resultados do Enem, o exame teve mais de 2,4 milhões de participantes. No entanto, foi a partir de 2009 que o Enem foi reestruturado e tornou-se uma das principais vias de acesso às instituições públicas do país.

A modificação realizada no Enem trouxe desafios logísticos que vêm sendo enfrentados ao longo dos anos, por meio de um diálogo nacional, buscando as experiências das instituições de ensino superior brasileiras para elaboração de itens, concepção pedagógica da prova, e aplicação de exames. Da mesma forma, o intercâmbio com países que têm experiências de longo prazo em aplicações semelhantes ao Enem, como o Scholastic Assessment Test (SAT) norte-americano, mostra que os desafios logísticos que existem e continuarão existindo vêm sendo superados. Aliás, exames como o próprio SAT, o Baccalauréat, na França, e o Gao kao, na China, que são aplicados há muito mais tempo que o Enem, ainda enfrentam problemas logísticos.

Outro importante desafio que ocorreu com a mudança do Enem foi o de ampliar diálogo com as escolas de ensino médio. Para tal, foram elaboradas, em 2009, novas matrizes de referência com o objetivo de ampliar e evidenciar os objetos de conhecimento avaliados. As matrizes, com base em quatro áreas do conhecimento, foram validadas por um comitê composto por representantes da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), do Fórum Brasileiro de Pró-Reitores de Graduação (ForGRAD) e do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). Na ocasião, o Consed assim expressou: `o novo Enem, no formato proposto pelo MEC, é importante instrumento de reestruturação do Ensino Médio.

Os resultados do Enem hoje vêm sendo empregados para diversas finalidades, dentre elas, o acesso a programas de governo, como o Ciência sem Fronteiras e diversos outros para ingresso no ensino superior e técnico profissionalizante. Essas ações conferem ao exame cada vez mais relevância social por seu caráter democrático e inclusivo. Mais importante ainda é que os resultados do Enem permitem ao participante uma autoavaliação e fornecem informações fundamentais para a formulação de indicadores de qualidade da educação brasileira, além de propiciar a pais, professores, dirigentes das instituições escolares e gestores subsídios para ações e intervenções pedagógicas em favor da melhoria do ensino médio. Ou seja, juntamente com outros dados, seus resultados contribuem para processos de reflexão pedagógica, aprimoramento do ensino, orientação curricular, planejamento da vida escolar e formulação de políticas educacionais.

O Inep continua trabalhando e dialogando com a sociedade, academia, escolas e gestores. O objetivo é que o Enem seja aprimorado ainda mais como um importante instrumento de avaliação educacional que, a partir da aferição de habilidades e competências e da promoção de práticas e valores cidadãos, enseje o investimento na busca e desenvolvimento das potencialidades de cada estudante e na construção de processos de ensino-aprendizagem de qualidade, sem qualquer componente ideológico nos temas e questões abordadas no exame.

Dessa forma, com o Enem, o país dispõe de importante instrumento para a avaliação do ensino médio e para a democratização do acesso ao ensino superior que, em sua última edição, teve mais de cinco milhões de participantes.

LUIZ CLÁUDIO COSTA, 55, é presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)

 

Faetec prorroga prazo de inscrição para cursos técnicos 14 de novembro de 2013

Filed under: Sem categoria — José Antonio Küller @ 11:03 am

A Fundação também disponibiliza vagas em qualificações na Escola de Teatro Martins Pena

A Faetec (Fundação de Apoio à Escola Técnica), vinculada à Secretaria de Ciência e Tecnologia, prorrogou até sexta-feira o prazo das inscrições para 9.620 vagas de Educação Infantil e ensinos Fundamental, Técnico de Nível Médio e Superior, incluindo Licenciatura e Tecnólogo. As oportunidades são para ingresso no próximo ano. As inscrições podem ser feitas pelo sitewww.faetec.rj.gov.br e as provas acontecem no dia 8 de dezembro.

Com foco para atender à crescente demanda por mão de obra especializada, o objetivo é formar profissionais preparados para o mercado de trabalho. Do total de vagas oferecidas, 7.640 são destinadas aos cursos técnicos, para atender setores estratégicos da economia fluminense. Hospedagem, Telecomunicações, Construção Naval e Segurança do Trabalho são algumas das opções disponíveis na rede.

A Fundação também disponibiliza vagas em qualificações na Escola de Teatro Martins Pena e no Curso Normal de Nível Médio. Ainda na formação Técnica, são oferecidas oportunidades para Enfermagem do Trabalho e Saúde da Família.
Oportunidades para jovens e adultos

Para a Educação Infantil são 348 vagas. No Ensino Fundamental, 905. Para o Ensino Superior, há 632 oportunidades para Licenciatura em Pedagogia e cursos de tecnólogos. Há ainda chances de ingressar no Proeja (Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica de Jovens e Adultos).

Nas provas para os cursos, serão aplicadas questões de disciplinas como Língua Portuguesa, Matemática, Conhecimentos Específicos e Redação.

 

Trilha Jovem seleciona educadores 13 de novembro de 2013

Filed under: Sem categoria — José Antonio Küller @ 2:29 pm

trilha_jovem 2

Trilha Jovem é um programa que objetiva desenvolver competências básicas para o desempenho profissional no Setor de Turismo. Foi originalmente concebido pela Germinal Consultoria para o Instituto de Hospitalidade de Salvador (Bahia). A Germinal atuou na fase de difusão do projeto, elaborando todos os manuais para os docentes do Trilha. Com apoio do Ministério do Turismo e do BID (entre outros), o projeto foi implantado em 10 importantes destinos turísticos do Brasil, entre eles Foz do Iguaçu.

 

Oficina de Metodologia de Desenvolvimento de Competências na PUCPR 9 de novembro de 2013

Filed under: Metodologia de desenvolvimento de competências — José Antonio Küller @ 2:30 pm

A imagem a seguir é um convite do Centro de Excelência Pedagógica da PUC do Paraná. Foi dirigido aos professores do campus de Curitiba para participarem de uma Oficina de Metodologia de Desenvolvimento de Competências, que foi conduzida pela Germinal Consultoria. A Oficina foi realizada no dia O7/11/2013. Estiveram presentes 36 professores de vários cursos da PUCPR, especialmente os da área de Ciências Agrárias.

Puc Paraná oficina

 

 
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