Germinal – Educação e Trabalho

Soluções criativas em Educação, Educação Profissional e Gestão do Conhecimento

Trilha Jovem Iguassu realiza projetos sustentáveis em pontos turísticos de Foz 30 de agosto de 2012

O site do “POLO IGUASSU”- INSTITUTO POLO INTERNACIONAL IGUASSU, publicou a seguinte notícia:

Desde julho, acontece no Parque Tecnológico Itaipu (PTI) a edição 2012 do Projeto Trilha Jovem Iguassu, uma iniciativa do POLOIGUASSU, viabilizado através de importantes parcerias com Itaipu Binacional, Fundação Parque Tecnológico de Itaipu, Cataratas do Iguaçu S.A, instituições, empresas e trade turístico de Foz.

O programa visa ampliar a inserção, a permanência e a ascensão profissional de jovens de baixa renda no setor de turismo na cidade e região, por meio de atividades pedagógicas e vivências profissionais, através de uma metodologia dividida em três eixos. O primeiro, Promover o Desenvolvimento Sustentável do Turismo, está em execução e irá apresentar projetos propostos pelos próprios alunos que apresentaram suas propostas de trabalho e foram a campo em busca de recursos e estrutura para execução. 

Como resultado, ações que envolvem conscientização – ambiental e turística -, preservação e sustentabilidade, serão realizados em vários atrativos e locais da cidade. Segundo Carolina Scheffer, aluna do projeto e que irá realizar um trabalho junto à Feira da JK, o grupo “gostaria de realizar um dia diferente, com a devida estrutura para os turistas. Vamos colocar barracas temática e mascotes, como o Quati, visando chamar a atenção das pessoas. Além disso, faremos um questionário para coletar sugestões”. Segundo ela, em um segundo momento, buscar parcerias para colocação de lixeiras e para a divulgação de conteúdo através panfletos ajudaria no sucesso trabalho.

As ações dos alunos do TJI poderão ser vistas por toda a cidade e todo morador é convidado a participar. Mais informações aqui mesmo no site www.poloiguassu.org/trilhajovem ou pelo telefone (45) 3576-7112

O “POLO IGUASSU”- INSTITUTO POLO INTERNACIONAL IGUASSU é uma associação de direito privado, sem fins econômicos, com características de entidade trinacional, que obedece à legislação brasileira em Foz do Iguaçu, Estado do Paraná, Brasil: à legislação argentina em Puerto Iguazú, Província de Missiones, Argentina; e à legislação paraguaia em Cildade del Este, Departamento de Alto Paraná, Paraguai. Criado para apoiar as iniciativas, instituições e desenvolvimento da Região Trinacional e do Mercosul; atua nas áreas científico-tecnológica, cultural, ecológica e do meio-ambiente, educaciona, esportiva, de desenvolvimento Institucional e sócio-econômica. No site do Instituro, indicado na notícia,  estão reunidas as informações sobre o desenvolvimento do Trilha Jovem em Foz do Iguaçu, desde 2006.

O Trilha Jovem é um projeto cujo currículo foi desenvolvido pela Germinal Consultoria para o Instituto de Hospitalidade, de Salvador (Ba). Depois de sua implantação em Salvador, o projeto, financiado pelo BID e pelo Ministério do Turismo e outras instituições nacionais e internacionais, ganhou dimensão nacional, incluindo Foz do Iguaçu.  Nesse processo, a Germinal desenvolveu todas as referências para ação docente dos três eixos do Projeto:

  • Eixo I: Promover o desenvolvimento sustentável do turismo
  • Eixo II: Promover a excelência em serviços
  • Eixo III: Construir um plano de vida e carreira

 

 

Competências para o Século 21 21 de agosto de 2012

O National Research Council, organização norte-americana de pesquisa, investigou quais as competências o estudante precisa desenvolver para enfrentar um mundo em constante transformação e para atuar nas sociedades do século XXI. Durante um ano,  fez pesquisas sobre o que se espera que os estudantes desenvolvam durante sua vida escolar. O resultado foi publicado no no livro digital “Educação para a Vida e para o Trabalho: Desenvolvendo Transferência de Conhecimento e Habilidades do Século 21“. O download é gratuito.

