Germinal – Educação e Trabalho

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Instituto Polo Iguassu abre processo seletivo para o Projeto Trilha Jovem 10 de maio de 2014

Filed under: Projeto Trilha Jovem — José Antonio Küller @ 1:24 pm
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Já está aberto o processo seletivo para os adolescentes participarem do Projeto Trilha Jovem Iguassu. As inscrições podem ser feitas através do site http://www.trilhajovem.com.br/inscricao.

O projeto Trilha Jovem Iguassu – Turismo e Inclusão Social prepara jovens para ingressar, permanecer e crescer no mercado de trabalho no setor de turismo.

O Polo Iguassu foi executor do Projeto Trilha Jovem Iguassu – Turismo e Inclusão Social nos anos de 2006 a 2009, sendo eleito nacionalmente como o melhor destino. Foram selecionados ao todo cerca de 600 jovens, e cerca de 50% deste total conquistaram a inserção profissional. Em 2012 o projeto foi retomado, selecionou 90 jovens e inseriu no mercado de trabalho 65% deles.

O projeto conta com o apoio do Parque Tecnológico Itaipu – PTI e Itaipu Binacional e está em sua 6ª edição.

Está previsto 120 vagas para a turma de 2014 com inicio da formação a partir de julho e término previsto para Novembro de 2014. Nas áreas de hospedagem, turismo e atendimento e alimentos e bebidas.

São 500 horas de aulas teóricas e vivência prática. As aulas são gratuitas, diárias e ministradas no contra-turno escolar. Com duração de 5 meses seguidos por uma vivência profissional/estágio obrigatória de 80 horas.

As aulas irão ocorrer no Instituto Polo Iguassu que fica no Parque Tecnológico Itaipu-PTI.

Será fornecido:
Vale transporte para deslocamento
Uniforme
Lanche

Para participar:
Ter idade entre 16 e 24 anos;
Estar cursando ou ter cursado Ensino Médio na Rede Pública;
Renda familiar comprovada de até 2 salários mínimos;
Perfil para o turismo;
Disposição e disponibilidade para frequência no projeto.

Etapas da seleção:

Pré-inscrição;
Palestra de Esclarecimento e Inscrição;
Dinâmicas de grupo;
Entrevista individual;
Convocação dos selecionados.

Palestra de esclarecimento:
LOCAL: Hotel Golden Tulip Internacional Foz
Rua Almirante Barroso, 2006, Centro
DATA: 17/05/2014
HORÁRI: 14h

IMPORTANTE: é necessário trazer cópia do:
RG
CPF
Comprovante de endereço
Declaração de matrícula ou histórico escolar do ensino médio

 

Dinâmica com o poema Apresentação 2 de setembro de 2010

 

A dinâmica postada a seguir foi criada para um curso desenhado pela Geminal Consultoria para os consultores responsáveis pelo desenvolvimento continuado dos Docentes do Senac de São Paulo. O cuso foi desenhado e implementado no primeiro semestre de 2009.

 

Sala obscurecida, se possível. Música suave de Fundo: Claire de la Lune (Debussy), com a Orquestra de Philadelphia. Com o Datashow ou transparência projeta-se o poema Apresentação.

Apresentação

 Aqui está minha vida – esta areia tão clara

com desenhos de andar dedicados ao vento.

 

Aqui está minha voz – esta concha vazia.

sombra de som curtindo o seu próprio lamento.

 

Aqui está minha dor – este coral quebrado,

sobrevivendo ao seu patético momento.

 

Aqui está minha herança – este mar solitário,

que de um lado era amor e, do outro, esquecimento.

 

MEIRELES, Cecília. Poesia Completa, vol. I, Retrato Natural. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2001. pg. 606.

 

Abrindo a sessão, o coordenador solicita que um voluntário leia o poema.  Terminada a leitura, o coordenador apresenta uma versão preparada do poema, onde o texto de muitas linhas foi retirado.

Apresentação (texto a ser completado)

 

Aqui está minha vida –

 

Aqui está a minha voz –

 

Aqui está minha dor –

 

Aqui está minha herança –

 

 

O coordenador faz uma pequena introdução para a seguinte proposta: cada participante deve complementar as frases em branco, criando a sua própria versão do poema (como música de fundo / Magnificat / Monteverdi).

 

Depois de concluir a redação, cada participante diz o seu nome e lê a sua versão do poema.

 

O coordenador orienta a criação de um poema coletivo. Para tanto, ele solicita que os participantes fechem os olhos e informa que ele iniciará a criação do poema coletivo, dizendo o início da primeira estrofe:

 

Aqui está minha vida. A partir daí, os aprticipantes vão lendo as frases de seu poema em uma ordem ditada pela intuição e pela emoção.

 

Ao fim, o coordenador recomeça: aqui está a minha voz. Cada participante, ao sentir que chegou o seu momento, abre os olhos e lê o segmento correspondente do seu poema.

 

Na sequência, as falas do coordenador: Aqui está a minha dor e Aqui está minha herança, abrem as leituras das demais estrofes dos poemas dos participantes.

 

Ao final, silêncio e, se merecidos, os aplausos.

 

O coordenador também se apresenta e apresenta brevemente o programa, distribuindo uma cópia para cada participante.

 

CAPACITAÇÃO DE EMPREGADAS DOMÉSTICAS (I) 22 de julho de 2009

 

O programa de Formação e Desenvolvimento da Empregada Doméstica foi desenvolvido pela Germinal para o SENAC de São Paulo, há cerca de 10 anos atrás. Na época de sua implementação, o Programa foi objeto de inúmeras reportagens da grande mídia, que estamos procurando recuperar. Por ora, apresentamos a estrutura curricular do Programa.

 

I. APRESENTAÇÃO

Cas de Dr. Paul Gachet em Auvres-Sur-Oise - Cézanne

Cézanne - Casa de Dr. Paul Gachet en Auvres-Sur-Oise

“Em suma, a casa natal gravou em nós a hierarquia das diversas funções do habitar. Somos o diagrama das funções de habitar aquela casa; e todas as outras não passam de variações de um tema fundamental. A palavra hábito está demasiado desgastada para exprimir essa ligação apaixonada entre o nosso corpo que não esquece e a casa inolvidável” (Bachelard, Gaston, A poética do espaço, São Paulo, Martins Fontes, 1989, p.33).

 

É grande o número de pessoas empregadas em ocupações domésticas. O Sindicato dos Trabalhadores em Serviços Domésticos estimava, em 1999, ser de 500.000 profissionais a base da categoria. A quase totalidade dessas pessoas profissionalizaram-se na prática, tendo como professores os próprios patrões ou outros empregados domésticos. A origem primeira e a base desse saber é, quase sempre, a própria casa do agora profissional. Nela, por observação e prática direta, habilidades como arrumar, limpar, lavar e passar foram sendo construídas desde a infância.

 

Determinadas circunstâncias problematizam hoje tal processo de formação. A ampliação das diferenças de renda, refletidas nas residências do empregado e do empregador, dificultam a transferência dos conhecimentos adquiridos no cotidiano para a situação profissional. A crescente profissionalização das mulheres das classes média e alta, por outro lado, afasta do cenário da casa a presença do mestre antes de plantão. A demanda pelo profissional já treinado aumenta. A qualificação é um requisito cada vez mais exigido para o primeiro emprego e, portanto, um diferencial para aquele que o procura. Para os já empregados, um acréscimo de qualificação enseja o emprego em residências de pessoas de melhor poder aquisitivo e incrementos salariais significativos.

 

a) Natureza (Peculiaridade) da ocupação e da formação

Os serviços domésticos tem um diferencial em relação a outras atividades profissionais: uma superposição de espaços. O espaço do exercício profissional do trabalhador doméstico coincide com o espaço de moradia de seu(s) empregador(es) e rebate sobre a moradia do trabalhador, muitas vezes negando-a.

 

Existe uma separação e uma crescente diferença entre habitar a minha casa (e cuidar dela) e habitar a casa do patrão (e os cuidados dela). Lá não se vive como aqui. Aqui não se mora como lá. Tais diferenças são técnicas em um primeiro plano. Diferentes equipamentos, produtos e processos são utilizados nos trabalhos cotidianos de conservação, limpeza e arrumação, por exemplo. A base conceitual e científica das técnicas, equipamentos e procedimentos utilizados no trabalho funda um segundo plano de diferenças.

 

Leo Birk, ao constatar, em sua pesquisa preliminar ao Programa Senac-SP em Ocupações Domésticas, que as causas da maioria das demissões do empregado doméstico vinculam-se às dimensões profissionais relacionadas à ética e às relações humanas no trabalho, identifica outros planos de diferenças. Se somos o diagrama das funções de habitar a casa natal (Bachelar), algo mais profundo que o hábito mapeia o meu estar na moradia e a minha visão do uso do espaço residencial. Entranhadas no ser, as funções de morar fazem parte da identidade. No espaço profissional do trabalhador doméstico, as diferenças entre a sua perspectiva de morar e as da família residente refletem as diferenças de ser. Como decorrência, as diferenças das casas de origem e as das funções de habitar refletem-se em conflitos nas relações travadas no espaço profissional.