O quadro abaixo resume as competências identificadas pelo estudo.

 

Veja o que mais reprova candidatos a estágio em processos seletivos 15 de junho de 2012

O site G1 divulga um levantamento feito pelo Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube), entre janeiro e maio deste ano, com 4.464 candidatos, aponta que 62% dos candidatos a estágio foram reprovados nos processos seletivos. Essas reprovações foram decorrência dos seguintes fatores:

Fatores que reprovam

Índice
1- Erros em testes ortográficos 40%
2- Baixo desempenho em raciocínio lógico 21%
3- Mau desempenho na comunicação e no vocabulário durante   as apresentações e atividades em grupo 12%
4- Falta de competências exigidas pelas vagas 10%
5- Problema na apresentação pessoal 7%
6- Problema na linguagem corporal 5%
7- Deficiência no inglês 5%

Observa-se que apenas 10% das reprovações decorreu de deficiência na formação técnica específica (falta de competências exigidas pela vaga) . As demais resultam de conhecimentos, habilidades e atitudes ou competências que deveriam ter sido desenvolvidas na educação básica de ordem geral. Isso mostra que a educação básica é fundamental, inclusive para obtenção do emprego. Dar prioridade à educação profissional, como pregam as campanhas eleitorais, não garante o emprego da juventude. A prioridade é melhorar o Ensino Fundamental e o Ensino Médio.

 

Metodologia de desenvolvimento de competências 21 de maio de 2012

Este artigo descreve uma metodologia de desenvolvimento de competências. É uma metodologia que foi desenvolvida para apoiar a capacitação de docentes de educação profissional, e constitui uma síntese dos mais comuns métodos centrados na iniciativa e na atividade dos educandos. É uma alternativa para o desenho de situações de aprendizagem, e não de aulas magistrais. Em cada situação de aprendizagem são propostos sete passos: contextualização e mobilização; definição da atividade de aprendizagem; organização da atividade de aprendizagem; coordenação e acompanhamento; análise e avaliação da atividade de aprendizagem; outras referências; e síntese e aplicação.

Com o resumo apresentado no parágrafo anterior, o Boletim Técnico do SENAC (Volume 38 – Número 1 – Janeiro/Abril 2012) acaba de publicar o artigo Metodologia de Desenvolvimento de Competências, de autoria dos sócios-diretores da Germinal Consultoria: José Antonio Küller e Natália Rodrigo. Para ler o artigo completo, clique aqui.

 

QUALIDADE PROFISSIONAL 16 de novembro de 2011

Este post dá sequência ao artigo Aprender a aprender nas organizações.

Qualidade profissional é o foco de atuação do aprender a aprender organizacional que abrange as ações destinadas a elevar o nível de conhecimento e de competência de parte ou de todos os colaboradores de uma determinada organização. O nível de competência almejado é aquele que corresponde às necessidades de uma aprendizagem permanente e às demandas derivadas da orientação estratégica da organização.

O desenvolvimento da qualidade profissional, assim considerada, requer um trabalho educativo visando que cada pessoa seja capaz de primor e dignidade na realização de seu trabalho e, simultaneamente, de conhecer profundamente um objeto de pensamento, uma disciplina, arte ou técnica. O domínio do fazer e o conhecimento correspondente devem ser permanentemente renovados, atualizados e projetados para o futuro.

Requer também uma atuação sobre o clima organizacional, sobre as relações de trabalho e de busca da melhoria da qualidade de vida no trabalho. O clima organizacional e as condições de trabalho devem incentivar o alinhamento estratégico do negócio, com a busca do desenvolvimento profissional permanente e a manifestação da excelência individual.