 

Tais planos derivam de um fundo mais abrangente de crescentes diferenças sociais, econômicas e culturais que precisam ser percebidas, analisadas e trabalhadas em um programa de formação. Assim, a tarefa fundamental de um programa de formação de empregados domésticos é, só ao primeiro e superficial olhar, a desconstrução e reconstrução daquilo que Bachelard chamou de “funções do habitar”. Vistos os múltiplos planos de diferenças e a relação funções de morar/identidade a perspectiva de desconstrução/reconstrução das funções de morar, como central no programa de formação, é limitada. É necessário um outro foco educacional.

 

b) Foco Educacional

Chagall, Grey House, 1917A partir da abordagem vivencial dos conflitos e contradições decorrentes da convivência com dois universos similares e paradoxalmente diferentes e das suas “funções do habitar”, o programa buscará, no seu todo, possibilitar a construção do papel profissional do empregado doméstico por ele mesmo. Essa busca deverá resultar não apenas no desenho do papel profissional a partir das expectativas externas de exercício do papel, mas sobretudo na capacidade individual consciente de nele situar-se, interagir e crescer.

 

Da construção pessoal do papel, decorrerá a capacidade de agir com iniciativa, autonomia e profissionalismo, conhecendo o universo de trabalho e distinguindo-o do próprio universo residencial, identificando as diferenças, as origens dessas diferenças, as implicações nas relações pessoais, profissionais e de trabalho delas decorrentes, as próprias capacidades e limites e atuar da forma mais construtiva possível em cada situação, para si mesmo e para os outros, incluindo a perspectiva de ampliação do exercício da cidadania no trabalho e fora dele.

 

Na dinâmica conflituosa do dia-a-dia, o desempenho autônomo e a contínua construção do papel profissional envolve o caminho do autodesenvolvimento e da superação de obstáculos, de diferentes formas. Requer a capacidade de estabelecer relações respeitando e transcendendo as diferenças. Implica na adesão pessoal a um código de ética refletido no comportamento profissional. E, ainda, na busca da transparência na comunicação necessária à prevenção de conflitos. O resultado geral buscado será, além do contínuo crescimento pessoal e profissional, a melhoria da qualidade de vida para todos, nos dois ambientes.

 

No desenvolvimento do Programa, buscar a construção do papel profissional e seu desempenho autônomo significa adotar uma linha educacional/metodológica orientada para o desenvolvimento de competências humanas e profissionais básicas, tais como: autonomia no pensar e no fazer; expressão individual de idéias e valores: compreensão da realidade imediata e mediata; autoconhecimento; aprender a aprender; organizar e planejar o trabalho; avaliar e crescer com os erros e acertos; etc. Essas competências básicas serão trabalhadas não apenas no núcleo central, mas também em todas as estações de trabalho e servirão de base sobre a qual as habilidades específicas para o exercício profissional serão construídas.

 

c) Âmbito do programa

O programa Formação e Desenvolvimento do Empregado Doméstico dirige-se ao profissional polivalente, aquele que executa tarefas diversificadas, especialmente as de limpar e arrumar, cozinhar e servir, lavar e passar. O programa não pretende esgotar toda a gama de ocupações da área, que são especializadas em muitos casos e que atendem a parcelas específicas de mercado. A intenção é buscar a multifuncionalidade baseada na faixa das atividades mais requisitadas e nos atributos do profissional comumente procurados. Para a especialização; como por exemplo as de cozinheira, babá ou copeira; cabem programas ou módulos de aprendizagem específicos que poderão ser desenvolvidos posteriormente.

 

house-drawings in - derekmccreaO Programa de Formação do Empregado Doméstico, no entanto, será dimensionado de forma a proporcionar ao participante o embasamento necessário para que ele continue o seu aprendizado na prática e se especialize trabalhando, desenvolvendo estratégias para o aproveitamento das oportunidades concretas de aprender fazendo em seu cotidiano profissional.

 

 

II. OBJETIVOS GERAIS

 

1) Oferecer ao mercado de demanda por trabalho doméstico profissionais preparados para assumir satisfatoriamente seu papel profissional, tanto do ponto de vista do empregador quanto do próprio profissional, considerando os âmbitos técnico, ético e das relações humanas no trabalho.

 

2) Oferecer, ao profissional da área formado na prática e ao candidato ao primeiro emprego, um Programa de Formação que lhes proporcione a construção de seu papel profissional e social e os capacite a desempenhá-lo da melhor forma possível, buscando bem estar e qualidade de vida para si e para as pessoas que o cercam no ambiente profissional, familiar e social.

 

3) Oportunizar, ao longo de todo o programa, a construção, pelos participantes, de um código de ética , de comportamento profissional e de relações de trabalho dos trabalhadores domésticos, a partir de seus valores, vivências e conhecimentos e da legislação vigente.

 

4) Desvendar a realidade de mercado de trabalho da profissão econfrontá-la com as expectativas dos participantes de forma que possam ajustá-las às suas possibilidades de realização, atualizando perspectivas e evitando possível frustração.

 

5) Proporcionar, através da metodologia e atividades programadas, oexercício de habilidades básicas para a comunicação, incluindo: leitura, escrita, saber ouvir e expressão corporal e oral.

 

 

III. ORGANIZAÇÃO DO PROGRAMA

 

Consideramos para a organização do programa, dois aspectos fundamentais:

 

a) A necessidade de um eixo essencial norteador de todo o programa, enfocado na construção do papel, na ética e comportamento profissional, nas relações humanas e relações de trabalho, no exercício da cidadania. Esse eixo será constituído por um núcleo central entremediado por estações de trabalho para o desenvolvimento de habilidades específicas.

 

b) A opção de formar num primeiro momento o empregado doméstico polivalente; aquele que é o único responsável pela realização de todos os serviços domésticos. Além de ser este o profissional mais procurado no mercado, a formação multifuncional possibilita a posterior especialização, seja na prática ou através de curso complementar. Consideramos, para o desenvolvimento do profissional polivalente, três estações de trabalho: Limpeza e Arrumação de Casas, Cozinhar e Servir, Lavar e Passar.

 

 

Modalidade

Carga horária prevista 

 

 

a) Núcleo Central 

60 horas

 

 

b) Estações de Trabalho

 

    b1. Limpeza e Arrumação de Casas

30 horas

    b3. Lavar e Passar

20 horas

    b2. Cozinhar e Servir

50 horas

CARGA HORÁRIA TOTAL: 

160 HORAS 

 

Formação de Formadores 8 de abril de 2009

  

1. PRESENTACIÓN

Este Plan fue elaborado para servir como guía referencial y material de apoyo al coordinador (facilitador, mediador, instructor) del Curso de Formación de Formadores, que es uno de los componentes del proyecto denominado “Sistema de Certificación de Competencias Laborales en el Sector Turismo”, que se encuentra llevando adelante la Federación Nacional de Cámaras Provinciales de Turismo (FENACAPTUR) con el apoyo del Banco Interamericano de Desarrollo (BID). El curso procura formar profesionales capaces de operar con las normas que se diseñen para el efecto dentro del Sistema de Certificación.

 

La formación de los formadores estimula y prepara para la utilización (en acciones educativas) las Normas Nacionales, las Orientaciones de Aprendizaje y el Proceso de Evaluación y Certificación de las ocupaciones desarrolladas por el Programa de Certificación.

 

El curso está destinado tanto a los formadores en el local de trabajo (en las empresas) como en el medio educacional (en las universidades o institutos técnicos o tecnológicos) del Ecuador y es compatible con las normas nacionales definidas en el Sistema de Certificación, así como con las orientaciones de aprendizaje de cada una de las ocupaciones desarrolladas.

 

 

O texto anterior é o capítulo de apresentação de um Plano de Curso para a formação de formadores para o Sistema de Certificação de Competências Profissionais no Setor de Turismo, do Equador. O plano foi desenvolvido com o apoio da Germinal Consultoria, que também assessorou a elaboração das Orientações de Aprendizagem para praticamente todas as principais ocupaçõe ligadas aos setores de Alimentos e Bebidas, Hospedagem e Operações Turísticas.

 

A íntegra do Plano de Formação de Formadores  pode ser conhecida acessando o seguinte  link: http://www.scribd.com/doc/13721771/PLAN-DE-CURSO-DE-FORMACION-DE-FORMADORES-Quito

 

Trilha Jovem encerra atividades em grande estilo 20 de fevereiro de 2009

 

O blog do Maurício Araya publicou em 18/02/2009, a seguinte notícia:

 

 

São Luís – Foi encerrado na noite de ontem (17), em uma grande cerimônia, o projeto Trilha Jovem,  executado pela Faculdade São Luís em parceria com o Instituto de Hospitalidade. O projeto capacitou 173 jovens de 16 a 24 anos para atuar no desenvolvimento do Turismo.

 

Leia o que já foi publicado

 

Durante a manhã, empresários puderam observar o desempenho, competências e habilidades dos jovens participantes do projeto. À noite, a emoção contagiou pais e familiares, que comemoraram junto aos alunos a conquista de mais uma etapa concluída.

 

O evento contou com a participação do secretário de Turismo de São Luís, Liviomar Macatrão; da coordenadora pedagógica nacional do projeto Trilha Jovem, professora Gleide Macedo; do assessor de Planejamento e Execução da Faculdade São Luís, professor Reis Rocha; e do diretor geral da Faculdade São Luís, Geraldo Siqueira.

 

“O Trilha Jovem é um projeto de extrema importância para o jovem de São Luís se engajar no campo turístico. E a Secretaria de Turismo tende a oferecer trabalho a esses egressos capacitados pelo programa”, ressaltou o secretário de Turismo do município, Liviomar Macatrão.

 

“A Faculdade São Luís fica satisfeita em ter contribuído para o desenvolvimento dos alunos, e, principalmente, em poder vê-los colocando em prática os ensinamentos vistos em sala de aula durante os últimos cinco meses”, declarou o diretor geral da Faculdade São Luís, Geraldo Siqueira.

 

O Trilha Jovem conta com o apoio do Ministério do Turismo, Instituto Ibi, Counterpart International, com recursos da Agência Norte-Americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID), e do programa Entra21, uma iniciativa da Fundação Internacional da Juventude (IYF) e do Fumin – Fundo Multilateral de Investimentos, administrado pelo BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento.

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O Projeto Trilha Jovem nasceu de uma proposta curricular desenvolvida, em 2001, pela Germinal Consultoria para o Instituto de Hospitalidade (IH), de Salvador, na Bahia.

 

Essa primeira versão foi alterada pelo IH nas primeiras implementações, em 2004. Depois, em 2006, a versão original e a inicialmente implementada foram fundidas na versão atual, que ganhou dimensão nacional. A Germinal contribuiu nesse trabalho.

 

A partir da crítica, sistematização, reformulação e ampliação dos planos de aula utilizados nas primeiras implementações, a Germinal criou também as Referências para a Ação Docente (Eixos I, II e III), que são manuais que apresentam sugestão, passo a passo, de desenvolvimento de todas as unidades curriculares do Projeto. As Referências para a Ação Docente facilitam e são fundamentais na manutenção da qualidade  da expansão nacional do Projeto.

 

 

 

Capacitação de Multiplicadores: Sessão de Aprendizagem 1 2 de setembro de 2008

 

A Sessão de Aprendizagem, apresentada a seguir, faz parte de um Curso de Capacitação de Multiplicadores desenvolvido pela Germinal para o Instituto de Hospitalidade (Salvador, Bahia). O Curso objetiva formar educadores capazes de operar com o Programa de Certificação da Qualidade Profissional e disseminá-lo. O Programa de Certificação é mantido pelo Sistema Brasileiro de Certificação da Qualidade Profissional para o Setor de Turismo, através do Instituto da Hospitalidade (BA). Foi desenvolvido para avaliar, desenvolver e certificar a competência prática de pessoas no trabalho. Visa melhorar a qualidade dos serviços e aumentar a competitividade do setor. Está fundado em uma perspectiva de desenvolvimento sustentável do turismo.

Para saber mais sobre o Curso de Multiplicadores, clique aqui.

 

I. Quadro-Síntese

                      

              Sessão 1: Capacitação e Certificação Profissional no Setor de Turismo 

      

Competências

Atividades

Tempo

 

Expressar-se oralmente.

 Ouvir e compreender a mensagem.

 Comunicar idéias e/ou mensagens por escrito.

 Trocar experiências e aprender com a experiência do outro.

 Trabalhar em grupo.

 Identificar necessidades dos participantes, através de linguagem não verbal.

 

 Atividade1: Apresentação e Integração dos Participantes

 

110 m

Primeiro Desafio: Memorização dos Nomes e negociação das expectativas

Coreografia: formação de subgrupos para criação e apresentação de coreografia simbolizando as expectativas quanto ao desenvolvimento do curso. Fundo Musical: Bolero de Ravel

 

 25 m

Painel: comentários em torno da experiência do trabalho de criação em grupo, da expressividade do gesto; da linguagem não verbal na interação instrutor/participantes.

 

15 m

Aquecimento: Audição da Música Aquarela Brasileira.

10 m

Mapa da Origem: Apresentação das pessoas.

35 m

Jogo dos nomes

15 m

Apresentação do programa e negociação de expectativas

15 min

COFFEE BREAK

15 m

 

 

 

Valorizar o papel da Certificação Profissional na atualidade.

 

Atividade 2: Capacitação Profissional no Setor de Turismo: Papel da Certificação

 

110 m

1º Desafio: Identificar os fatores impulsionadores do Desenvolvimento Profissional

Aquecimento: Audição da Música João e Maria;

 

5 m

Trabalho individual: Caminho do Desenvolvimento Profissional;

10 m

Trabalho em grupo: Fatores Impulsionadores do Desenvolvimento Profissional;

20 m

 

Painel: Apresentação dos trabalhos;

20 m

2º Desafio: Explicitar o Papel da Certificação no Desenvolvimento Profissional:

Construção Coletiva de Painel: O papel da Certificação Profissional;

 

 30 m

 

Debate sobre o painel construído e esclarecimentos.

25 m

Acompanhar e avaliar continuamente os processos de capacitação.

 Avaliação da Sessão (Reação)

Nomes e a Palavra que Fica.

 5 m

 

Atividade I: Apresentação e integração dos participantes

Levantamento de expectativas

Alfredo Volpi
Alfredo Volpi

O coordenador dá as boas vindas aos participantes deixando que ocupem seus lugares livremente. Apresenta-se rapidamente. Quando todos estiverem acomodados, e na hora marcada para o início da sessão, anuncia que o curso terá inicio com um trabalho em grupo. Promove a formação de quatro subgrupos, contando 1,2,3,4. A seguir solicita que todas as pessoas que receberam o mesmo número se reúnam, em pé, num determinado canto da sala, para a realização de um trabalho coletivo.

Ao som do Bolero de Ravel, cada grupo deverá criar uma coreografia (movimentos sincronizados de todos os participantes do grupo) simbolizando: (1) como os seus integrantes estão chegando, (2) como esperam que o curso seja desenvolvido e (3) como desejam sair dele. Após a criação, os grupos ensaiam e prepararam uma apresentação da coreografia para os demais participantes.

Um primeiro grupo apresenta a sua seqüência de movimentos (palmas). Logo após a apresentação, todos os participantes, incluindo os integrantes desse primeiro grupo, repetem a mesma coreografia (palmas). Seguindo a mesma dinâmica, os demais grupos fazem suas apresentações.

Após as apresentações, sentados em semicírculo, estimulados pelo coordenador, os participantes discutem: as semelhanças e diferenças das expectativas comunicadas através das apresentações; a experiência de criação grupal; a superação de obstáculos ou resistências; a integração das pessoas em torno do desafio, as formas de solução do problema; o uso da expressão não verbal na comunicação e, por fim, a expressividade e beleza plástica das apresentações.

 

Aquecimento: Audição de Música

flickr.com/photos/anareis

O coordenador distribui uma cópia da letra de Aquarela Brasileira para cada um dos presentes. Estando todos atentos, dá início à execução da música.

 

Texto de apoio 1: Aquarela Brasileira  (Silas de Oliveira)

Vejam esta maravilha de cenário

É um episódio relicário

Que o artista num sonho genial

Escolheu para esse carnaval

E o asfalto como passarela

Será a tela do Brasil em forma de Aquarela

Passeando pelas cercanias do Amazonas

Descobri vastos seringais

Do Pará, a Ilha de Marajó

E a velha cabana do Timbó

Passeando ainda um pouco mais

Deparei com lindos coqueirais

Estava no Ceará, terra de Irapoã

De Iracema e Tupã

Fiquei radiante de alegria

Quando cheguei na Bahia

Bahia de Castro Alves

Do acarajé

Das noites de magia

Do candomblé

Depois de atravessar as matas do Ipu

Assisti em Pernambuco

A festa do frevo e do maracatu

Brasília tem o seu destaque

Na arte na beleza e arquitetura

Feitiço de garoa pela serra

São Paulo engrandece a nossa terra

No Leste, por todo Centro-oeste

Tudo é belo e tem lindo matiz

O Rio do samba e batucadas

Os malandros e mulatas

De requebros febriis

Brasil,

Estas nossas verdes matas

Cachoeiras e cascatas

De colorido sutil

E esse lindo céu azul de anil

Emolduram a aquarela do meu Brasil

 

Se for possível, o coordenador projeta um clipe da música, com o Data-show.

 

 Mapa da Origem. Apresentação das Pessoas.

picasa - galeria de Rich Navi

picasa - galeria de Rich Navi

Ao final da audição da música e da projeção de fotos, o coordenador desenha no chão do ambiente de aprendizagem um mapa imaginário do Brasil ou do Estado em que o curso está acontecendo. Propõe que todos fiquem em pé e se localizem no mapa imaginário de acordo com seu local de nascimento. 

Em pé, distribuídos de acordo com o local de nascimento, após ligeira preparação, os participantes apresentam-se e apresentam o seu local de sua origem, ambos tratados como destinos turísticos.

Os itens de apresentação podem ser:

  • Como é o seu nome?
  • Onde você nasceu?
  • Por que vale a pena conhecer você?
  • Por que vale a pena conhecer o local onde você nasceu?

Antes da apresentação, o coordenador aguarda um momento para que todos organizem mentalmente a própria fala. A fala deve ser clara, concisa e estimulante para os ouvintes.

Um voluntário inicia a rodada de apresentação. O próprio coordenador poderá iniciar a apresentação, sempre que quiser imprimir um “tom” específico à atividade (torná-la emocionante ou descontraída e bem-humorada, por exemplos).

 

 

Observação:

Mesmo que os participantes já se conheçam, a atividade de apresentação deve ser realizada. A atividade proporcionará novas formas de conhecimento mútuo e integração.