 

Princípios norteadores

  • Considerar que a busca do primor e da dignidade na execução de um trabalho é um instrumento e um dos fundamentos do desenvolvimento pessoal.
  • Criar condições para o desenvolvimento de profissionais competentes, autônomos, polivalentes, criativos, solidários e éticos, capazes de aprender continuamente em alinhamento com a estratégica organizacional.
  • Construir sistemas, planos, projetos e processos educativos modulares, abrangentes e flexíveis, aproveitando as experiências e os conhecimentos prévios na constituição de competências requeridas pela perspectiva de desenvolvimento individual e pela estratégia organizacional.
  • Desenhar processos de avaliação que sejam diagnósticos, contínuos, sistemáticos, variados, abrangentes, participativos e focados na análise do desenvolvimento de competências.
  • Promover a identificação e o tratamento, com a participação das pessoas da força de trabalho, dos perigos e riscos relacionados à saúde, à segurança e à ergonomia (PNQ)
  • Promover a avaliação do grau de satisfação das pessoas com relação aos fatores que afetam o bem-estar e a motivação (PNQ).
  •  Incentivar a promoção de um clima organizacional propício ao bem-estar, à satisfação e à motivação das pessoas por meio de serviços, benefícios, programas e políticas (PNQ).

 

Alternativas de ações de desenvolvimento organizacional

São muitas as alternativas de desenvolvimento organizacional a partir do foco da qualidade profissional. Relacionando algumas possibilidades:

Mapeamento de Competências: levantamento das competências necessárias para a demanda organizacional atual e para a visão de futuro da organização. O mapeamento deve ser baseado em metodologia que identifique níveis crescentes de competência. Deve apontar estratégias de desenvolvimento específicas para a passagem de um nível para o outro. O mapeamento poderá referir-se à uma competência transversal (domínio de um idioma, por exemplo), à uma função específica (operador de rádio, por exemplo) ou à organização como um todo.

Projetos e Planos de Educação Corporativa: elaboração, execução e avaliação de projetos e planos táticos e estratégicos de educação corporativa. Os projetos e planos devem ser formulados, sempre que possível, a partir do mapeamento e avaliação de competências e das estratégias de desenvolvimento estabelecidas para a passagem entre os níveis de competência.

Desenvolvimento de Competências Transversais: desenvolvimento de programas especialmente desenhados para o desenvolvimento de competências comuns a um conjunto de funções organizacionais, tais como: competências lingüísticas (inglês, francês, italiano, português, chinês e japonês), competências de comunicação, competências de trabalho em equipe e de liderança, competências básicas de tecnologia da informação e de estilo e imagem pessoal.

Gestão e Tecnologia de Educação Corporativa: implementação e gestão de unidades de educação corporativa e no desenvolvimento de soluções tecnologicamente avançadas de construção do conhecimento e desenvolvimento de competências, através do aprender fazendo, de plataformas multimídias e da utilização de ferramentas do e-learning. Inclui a capacitação de gestores, analistas, coordenadores e multiplicadores dessas unidades de educação corporativa.

Gestão de Pessoas por Competências: desenho e implementação de soluções para a gestão de pessoas baseadas no mapeamento de competências e ajustadas à estratégia organizacional. As soluções podem abranger as funções de obtenção (recrutamento e seleção), de
retenção (reconhecimento, remuneração, benefícios, cargos e salários) e de movimentação de pessoas (plano de carreira, avaliação de desempenho, recolocação), além da função de desenvolvimento de pessoas prevista nos itens anteriores.

Clima Organizacional / Qualidade de Vida: realização de pesquisas e desenho de ações sobre o clima organizacional, sobre a qualidade de vida e sobre a saúde, higiene e segurança no trabalho que favoreçam o desenvolvimento e a manifestação da qualidade pessoal e profissional da força de trabalho.

Avaliação e Certificação de Competências: identificação do nível de competência de parte ou de todos os colaboradores da organização. As competências da força de trabalho podem ser avaliadas e certificadas a partir do mapeamento de competências ou de normas ocupacionais.