 

 

A ação termina após a apresentação de todos os presentes na sala. Após a última apresentação, o instrutor propõe a realização do Jogo dos Nomes.

 

 

Jogo dos Nomes

 

Procedimentos

1. O coordenador solicita que todos os presentes formem um círculo em pé na sala.

 

2. Saca uma bolinha de borracha (tipo tênis) e joga a um participante. Ao jogar a bola, diz o nome do participante e sua origem. Exemplo: você é o Antônio de Belém do Pará.

 

3. O receptor da bola deve jogá-la a outro participante. Ao fazê-lo, diz o nome e a origem desse participante.

 

4. A bola deverá ser arremessada a todos os participantes. Quem recebe a bola, deve arremessá-la para alguém que ainda não participou do jogo.

 

5. Quando todos tiverem jogado, pelo menos cinco voluntários deverão dizer o nome e a cidade de origem de todos os participantes. 

 

6. Se os participantes tiverem dificuldade para se lembrar dos nomes e/ou dos locais de origem, o jogo poderá prolongar-se até que todos saibam o nome de todos.

 

 

Observação: O Jogo dos Nomes poderá ser feito com algumas variações, dependendo da turma. Se os participantes já se conhecerem, eles deverão acertar também o local de origem. Caso contrário, a exigência poderá ser apenas relativa à memorização dos nomes.

 

 

 

Negociação de expectativas

 

A seguir o coordenador promove um negociação visando ajustar as expectativas dos aprticiapntes á propost ado curso

1.  O coordenador comenta o programa e a metodologia do curso, distribuindo o programa da semana como texto de apoio e apresentando transparência.

2. Confronta-os com as expectativas expressas pelas coreografias e pelos comentários posteriores.

3. Negocia possíveis discrepâncias entre expectativas e proposta.

4. Aproveita para combinar possíveis regras facilitadoras do trabalho coletivo (os horários, o uso de celulares, etc.).

 

 

Texto de apoio 2: Programa do Curso

 

Sessão 1: Capacitação Profissional no Setor de Turismo

 Sessão 2: Capacitação e Certificação Profissional para o Setor de Turismo.

 Sessão 3: Diagnóstico da Qualidade Profissional.

 

Sessão 4: Iniciando o Planejamento da Constituição e Desenvolvimento de Competências.

 

Sessão 5: Planejamento da Constituição e Desenvolvimento de Competências (PDCT).

 

Sessão 6: Planejamento de Sessões Grupais e do Treinamento no Posto de Trabalho.

 

Sessã 7: Mediação de Sessões Formais.

 

Sessão 8: Mediação da Aprendizagem e Melhoria da Qualidade.

 

Sessão 9: Mediação e Avaliação do Treinamento no Posto de Trabalho.

 

Sessão 10: Estratégias de difusão do Programa de Certificação.

 

 

 

 

 

Atividade 2: Capacitação Profissional no Setor de Turismo – o papel da certificação 

 

 Quando os participantes retornam do intervalo encontram projetado texto de apoio a seguir reproduzido.

 

Texto de apoio 3: Nostalgia

 

Houve um tempo em que havia um andar de cima e um porão. Houve um tempo em que o som de um amolador entorpecia a tarde. Havia uma moringa na janela refrescando a água. Sempre, a qualquer momento, alguém dormia, nas desencontradas horas da família. Na tarde estorricante do verão uma cachorra chamada Teteca levantava a cabeça de vez em quando, num piso de cimento embaixo da mangueira, na única sombra do quintal ensolarado, e dava para o alto três lancinantes latidos de protesto. Acho que para Deus. Acho que havia Deus.

 

Millor Fernandes (O Estado de São Paulo, 19 de dezembro de 1999,  Caderno 2,  p. D20.)

 

 

Pintura de Marc Chagall

O coordenador convida a todos para ouvirem a música “João e Maria” de Chico Buarque de Holanda e Sivuca. Distribui uma cópia da letra da música para cada participante e dá início à execução.

 

 

               

 Texto Apoio 4: João e Maria

 

Agora eu era o herói

E o meu cavalo só falava inglês

A noiva do cowboy

Era você

Além das outras três

Eu enfrentava os batalhões

Os alemães e seus canhões

Guardava o meu bodoque

E ensaiava um rock

Para as matinês

Agora eu era o rei

Era o bedel e era também juiz

E pela minha lei

A gente era obrigada a ser feliz

E você era a princesa

Que eu fiz coroar

E era tão linda de se admirar

Que andava nua pelo meu país.

Não, não fuja não

Finja que agora eu era o seu brinquedo

Eu era o seu pião

O seu bicho preferido

Sim, me dê a mão

A gente agora já não tinha medo

No tempo da maldade

Acho que a gente nem tinha nascido

Agora era fatal

Que o faz-de-conta terminasse assim

Pra lá deste quintal

Era uma noite que não tem mais fim

Pois você sumiu no mundo

Sem me avisar

E agora eu era um louco a perguntar

O que é que a vida vai fazer de mim

 

Alternativamente, o coordenador pode projetar um clipe da música.

 

 

 

 

Observação:

O texto Nostalgia e a música João e Maria têm o objetivo de “aquecer”, ou preparar o clima, para a reminiscência.

 

 

O instrutor solicita que todos permaneçam concentrados para a realização de um trabalho individual.

 

Trabalho Individual: Caminho do Desenvolvimento Profissional

meucalicesagrado.blogspot
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Tendo como fundo musical Adios Noninho (Astor Piazolla), de olhos fechados, orientados pelo coordenador, cada participante deverá recordar-se de como foi a sua trajetória profissional, desde o primeiro dia de trabalho até o momento presente.Como iniciou na profissão; como se capacitou; os cursos que fez (ou deixou de fazer); lugares onde trabalhou; dificuldades que enfrentou; pessoas que contribuíram para o seu desenvolvimento profissional e porque; experiências marcantes e fundamentais para seu crescimento profissional (se houver); iniciativas pessoais que contribuíram para o próprio desenvolvimento…

 

Após a viagem imaginária ao passado, em uma folha de papel sulfite, cada participante deverá representar o seu caminho profissional através de uma linha, ou gráfico ou desenho de caminho, registrando cada fato importante do início até os dias de hoje. Ao concluir o desenho, atrás da folha, completar a seguinte frase: “A coisa mais importante que aconteceu em minha vida profissional foi…”

 

Após 10 a 15 minutos, o coordenador solicita que os mesmos grupos do trabalho da coreografia se reúnam para continuar a atividade em grupo. A instrução de trabalho é transmitida a cada grupo assim formado.

 

 

 Orientação para Trabalho em Grupo

 
Fatores Impulsionadores do Desenvolvimento Profissional

 

Objetivo do trabalho: apontar, a partir da experiência de vida das pessoas do grupo, os principais fatores impulsionadores do desenvolvimento profissional.

 

1. Os grupos iniciam seus trabalhos com a apresentação individual dos Caminhos do Desenvolvimento Profissional construídos no momento anterior. Enquanto um participante apresenta o seu Caminho, os demais ouvem atenciosamente, sem nada perguntar, apenas anotando os pontos da fala onde identificam os fatores mais importantes para impulsionar o desenvolvimento profissional daquela pessoa. Depois do relato, cada um lê a frase que complementou no verso da folha.

 

2. Ao final da apresentação de todos os trabalhos individuais, e baseado nesses trabalhos e nas anotações feitas por cada um, o grupo discute e responde, por escrito, a questão a seguir para apresentá-la aos demais grupos: Quais foram os fatores considerados pelas pessoas do grupo, e presentes nos trabalhos individuais, como os mais importantes para a capacitação e desenvolvimento profissional?

 

3. Com pincel atômico, cada fator deve ser registrado em uma tarjeta.

 

 

 
Atenção – Tarjetas

 

A tarjeta é um cartão retangular e colorido, com gramatura variando de 80 a 120, na medida padrão de 11 por 22 cm. É utilizada para visualização da contribuição individual e para organizar as conclusões de processos participativos de discussão. Para facilitar a visualização com o uso de tarjetas, é importante observar algumas regras:

·            Escreva com pincel atômico (azul ou preto);

·            Só registre uma conclusão por tarjeta;

·            Escreva em letra de forma, maiúscula;

·            Não use mais do que três linhas;

·            Garanta que o texto possa ser visto a distância:

·            Use cores diferentes para assuntos diferentes.

 

 

 

O coordenador acompanha os trabalhos à distância e, no momento em que os grupos forem trabalhar com as tarjetas, chama a atenção para a orientação sobre as regras de utilização, contida na Orientação de Trabalho em Grupo 1(TG.1)

 

Painel

A árvore na montanha, ateliersandramartinelli.blogspot.com

A árvore na montanha, ateliersandramartinelli.blogspot.com

As tarjetas contendo as conclusões são colocadas no centro da sala.  Sem falar, os participantes organizam as conclusões, eliminado as repetitivas e classificando as demais. O trabalho só estará completo no momento em que não houver mais nenhuma proposta de intervenção. Após a classificação, as conclusões são coladas em uma parede da sala.

 

 

 

Os participantes comentam rapidamente a atividade, apresentando as razões para suas intervenções e modificações na organização das tarjetas. O coordenador reforça a percepção do grupo sobre as diversidades das formas de aprender e sobre a capacidade humana de aprender por toda a vida. Aborda o conceito de Educação Continuada como forma de capacitar-se e atualizar-se permanentemente a novas exigências (melhoria da qualidade profissional atendendo as demandas de melhoria contínua da qualidade de serviços). Associa os fatores considerados pelo grupo como importantes para impulsionar o desenvolvimento a teorias sobre a aprendizagem de adultos.