 

Indicadores para a para a avaliação (BSC)

Os indicadores listados a seguir e os apresentados nos demais focos de prestação de serviços têm por função facilitar e servir de referência para a avaliação dos processos de desenvolvimento organizacional. Eles são especialmente úteis quando existem dados que possibilitem a comparação entre organizações ou com experiências anteriores com ações similares de desenvolvimento organizacional. Os conjuntos de indicadores foram extraídos predominantemente de duas referências básicas: o Balanced Escorecard (BSC)[1] e o Prêmio Nacional de Qualidade[2]. Neste primeiro foco, foram utilizados exclusivamente critérios derivados do BSC (Aprendizado e Crescimento).

  • Satisfação dos colaboradores
  • Retenção de colaboradores
  • Produtividade dos colaboradores (faturamento / número de colaboradores)
  •  Índice de cobertura de funções estratégicas (lacuna entre as competências atuais e necessidades futuras)
  • Medidas de alinhamento individual e organizacional.
  • Prontidão do capital humano
  • Índice de certificação da força de trabalho.
  •  Investimento em educação corporativa
  • Índice de satisfação dos participantes em programas de educação corporativa.

[1] Kaplan, Robert S. e Norton, David P., A Estratégia em Ação – Balanced Escorecard, Rio de Janeiro, Editora Campus, 1999.
[2] Ver em http://www.fpnq.org.br/_sobre_on.jpg, Critérios de Excelência.
 

Aprender a aprender nas organizações 10 de novembro de 2011

Entendemos que o conhecimento e a competência são resultantes de processos educativos radicalmente distintos dos constituídos pela simples transmissão, recepção, registro e acumulação de dados ou informações. Conhecer ou ser competente decorre de uma relação viva, significativa e apaixonada do sujeito com o objeto de estudo, a disciplina, a arte ou técnica.

Ninguém ensina ninguém. Aprendemos todos em sociedade, envolvidos na busca da satisfação de desejos e da superação das necessidades, dos desafios e problemas que tornam plena de sentido, viva e intensa a nossa relação com um campo de conhecimento ou uma área de competência. Se aprender é envolver-se com ações de transformação em busca do desejável ou do necessário, aprender a aprender consiste em aprimorar as formas de vivenciar e atuar nesses processos de transformação.

Facilitar o aprender tanto das pessoas quanto das organizações requer o desenho de metodologias de construção do conhecimento e desenvolvimento de competências apropriadas. Elas devem ser baseadas na troca e no diálogo, em que a ação, a resolução de problemas e os projetos desenvolvidos em situações reais são os modos essenciais de aprender.

Da mesma forma, na direção da aprendizagem do aprender, tanto o modo individual quanto o coletivo de agir, de resolver problemas e de desenvolver projetos precisam ser constantemente objetos de reflexão, submetidos à crítica e aprimorados sistematicamente.

O trabalho com as organizações exige, no entanto, uma adequação na forma de estimular o aprender a aprender que dá uma especificidade à metodologia de desenvolvimento organizacional, quando comparada à de desenvolvimento pessoal. As organizações têm fins, modos e meios de fazer que transcendem e muitas vezes conflitam com os desejos e necessidades dos indivíduos que as constituem.

Se para aprender é fundamental o envolvimento do sujeito que aprende, a questão metodológica central na perspectiva do desenvolvimento organizacional é, então, aproximar, articular e integrar dinamicamente as aspirações e necessidades individuais com as coletivas. Essa é uma proposta de conjunção de orientações potencialmente opostas que exige uma postura criativa (Jung).

A visão de construção e funcionamento de “organizações de aprendizagem” e de “comunidades de aprendizagem” é um tipo de abordagem criativa. Nela, as pessoas e os grupos expandem continuamente sua capacidade de criar os resultados que realmente desejam; surgem novos, elevados e dialéticos padrões de raciocínio; a aspiração coletiva é libertada e as pessoas aprendem continuamente a aprender individualmente e em grupo (Senge).