Sempre referenciado no painel construído pelos participantes, o coordenador chama a atenção, ainda, para os seguintes pontos:

 

 

1. As diferentes formas de aquisição de competências que nem sempre acontecem através de cursos ou programas formais de treinamento. E, nesses casos, a certificação profissional reconhece as competências, independentemente de como foram constituídas, atestando que trabalhador atende ao padrão de desempenho requerido pelo mercado (e reconhecido oficialmente).

 

2. As características da aprendizagem de adultos, impulsionada sempre pela necessidade, pelo desafio e por interesses concretos e mais imediatos. Daí a importância da referência à situação existencial, do estímulo à auto-superação e da solução criativa e autônoma de problemas, por exemplo, para o desenvolvimento da aprendizagem e constituição de competências.

 

 

 

 

Observação: Se houver condições técnicas, o painel sobre fatores impulsionadores do desenvolvimento deverá ser impresso e copiado para todos os participantes.

 

 

 

Logo a seguir, o coordenador pergunta se todos leram o material sobre certificação encaminhado anteriormente. No caso de turmas heterogêneas, em relação à leitura, a participação dos que não leram deve ser permitida.

 

Construção coletiva de painel

 
O papel da Certificação Profissional

 

 

1. O coordenador distribui uma tarjeta de cartolina de uma dada cor e um pincel atômico para cada um dos participantes. Explica que a atividade deverá ser desenvolvida sem troca de informações entre os participantes. Afixa no alto da parede uma tarjeta maior com o seguinte enunciado:

 

A Certificação Profissional é importante para os trabalhadores porque

 

2. Solicita que cada participante complemente o texto em sua tarjeta e afixe com fita adesiva no lugar reservado, logo abaixo do enunciado.

 

3. Com a ajuda dos participantes, o coordenador elimina os enunciados repetitivos e organiza as conclusões.

 

4. O coordenador distribui outra tarjeta, de cor diferente das anteriores, e fixa na parede, ao lado do anterior, um outro enunciado:

 

 

A Certificação Profissional é importante para os clientes porque…

 

5. Repete-se o procedimento adotado em relação ao enunciado anterior: resposta dos participantes, respostas fixadas na parede abaixo do enunciado, seleção e organização das respostas.

 

6. A seqüência de procedimentos expressa nos itens anteriores é repetida para mais três enunciados:

 

A Certificação Profissional é importante para as empresas porque…

 

A Certificação Profissional é importante para o Setor de Turismo porque…

 

A Certificação Profissional é importante para os educadores porque…

 

7. Por fim, um mural contendo as respostas para os quatro enunciados terá sido organizado.

 

 

Debate sobre o painel construído e esclarecimentos

 Ao final, o coordenador aponta e elimina possíveis conclusões equivocadas e acrescenta informações importantes, sempre que necessário.  Esclarece dúvidas sobre a função da certificação profissional, lembrando a importância da educação continuada para a atualização de competências. O coordenador pode aproveitar o momento para sistematizar informações sobre certificação.

 

Avaliação da sessão

Antes de concluir a sessão, o coordenador solicita, para avaliar o período, que cada um diga uma palavra. Ao final, ele próprio diz a sua palavra sobre como transcorreram os trabalhos, tendo em vista os objetivos propostos.

 

 

 

Organização dos Serviços de Alimentos e Bebidas 31 de agosto de 2008

 

Esta é uma amostra do trabalho desenvolvido para o Projeto Trilha Jovem. O Projeto Trilha Jovem é uma inicitiva de capacitação para o turismo de jovens oriundos de famílias de baixa renda. A primeira versão do Projeto derivou de uma proposta curricular desenvolvida, em 2001, pela Germinal Consultoria para o Instituto de Hospitalidade (IH), de Salvador, na Bahia. Essa primeira versão foi alterada pelo IH nas primeiras implementações. Depois, a versão original e a inicialmente implementada foram fundidas na versão atual. A Germinal também contribuiu nesse trabalho. Por fim, a partir da crítica, sistematização, reformulação e ampliação dos planos de aula utilizados nas primeiras implementações, a Germinal criou as Referências para a Ação Docente, que são manuais que apresentam sugestão, passo a passo, de desenvolvimento de todas as unidades curriculares do Projeto Trilha Jovem, que hoje já está implementado em 10 destinos turísticos do Brasil.

 

O texto a seguir é a referência para a ação docente no desenvolvimento de uma das Sessões de Aprendizagem da oficina de Organização dos Serviços de Alimentos e Bebidas (OAB), do Eixo II, do Projeto Trilha Jovem. O excerto foi retirado das Referências para a Ação Docente, desenvolvidas pela Germinal e publicadas pelo Instituto de Hospitalidade. O texto não foi originalmente editado da forma como é apresentado aqui. Para mais informações sobre o Trilha Jovem, clique aqui

 

organização dos serviços de alimentos e bebidas (OAB)

Aula 2/5

Competências

Situação de Aprendizagem

Recursos

Tempo

Agir de acordo com a missão, visão, valores e serviços de diferentes prestadoras de serviços de alimentos e bebidas e participar dessas definições estratégicas, quando solicitado.

Situar-se e agir de acordo com a posição ocupada na estrutura organizacional de diferentes prestadoras de serviços de alimentos e bebidas.

Identificar e descrever os processos básicos de trabalho de diferentes prestadoras de serviços de alimentos e bebidas e os papéis desempenhados na execução deles.

Identificar necessidades de diferentes clientes de processos de A&B, relacionando-os com postos de trabalho.

Definir metas para satisfazer diferentes públicos.

1. Aquecendo.

Log Book.

30’

2. Planejando a pesquisa na Internet.

Relação de prestadoras de serviços de alimentos e bebidas e de sites.

15’

3. Pesquisando na Internet.

Laboratório de Informática.

60’

INTERVALO

15’

4. Apresentando os resultados da pesquisa.

Tarjetas e papel metro.

60’

5. Planejando a pesquisa em campo.

Cadernetas de campo.

60’

         

 

Objetivos

1. Discutir o papel e a importância das prestadoras de serviços de alimentos e bebidas no fluxo do turismo.

2. Discutir a responsabilidade dos estabelecimentos de alimentação na promoção do desenvolvimento sustentável.

3. Propor o estudo de estabelecimentos de alimentação, tendo em vista caracterizá-los enquanto organizações de prestação de serviços.

4. Promover a observação das diferenças entre os serviços oferecidos por distintas prestadoras de serviços de alimentos e bebidas.

5. Incentivar a investigação da visão estratégica, da estrutura organizacional, da orientação para o cliente (política de qualidade), dos processos de trabalho e de iniciativas de promoção do turismo sustentável que possam existir nas prestadoras de serviços de alimentos e bebidas.

6. Descrever e situar o papel dos profissionais de A&B dentro da organização e dos processos de trabalho das prestadoras de serviços de alimentos e bebidas.

7.Promover a identificação dos clientes (internos e externos) dos setores de sala, bar e cozinha e de suas necessidades.

 

 Descrição das situações de aprendizagem

1. Aquecendo

Log Book

Com o grupo sentado em semicírculo, inicie a aula com a sua leitura do Log Book. Ao fim, escolha o redator do dia (No caso da classe de Hospedagem, apenas a leitura do Log Book).

Passe-lhe o livro, dando a mesma orientação de redação que a feita em relação ao Diário de Bordo, no Eixo I.  Ou seja, para redigir o Log Book, o responsável pelo registro deverá anotar os acontecimentos relevantes do dia em sua caderneta de campo. Após a aula do dia e antes da aula seguinte, o redator deverá organizar suas anotações e transcrevê-las para o Log Book. Só constarão do Log Book os acontecimentos cujo registro é de interesse de todo o grupo.  

No início de cada aula será reservado um tempo para a leitura do Log Book. A leitura será feita pelo próprio redator. Após a leitura, este redator terá cumprido a sua missão. Deverá, então, escolher o redator do dia de trabalho que se inicia e entregar-lhe o Log Book.

 

Dinâmica de ativação

ineedstimulation.blogspot.com

ineedstimulation.blogspot.com

 Informe que você vai iniciar a aula com um jogo: o Jogo do Abraço. Os jovens, em pé, devem organizar dois círculos concêntricos, de forma que cada participante do círculo interior fique frente a frente e cara a cara com um outro do círculo exterior (Se o número de participantes for impar, peça que um jovem faça-lhe companhia na coordenação).

Como em um jogo de par ou impar, a partir da mão direita fechada e estendida, os membros de cada dupla mostram simultaneamente 1, 2 ou 3 dedos. Em cada dupla, se ambos mostrarem um dedo, a dupla dá um aperto de mão. Se ambos mostrarem dois dedos, um toque nos ombros será o prêmio da coincidência. Se ambos mostrarem três dedos, segue-se um abraço. Se não houver coincidência de números de dedos esticados, nada acontece.

 

Terminada a primeira rodada, os membros do círculo interior movem-se para a direita até postarem-se na frente do próximo integrante do círculo exterior. O jogo recomeça. Promova tantas rodadas quantas forem necessárias para o jogo terminar em um festival de abraço.

Observação: Em geral, os grupos logo percebem que, cada um mostrando sempre três dedos, as duplas são premiadas com o abraço. Assim, a cada rodada, o número de abraços tende a aumentar.       

      

 2. Planejando a pesquisa na internet

 
 
 

 

blogrexona

Faça a composição de quatro novos grupos, com cada grupo contando com participantes de todos os grupos que foram formados na aula anterior, em painel Integrado.

Observação: No caso da classe de HPD, podem ser utilizados os grupos que funcionaram na oficina de Organização dos Serviços de Hospedagem (OHP).

Para isso, você pode fazer um sorteio ou atribuir números de 1 a quatro aos integrantes dos grupos originais, formando outros grupos com os que receberam o mesmo número.  Atribua, a cada grupo resultante, a responsabilidade pela pesquisa no site de uma das prestadoras de serviços de alimentos e bebidas.

Antes de dar início à pesquisa, elabore um roteiro com a participação de todos e a partir dos conceitos discutidos na aula anterior. Ao final da discussão, verifique se o roteiro envolve as seguintes ações:

 

·  a caracterização e a análise do papel daquela prestadora de serviços de alimentos e bebidas no fluxo turístico como um todo (cadeia produtiva) e na promoção do desenvolvimento sustentável do turismo. Essa caracterização e análise devem possibilitar discussões posteriores com o objetivo de articular o que foi aprendido no Eixo I com a aprendizagem prevista para Eixo II;

·  estabelecer as diferenças entre os vários tipos de prestadores de serviços de alimentos e bebidas;

·  obter a informação sobre a missão, visão e valores da prestadora de serviços de alimentos e bebidas, ou inferir essas perspectivas estratégicas a partir de outras informações veiculadas pelo site;

·  relacionar os principais serviços prestados pelo estabelecimento pesquisado pelo grupo;

·  conhecer ou inferir a política de qualidade da prestadora de serviços de alimentos e bebidas, envolvendo as formas de identificação das necessidades dos clientes e os princípios de qualidade expressos ou implícitos;

·  localizar ou desenhar a estrutura organizacional, identificando como o trabalho está organizado e dividido entre todos os que trabalham na prestadora de serviços de alimentos e bebidas;

·  identificar os principais  processos empresariais existentes;

·  definir o papel de cada profissional, especialmente do cozinheiro ou lancheiro e do garçom, barman ou atendente de lanchonete;

·  identificar os clientes (internos e externos) dos profissionais e suas prováveis necessidades e expectativas. 

 

 

Observação: todo o trabalho posterior decorrerá da pesquisa orientada pela indicação das prestadoras de serviços de alimentos e bebidas e pelo roteiro elaborado. As aulas posteriores também dependem da adequação do roteiro e da pesquisa decorrente. Na seleção das prestadoras de serviços de alimentos e bebidas a serem pesquisadas (virtual e presencialmente), é importante verificar se apresentam, no site, informações sobre a maioria dos itens do roteiro de pesquisa. Se não apresentarem todos os itens, o segundo e o terceiro item (missão e serviços prestados) são considerados os mais importantes.

 

 

3. Pesquisando na Internet

Convide o grupo para ir ao Laboratório de Informática. Oriente a pesquisa na Internet, segundo o roteiro elaborado na atividade anterior. Os grupos se subdividem em duplas que depois de coletarem as informações disponíveis, se reúnem para trocar e sistematizar o conjunto de informações, preparando uma apresentação dos resultados. As informações são transferidas para tarjetas e/ou impressas (fotos por exemplo). Os gupros devem também indicar as informações não disponíveis no site.

 

 4. Apresentando os resultados da pesquisa

Solicite que cada grupo, usando uma das paredes da sala, crie um mural sobre a prestadora de serviços de alimentos e bebidas por ele pesquisada.

mural, originally uploaded by Guilherme.atencio

Depois de organizados os murais, cada grupo faz a apresentação da organização por ele pesquisada, utilizando o mural construído como suporte.

Complemente a exposição dos grupos, se necessário, evitando adiantar as informações que poderão ser levantadas na visita programada para a aula posterior.

Finalize a atividade, estimulando a comparação entre as prestadoras de serviços de alimentos e bebidas pesquisadas.

 

 5. Planejando a pesquisa de campo

 Promova um retorno aos painéis construídos, estimulando a constatação dos vazios de informação, comparando o roteiro original e os resultados das pesquisas dos sites. Com os jovens, identifique, em relação a cada grupo, os itens do roteiro que devem ser privilegiados em uma visita à prestadora de serviços de alimentos e bebidas.

Observação: É importante investigar se existem conseqüências práticas da definição de missão, visão e valores para o funcionamento das prestadoras de serviços de alimentos e bebidas e, especialmente, para o trabalho de cada profissional.       

 

yesalels.blogspot.com

yesalels.blogspot.com

Solicite que cada grupo programe a visita à prestadora de serviços de alimentos e bebidas a ele designada e preveja as formas de obtenção das informações que não estavam disponíveis no site. Solicite que todos anotem a programação da visita em suas cadernetas de campo.

 

 

Observação: As prestadoras de serviços de alimentos e bebidas devem ser previamente contatadas e as visitas previamente agendadas pela CPL.

 

 

Instrumentos e critérios de avaliação

  • Roteiro de pesquisa elaborado.
  • Murais construídos.
  • Discussão sobre a diferença entre as prestadoras de serviços de alimentos e bebidas pesquisadas.
  • Programação da pesquisa em campo.

 

 

 

Capacitação de Multiplicadores de Programa de Certificação da Qualidade Profissional para o Setor do Turismo – Plano de curso 26 de agosto de 2008

O material apresentado neste post refere-se à estrutura de um programa de Capacitação de Multiplicadores, elaborado pela Germinal para o Instituto de Hospitalidade. Posteriormente, serão publicados dois exemplos de sessões de aprendizagem, com a descrição detalhada do seu desenvolvimento.

 

alentejo-21211

 Apresentação

 

O Curso de Capacitação de Multiplicadores objetiva formar educadores capazes de operar com o Programa de Certificação da Qualidade Profissional e disseminá-lo. O Programa de Certificação é mantido pelo Sistema Brasileiro de Certificação da Qualidade Profissional para o Setor de Turismo, através do Instituto da Hospitalidade (BA). Foi desenvolvido para avaliar, desenvolver e certificar a competência prática de pessoas no trabalho. Visa melhorar a qualidade dos serviços e aumentar a competitividade do setor. Está fundado em uma perspectiva de desenvolvimento sustentável do turismo.

 

A Capacitação de Multiplicadores estimula e prepara para a utilização (em ações educativas) das Normas Nacionais, das Orientações para Aprendizagem e Processo de Avaliação e Certificação de profissionais desenvolvidos pelo Programa de Certificação.

 

O Curso é destinado a supervisores de primeira linha e a profissionais de nível gerencial do Setor de Turismo, responsáveis pelo desenvolvimento de uma equipe de trabalho. Atende também egressos de cursos de nível técnico e de nível superior na área de Turismo e Hotelaria, interessados em uma especialização em avaliação e educação profissional. É apropriado para professores universitários ou de educação profissional e para consultores envolvidos na tarefa de desenvolvimento de recursos humanos, na empresa e/ou na escola.

 

O Curso de Capacitação de Multiplicadores está fundamentado em instrumentos do Programa de Certificação da Qualidade Profissional. Baseia-se na Norma Nacional (NIH-43: 2001) e nas Orientações de Aprendizagem (OA-NIH-43: 2001) formuladas para a certificação e a educação profissional do Instrutor da Qualidade Profissional no Local de Trabalho. Leva em consideração a Norma Nacional (NIH-42: 2001) e as Orientações de Aprendizagem (AO-NIH-42) formuladas para o Instrutor da Qualidade Profissional no Meio Educacional. Utiliza ainda, como referência, uma Metodologia de Desenvolvimento de Competências no Trabalho, desenvolvida pelo Instituto de Hospitalidade (MDCT/IH: 2002).

 

Ao usar essas referências, o Curso de Capacitação de Multiplicadores facilita aos participantes a certificação como Instrutor da Qualidade Profissional. Possibilita, também, que os participantes atuem como consultores no desenvolvimento da qualidade profissional e estimuladores de processos de melhoria da qualidade e de promoção da excelência em serviços nas organizações em que atuam ou prestam serviços.