Essa construção pode ser feita em cinco amplos e complexos níveis de atuação: a qualificação profissional e as condições de trabalho; a orientação mercadológica; os processos de trabalho; a visão e a orientação estratégica; e, por fim, a inserção comunitária. Esses
níveis dão origem a cinco correspondentes focos de atuação: Qualidade Profissional, Orientação para o Cliente e Mercado, Excelência na Produção e na Prestação de Serviços, Organização de Aprendizagem e Comunidade de Aprendizagem.

Em textos posteriores, vamos tratar de cada um desses cinco focos de atuação.

 

Dinâmica: Circuito dos Cantos 17 de outubro de 2011

Apresentação

Esta é uma dinâmica proposta a um grupo de professores de educação profissional, dentro de um programa de formação continuada desses docentes. A dinâmica, usada já no começo do curso, objetiva dar início a um processo de desenvolvimento da capacidade de elaborar planejamentos de ensino-aprendizagem com foco no desenvolvimento de competências.

I. Introdução

Em um cartaz, que será colocado no centro da sala, é apresentada uma competência a ser desenvolvida

Em cartazes colocados em cada um dos cantos da sala estão escritas as tarefas. Para o desenvolvimento da competência, prever: (1) Ações; (2) Conhecimentos, Habilidades e Atitudes/ Bases tecnológicas / Eixos Temáticos (3) Situações de aprendizagem / Atividades / Estratégias de aprendizagem; (4) Avaliação / Indicadores de avaliação / Indicadores de desempenho.

A turma é dividida em quatro grupos. Os grupos devem se formar por afinidades percebidas na criação do poema, que foi elaborado pelo grupo já na primeira hora do curso. Cada grupo deve se dirigir para um canto. O coordenador apresenta o cartaz em que a competência está escrita. Uma vez lançado o desafio, o cartaz é colocado no centro da sala.

II. Primeiro movimento: “Tempestade de idéias” 

Cada participante deve, sem censura, produzir o maior número possível de idéias que resolvam o problema implicado no desafio. Durante 15 minutos, os integrantes do grupo, usando tarjetas, devem indicar as condições necessárias para o desenvolvimento da competência, de acordo com o tema de cada grupo. As tarjetas devem ser fixadas nos cantos. Música para o início e depois para o fundo: Bach: Chorus 1 – Saint Matthew Passion – BWV 244.

III. Segundo Movimento: Análise.

Os grupos mudam de canto (caminhando para a esquerda). O coordenador distribui a poesia “Ou isto ou aquilo”, de Cecília Meireles, para ser lida por todos, sob a forma de jogral. Cada verso poderá ser lido por um grupo. O quinto verso de cada série pode ser lido por todos. Após a leitura, os grupos trabalham sobre as sugestões que foram registradas em tarjetas pelos participantes do grupo que ocupou aquele canto anteriormente. O coordenador pede que selecionem as situações de aprendizagem organizando-as em três colunas, logo abaixo de três tarjetas onde está escrito: AS REPETIDAS, AS ADEQUADAS, AS INADEQUADAS[1]. Música de fundo: Outono (Vivaldi)

IV. Terceiro movimento: Classificação/ordenação

Os grupos mudam novamente de canto e no mesmo sentido da mudança anterior. O coordenador projeta o vídeo “Aprendre a Aprendre”. Após a apresentação do vídeo, sem discutí-lo, os grupos trabalharão sobre a coluna AS ADEQUADAS, organizada pelo grupo que anteriormente ocupou aquele canto. O grupo organizará as situações de aprendizagem da coluna AS ADEQUADAS segundo uma ordem por ele definida: pode ser da mais adequada, colocada no alto da coluna, para a menos adequada ou, então, em uma ordem de desenvolvimento (para as Ações, por exemplo). Música de fundo: Adagieto da Sinfonia Nº 5 de Mahler.