 

 

 

Perfil Profissional de Conclusão

 

Mondrian - Tableau nº 2 / Composition nº V

Mondrian - Tableau nº 2 / Composition nº V

O Multiplicador do Programa de Certificação da Qualidade Profissional para o Setor de Turismo terá um perfil profissional similar ao do Instrutor da Qualidade Profissional, com ênfase no perfil do Instrutor que Atua no Local de Trabalho. Deverá demonstrar, ao final do curso, as seguintes competências extraídas dos resultados previstos para os Instrutores da Qualidade Profissional nas Normas Nacionais do Programa de Certificação:

 

            Elaborar programas de capacitação de profissionais – o que pode incluir diagnosticar necessidades do ambiente de trabalho e defasagem de capacitação; identificar aspectos da cultura organizacional e competências necessárias para o aprimoramento profissional de indivíduos e de grupos; identificar oportunidades de desenvolvimento das pessoas e de seus potenciais; identificar evidências no mercado e necessidades de melhoria profissional; propor ações e meios de aprendizagem;

 

            Promover ações de capacitação no trabalho – o que pode incluir sensibilizar e mobilizar pessoas e grupos para a aprendizagem; viabilizar estratégias e logística para capacitação; sugerir métodos, recursos e ambientes dentro da educação flexível; participar da elaboração de programa de capacitação no trabalho; promover a formação de substitutos e de novos integrantes; estimular a capacidade crítica e criativa; identificar critério e indicador de mensuração de resultados; estimular o autodesenvolvimento e a evolução profissional; estimular a criatividade para solução de problemas;

 

            Estimular melhorias dos padrões de qualidade – o que pode incluir buscar referências de padrões de qualidade de produtos e serviços e de desempenho profissional; estimular a percepção sobre o estágio de desenvolvimento e possibilidades de crescimento, promover o desempenho profissional dentro dos padrões estabelecidos; estimular melhorias contínuas em ambientes de trabalho;

 

            Acompanhar e mensurar resultados – o que pode incluir analisar indicadores de desempenho dos programas de capacitação, índices de qualidade e produtividade, indicadores do grau de satisfação do cliente;

 

            Comunicar-se eficientemente – o que pode incluir comunicar-se de forma objetiva; certificar-se de que a informação foi compreendida; utilizar os termos mais usuais do conteúdo apresentado;

 

            Disseminar a ética e a postura profissional – o que pode incluir preservar a segurança e bem estar dos participantes; manter discrição com informações e situações; lidar com situações constrangedoras; informar sobre comportamentos éticos e posturas profissionais;

 

            Atuar como multiplicador da qualidade profissional pelo processo de certificação por competência – o que pode incluir divulgar a importância da certificação por competência; sensibilizar e motivar para o desenvolvimento de competências; acompanhar tendência de mercado em relação à qualificação profissional; utilizar as normas do Sistema Brasileiro de Certificação da Qualidade Profissional para o Setor de Turismo e as respectivas orientações para aprendizagem; sinalizar ao IH e outras instituições competentes as alterações para revisão das Normas Nacionais;

 

            Valorizar o turismo e a qualidade profissional – o que pode incluir informar sobre a importância e o impacto do turismo no desenvolvimento local e da comunidade; valorizar o papel do profissional neste contexto; valorizar a ação integrada e o impacto de serviço para a satisfação do cliente; identificar e manter redes de contato; preservar identidade cultural e recurso ambiental; divulgar referências de destaque no turismo; divulgar a cultura da hospitalidade e de sistemas de gestão da qualidade.

 

            Atuar como formador de opinião e articulador entre os agentes presentes na sociedade – o que pode incluir participar de propostas e envolver a participação de instituições de ensino, governo, empresários, trabalhadores e comunidade; divulgar experiências significativas; articular com segmentos do turismo em ação integrada.

 

 

Gráfico da Distribuição das Competências pelas Sessões de Aprendizagem

 

A tabela a seguir mostra a distribuição do trabalho de constituição de competências específicas entre as sessões de aprendizagem. Estão previstas 10 sessões de aprendizagem, com a duração de 4 horas cada uma.

 

 

COMPETÊNCIA ESPECÍFICA

 

SESSÃO

 

1

 

2

 

3

 

4

 

5

 

6

 

7

 

8

 

9

 

10

Discutir, tomar posição e agir coerentemente em relação aos problemas, necessidades e alternativas de desenvolvimento do turismo brasileiro.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Traduzir as atuais e potenciais demandas dos clientes de serviços turísticos em requisitos de atendimento e de prestação de serviço.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Traduzir os requisitos de atendimento e de prestação de serviços em necessidades de qualidade e de desenvolvimento profissional.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Identificar necessidades de desenvolvimento profissional, decorrentes de uma cultura organizacional específica.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Apoiar a auto-avaliação dos profissionais como forma de conscientização sobre padrões de qualidade profissional, carências e potencialidades.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Construir o perfil de competências da equipe de profissionais.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Estabelecer metas e firmar compromissos de aprendizagem, individuais e grupais.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Identificar oportunidades de desenvolvimento das pessoas no ambiente de trabalho.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Selecionar, as estratégias e processos de constituição e desenvolvimento de competências.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Elaborar, executar e avaliar o Plano de Desenvolvimento de Competências no Trabalho (PDCT).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Elaborar planos detalhados para situações de aprendizagem, formais ou em serviço,

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Selecionar e prover subsídios variados, adequados a diferentes necessidades de aprendizagem dos profissionais.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Atuar como mediador da situação de aprendizagem em processos de constituição e desenvolvimento de competências.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Acompanhar e avaliar continuamente os processos de capacitação.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Apontar os efeitos do processo de capacitação na melhoria da qualidade dos serviços e na satisfação dos clientes.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Apontar, aos responsáveis, outras condições que interferem diretamente na qualidade dos serviços prestados.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Estimular a definição conjunta de novos padrões e metas de resultados mais desafiadores.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Construir e utilizar estratégias para valorizar e marcar sempre a evolução e os ganhos de qualidade profissional obtidos pela equipe.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Planejar e encaminhar o processo de certificação, programando todas as ações requeridas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Propor estratégias de difusão do Programa de Certificação da Qualidade Profissional para o Setor de Turismo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 Indicações Metodológicas

 

Alice Bodanzky, Frank Baral, Isabel Adler - Metodologia Visual - madeira e metal
A.Bodanzky, F.Baral, I.Adler, Metodologia Visual – madeira e metal

Para o desenvolvimento do Curso de Multiplicadores do Programa de Certificação da Qualidade Profissional serão adotadas, sempre que possível, as seguintes indicações metodológicas:

 

     Atividades, desafios e problemas

Toda situação de aprendizagem partirá de uma atividade, desafio ou problema que o coordenador (orientador de aprendizagem, monitor, instrutor) irá propor a pequenos grupos ou ao grupo total de participantes. Tais atividades, problemas ou desafios devem estar relacionados às competências a serem constituídas.

 

      Pesquisa e busca individual e coletiva de desenvolvimento

As atividades, os desafios e os problemas desencadearão a troca e a busca individual e coletiva dos conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias à constituição das competências. Assim, a constituição das competências ocorrerá no mesmo e sinérgico movimento de construção dos conhecimentos, de aquisição das habilidades e apropriação das atitudes.

 

Referências e experiências dos educandos

As atividades, problemas e desafios propiciarão uma mobilização e atualização dos conhecimentos, habilidades e atitudes já presentes no educando ou no grupo. Suscitarão a troca e o compartilhar dos saberes já presentes no grupo de educandos. Na situação grupal, a troca antecederá ou, pelo menos, será simultânea à busca e à construção de conhecimentos, habilidades e atitudes novas e distantes da experiência grupal.

 

Vivências de situações reais

A troca, o compartilhar, a busca e/ou a pesquisa suscitada a partir das atividades, dos desafios e dos problemas propostos pelo coordenador, sempre que possível, envolverão o grupo ou o indivíduo em processo de aprendizagem em situações reais do cotidiano profissional do instrutor ou multiplicador. Neste sentido, o ambiente mais propício para enfrentar o desafio ou para solucionar o problema proposto é o próprio local de trabalho onde as competências em constituição são requeridas.

 

Utilização do princípio da simetria invertida

Os Multiplicadores serão desenvolvidos no mesmo ambiente e na mesma situação em que irão exercer muitas das competências que serão constituídas: o ambiente e a situação de aprendizagem. Assim, todas as vivências no ambiente de aprendizagem ou dele decorrentes (mesmo as falhas do coordenador) serão utilizadas como oportunidade de aprendizagem.

 

Diferenciação das situações

A competência revela-se na capacidade de fazer frente a situações não usuais e inesperadas do cotidiano profissional. Então, o próprio ambiente de aprendizagem será variado e estimulante. Ao enfrentar o desafio ou solucionar o problema, os grupos e os participantes individualmente defrontar-se-ão com ambientes diferentes e situações inusitadas.

 

Explicitação dos resultados

Para cada atividade, problema ou desafio proposto, os resultados a serem obtidos devem ser claramente explícitos. As situações de aprendizagem devem claramente facilitar os resultados esperados. Tais resultados devem ser, ainda, claramente referenciados às competências a serem constituídas.

 

Situações contínuas de auto-avaliação

O desenho dos processos individuais e grupais de constituição das competências deve prever contínuas situações de auto-avaliação. Tais situações devem ser individuais e/ou coletivas em função da natureza do desafio ou do problema proposto. Os resultados claramente definidos de início e sempre referenciados às competências a serem constituídas orientarão essas situações de auto-avaliação.

 

Autonomia e espírito de equipe

As situações de aprendizagem suscitadas pelas atividades e pelos problemas e desafios, sempre que possível, combinarão momentos de trabalho individual e momentos em trabalho em equipe. Em uma situação ou outra, no entanto, a autonomia na busca da aprendizagem e a busca coletiva de soluções sempre serão estimuladas.

 

Estímulo a soluções criativas

Seja na proposta da atividade, do problema ou do desafio, seja na definição dos resultados, seja no desenho das situações de aprendizagem, o trabalho sempre será orientado para a busca de soluções criativas, entendidas como a procura de novos, mais produtivos e encantadores modos de prestação de serviços.

 

 

Organização do Programa

 

Paul Klee - Remembrance of a Garden
Paul Klee – Remembrance of a Garden

O Curso de Capacitação de Multiplicadores do Programa de Certificação da Qualidade Profissional será desenvolvido em duas etapas. A primeira parte será a distância e consistirá em um trabalho de leitura individual de textos de referência. A segunda parte será presencial, com a duração de 40 horas, em grupos de 15 a 30 participantes.

 

 

Conteúdo da Primeira Etapa (a distância)

 

Informações Básicas sobre Turismo.

 

Informações Básicas sobre o Programa de Certificação da Qualidade Profissional.

 

Observação: A orientação para o desenvolvimento dessa primeira parte encontra-se em documento à parte.

 

 

Organização da Parte Presencial do Curso

 

A parte presencial do Programa está organizada em 10 sessões aprendizagem, com a duração de 4 horas cada uma. O trabalho em torno das competências está assim dividido:

 

Sessões 1: Capacitação Profissional no Setor de Turismo

 

Sessão 2: Capacitação e Certificação Profissional para o Setor de Turismo.

 

Sessão 3: Diagnóstico da Qualidade Profissional

 

Sessão 4: Iniciando o Planejamento da Constituição e Desenvolvimento de Competências

 

Sessão 5: Planejamento da Constituição e Desenvolvimento de Competências (PDCT)

 

Sessão 6: Planejamento de Sessões Grupais e do Treinamento no Posto de Trabalho.

 

Sessão 7: Mediação de Sessões Formais

 

Sessão 8: Mediação da Aprendizagem e Melhoria da Qualidade

 

Sessão 9: Mediação e Avaliação do Treinamento no Posto de Trabalho

 

Sessão 10: Estratégias de Multiplicação do Programa de Certificação da Qualidade Profissional

 

 

Programa Educação para o Trabalho – PET 29 de junho de 2008

 

O Programa de Educação para o Trabalho (PET) foi desenvolvido pelo SENAC/ SP e implementado, na sua forma atual, em 1996. É “voltado ao desenvolvimento de jovens, especialmente daqueles com limitadas oportunidades de acesso aos bens tecnológicos que possibilitam a apropriação do conhecimento, o domínio de competências, bem como de contato e convívio com padrões estéticos requisitados por um mercado de trabalho exigente e seletivo, inflexível a justificativas de natureza sociopolítica” (José Luiz Gaeta Paixão. Introdução do Programa de Educação para o Trabalho. São Paulo, SENAC, 1996).

 

Sucesso em resultados e parcerias, o Programa Educação para o Trabalho (PET), até 2002, tinha capacitado mais de 20.000 jovens de baixa renda para a inserção no mercado de trabalho. Em 1999, O SENAC já tinha  recebido, da Câmara Americana do Comércio, o Prêmio Eco 99 na categoria Especial do Júri, pela realização do Programa Educação para o Trabalho, em prol da cidadania.

 

GERMINAL participou da concepção do Núcleo Central do PET e da capacitação de todos os docentes (cerca de 1.000) envolvidos na implementação inicial do Programa. Desenvolveu também uma versão alternativa ao Plano de Curso original do Programa, o manual do Núcleo Central e todos os manuais das Estações de Trabalho dessa versão alternativa. Tal versão, por um conjunto de circunstâncias, acabou não sendo implementada, pelo menos em sua totalidade.

 

Ainda em 2008, o Programa Educação para o Trabalho continua a ser  implementado. No site do SENAC SP você pode encontrar mais informações sobre o Programa e sobre a forma como hoje ele continua a ser desenvolvido.

 

Na Internet existem inúmeras páginas que fazem referência ao PET. Os links a seguir dão acesso a alguns exemplos.  Observe-se que as fotos, são outras formas de acesso a links que falam do Programa. Embora pertinentes ao PET,  não se referem e não foram necessariamente publicadas junto aos textos.

 

Compostagem - Programa Educação para o Trabalho - São Carlos

Compostagem - Programa Educação para o Trabalho - São Carlos

1. Gilberto Dimenstain, na Folha de São Paulo, informa: “O Programa Educação para o Trabalho (PET) do Senac nasceu em 1996 a partir de uma pesquisa para verificar as reais necessidades do jovem ao entrar no mercado de trabalho. “Com isso, pudemos formatar o programa para incluir as competências básicas para o mercado, como relações interpessoais, auto estima e autonomia,” relata Maria Tânia Bueno, coordenadora do programa para o Estado de São Paulo.

Durante seis meses, adolescentes de baixa renda entre 14 e 18 anos, aprendem a cuidar da saúde, da aparência pessoal, recebem noções de alimentação, informática, transações comerciais, atendimento ao cliente, simulam um processo seletivo e passam dez dias vivenciando situações de trabalho em empresas de verdade. Desde 1997 o programa já formou 14 mil jovens, a um custo, bancado pelo Senac e empresas parceiras, de R$ 720 por aluno. Destes, 6.600 estão empregados.”

 

 

Prática do PET em Santa Fé do Sul

2.  No site da Prefeitura de Limeira, está registrado:

“Em Limeira, interior de São Paulo, o Programa Educação Para o Trabalho entrou, recentemente, para o orçamento do município, tornando-se política pública pela primeira vez no Brasil. Desenvolvido pelo Senac de São Paulo desde 1996, o Programa tem por objetivo capacitar adolescentes, visando sua inserção no mundo do trabalho. Durante o curso, os jovens aprendem Informática, conceitos de Saúde, Comunicação, Atendimento ao Cliente, entre outros. Ao final do programa, eles são encaminhados para um rápido estágio em empresas privadas, para que se familiarizem com o ambiente de trabalho. Desde sua implantação, o Programa Educação Para o Trabalho atendeu cerca de 35 mil jovens em todo o Estado. Estima-se que, seis meses após a conclusão do curso, 40% deles consigam ingressar no mercado de trabalho”.

 

 

3. A Tribuna Catarinenese diz:  “A regional de Santa Catarina do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) está desenvolvendo em parceria com as entidades públicas e privadas o Programa de Educação Profissional (PET). A iniciativa consiste na realização de curso preparatório na área comercial voltado aos adolescentes entre 15 e 18 anos com baixa renda, com objetivo de inserção no mercado de trabalho, graças ao patrocínio de empresas e pessoas físicas que fazem a “adoção” de adolescentes.
 
 
4. O Senac São João promove formaturas do Peti e do PET:  Na terça-feira, 4 de abril, o Senac São João da Boa Vista formou sua 16ª turma do Programa de Educação para o Trabalho (PET) e a primeira do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti). Ao todo, foram 134 alunos com idades entre 12 e 18 anos. O evento aconteceu na Sociedade Esportiva Sanjoanense, às 19h30, com a presença do prefeito da cidade Nélson Mancini, do gerente do Senac Luiz Afonso Fuganti Jaria, da diretora da Promoção Social Ofélia Chiari, além de outras autoridades e empresários locais.
 
 

5. Mais recentemene o Portal Setor 3  Informa:  “Mais de 120 jovens, de 15 a 24 anos, deram um novo passo rumo a sua vida profissional e ingresso no mercado de trabalho ao concluírem o Programa de Educação para o Trabalho, desenvolvido em São Paulo, numa parceria inédita entre a Coca-Cola Femsa, Senac e Governo do Estado. O programa, que visa desenvolver capacidades empreendedoras nos jovens, contou com cinco turmas que, durante seis meses, participaram de diversas atividades desenvolvidas no Parque Estadual Fontes do Ipiranga, zona Sul da capital paulista. 

O Senac desenvolve o Programa de Educação para o Trabalho há cerca de 10 anos e, de acordo com Sérgio de Oliveira e Silva, técnico de Desenvolvimento Profissional da instituição, o projeto teve origem após a constatação das dificuldades que jovens tinham em ingressar e permanecer no mundo do trabalho. Até agora, a metodologia já foi transmitida para mais de 100 mil meninos e meninas. No momento estão em andamento 72 turmas no Estado de São Paulo e 41 na capital.”

 

Projeto de ecologia - Programa Educação para o Trabalho - São Carlos (SP)

6. Encontra-se também, na internet, blogs editados por alunos e professores do Programa. O blog de São Carlos (SP) por exemplo, informa: “Atento à crescente oferta para os chamados trabalhos inteligentes, o Senac aborda durante as aulas questões como percepção crítica, iniciativa, discernimento e criatividade para a busca e a geração de novas soluções.

 

 

 

 

Amostras de uma versão alternativa do PET

Em outros posts, pubicamos excertos de uma versão alternativa do Programa de Educação para o Trabalho (PET), elaborada pela GERMINAL, que não chegou a ser implementada, pelo menos na forma que é ali apresentada. Os excertos devem ser encarados como amostras do trabalho que pode ser desenvolvido pela Germinal.

A versão alternativa é composta por um Núcleo Central e por Estações de Trabalho destinadas ao tratamento de áreas específicas do Setor de Comércio e Serviços. Dela já publicamos os seguintes excertos:

  • Estrutura e Objetivos para a Versão Alternativa (extraída do Manual do Núcleo Central)
  • Amostra I: Exemplo de uma Sessão de Aprendizagem (extraído do Manual da Estação de Trabalho de Organização e Administração
  • Amostra  II: Exemplo de mais uma Sessão de Aprendizagem (extraído do Manual da Estação de Trabalho de Organização e Estética de Ambientes
  • Amostra III: Exemplo de outra Sessão de Aprendizagem (extraído do Manual da Estação de Trabalho de Saúde)  
 

 
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