V. Quarto movimento: Avaliação e Transformação.

Os grupos voltam a mudar de canto, no mesmo sentido. Os participantes ouvem, antes de iniciarem o trabalho, a música Ciranda da Bailarina, cuja letra é distribuída previamente para os participantes, cada grupo vai avaliar o painel resultante das intervenções dos grupos que anteriormente passaram por aquele canto. De acordo com a avaliação, os grupos alteram o painel, mexendo em todas as colunas e tarjetas que considerem impropriamente colocadas. Terminadas a avaliação e a reformulação, ainda nos cantos, os grupos apresentam , em 5 minutos, as suas conclusões para os demais. Música de Fundo: Lacrimosa de Mozart.

VI. Quinto movimento: Contraposição

Os grupos mudam novamente de canto, ainda no mesmo sentido. Com este movimento, cada grupo retorna ao seu ponto de origem. O coordenador apresenta e discute rapidamente uma transparência sobre o trabalho por competências. Baseados na discussão da transparência, em 10 minutos, cada grupo verifica e critica o resultado do trabalho dos demais grupos sobre a sua produção inicial de idéias e anota sugestões de mudanças. Em painel, cada grupo apresenta suas sugestões de mudança, negociando-as com os demais grupos. Nesse momento, além do grupo que está expondo, todos poderão contribuir com intervenções para crítica e enriquecimento.



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ALUNOS DO JOVEM APRENDIZ RURAL SÃO APROVADOS EM VESTIBULINHO DA ESCOLA AGRICOLA DE JAÚ 21 de janeiro de 2011


Alunos do Programa Jovem Aprendiz Rural – 2010, realizado pelo SENAR/SP (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), em parceria com o Sindicato Rural de Ibitinga e apoio da Prefeitura Municipal (Secretaria de Desenvolvimento Social e CRAS) prestaram no dia 21/11/2010 o vestibular da escola técnica agrícola de Jaú.

Os resultados do vestibular foram divulgados a partir do dia 13/01/2011, na escola Centro Paula Souza (ETEC IBITINGA) onde foi aplicada a prova.  Os alunos que freqüentaram o programa Jovem Aprendiz Rural 2010 e prestaram o “vestibulinho” foram aprovados com as seguintes colocações:
Rafael Rodrigues da Conceição             1º Lugar
Denis David Pelegrino Maria                 3º Lugar
Elcio Pereira Silva Junior                      7º Lugar
Renan Ricardo Bueno da Silva              16º Lugar
Alef Lourenço de Paulo                        22º Lugar
Igor Luiz Floriano                               24º Lugar
O sucesso dos alunos do Programa Jovem Aprendiz que foram aprovados neste vestibular é fruto do trabalho desenvolvido    pelo convênio SENAR/SRI  que durante 08 meses promoveu o JAP em Ibitinga, que foi ministrado por um instrutor pedagógico (o assistente social Welberth Drumond) e um instrutor técnico (o engenheiro agrônomo José Cláudio Jorge).
O vídeo, a foto e a notícia acima inseridos foram publicados no blog da turma de 2010 da cidade de Ibitinga de São Paulo.
O Programa Jovem Aprendiz Rural foi desenvolvido pela Germinal Consultoria para o SENAR de São Paulo. O Programa está implementado em mais de 70 cidades do interior paulista.
 

PROGRAMA JOVEM APRENDIZ RURAL DE JUQUIÁ 14 de dezembro de 2010

O site Portal Vale Online, divulgou a seguinte notícia sobre o Programa Jovem Aprendiz Rural:

7 de dezembro de 2010Colocado em: Juquiá

O Programa de Aprendizagem Rural, do SENAR-AR/SP tem como objetivo proporcionar ao jovem a educação profissional, básica e genérica, necessária para o mundo do trabalho em todas as atividades produtivas do meio rural, complementadas com o desenvolvimento das competências de empreendedorismo. A capacitação promovida em Juquiá desde abril deste ano, foi encerrada com uma confraternização na empresa Palmito Floresta, na segunda-feira, dia 29, e oferecida aos alunos, pais e professores do curso.

O evento contou ainda com uma palestra motivacional sobre empreendedorismo proferida pelo prefeito Merce Hojeije e integrou a programação da formatura dos 27 alunos que concluíram o Programa Jovem Aprendiz Rural. O prefeito, também produtor rural e empreendedor de sucesso, destacou e passou aos alunos todo seu conhecimento com objetivo de proporcionar aos jovens do meio rural conhecimento e qualificação de aprendizagem profissional. A realização do curso em Juquiá contou com as parcerias do Sindicato Rural, Departamento de Agricultura e Turismo, Departamento de Educação, Prefeitura  de Juquiá, Sitio Pedra Cavalo (da família Areias Vieiras), Empresa de ônibus Mina do Vale, Fabrica de Palmito Floresta e as escolas estaduais e particulares.

Durante a realização do programa os alunos receberam orientações e informações técnicas e pedagógicas dos instrutores Engenheiro Agrônomo Ricardo Diniz e a Pedagoga Professora Janice Rodrigues. Participaram da cerimônia de encerramento o presidente do Sindicato Rural Lourival Koji, o coordenador do programa, Amarildo Vassão, o diretor do departamento de agricultura e turismo, Ilso Luiz dos Santos, a diretora de educação Regina Alice Nakao, a presidente do Fundo social Ana Emilia Hojeije, os diretores das escolas Alice Rodrigues Mota, Osvaldo Florência, João Adorno Vassão e Instituto Logos, além dos familiares dos alunos.

Durante o ano letivo em que transcorreu o programa, os alunos não só tomaram conhecimento das mais modernas técnicas que podem ser praticadas nas atividades do meio rural, como se preparam para o incremento do setor da agropecuária, por estarem munidos de modernos instrumentos, tanto em nível teórico como prático, necessários para o desenvolvimento socioeconômico e cultural do campo. “Particularmente o programa destacou-se pela representativa participação dos alunos e também pela marcante solenidade de certificação dos 27 jovens ocorrida na ocasião e posso garantir que este diferencial se deu graças a garra e dedicação do nosso prefeito Merce e sua equipe, que não medem e não mediram esforços para concluir as ações realizadas pelo sindicato”, concluiu presidente do sindicato rural de Juquiá, Lourival Koji Kawashima.

O Instrutor Ricardo Diniz ressaltou que esta turma foi privilegiada por estar concluindo o programa na administração do empreendedor prefeito e sua equipe. “Aproveito a ocasião para agradecer aos pais dos alunos, os parceiros que se fizeram presentes durante a realização deste programa”, disse o instrutor. Para o diretor do departamento de agricultura e turismo, Ilso Luiz dos Santos, ter participado do inicio desta turma e agora também em sua conclusão é uma alegria enorme. “Durante a realização do programa, acompanhamos de perto cada momento e podemos garantir que essa turma tem um diferencial: são comprometidas e envolvidos. Se comprometeram na realização da II Feira da Pupunha, no Encontro da Família Produtora de Banana e demonstraram porque estão no programa”, disse o diretor Ilso. O prefeito Merce não escondeu a satisfação e orgulho dessa administração estar conseguindo realizar e apoiar iniciativas como essa. “Vocês fizeram a diferença. Me emociono quando vejo 27 jovens com vontade e muita garra. Minha infância foi dura, não tive a oportunidade que vocês estão tendo hoje, porém eu tinha metas e objetivos. Na vida temos que ter objetivos. E hoje vejo aqui novos empreendedores prontos para o campo de trabalho. Vamos juntos buscar uma solução para a continuidade destes jovens e inclusão deles no mercado de trabalho”, destacou o prefeito Merce Hojeije. O encerramento contou com um delicioso almoço oferecido pela empresa Floresta e feito especialmente com muito carinho pelas mãos da primeira dama Ana Emilia.

Sobre o Autor

Danilo Camargo é professor de Educação Básica II, Técnico em informática, Web Designer. Desenvolvedor do Portal Cajati Online.

 

Alunos do SENAR visitam fábrica de palmito em Juquiá 11 de novembro de 2010

O Diário de Iguape, em 9/11/2010, publicou a seguinte notícia sobre o Progama Jovem Aprendiz Rural:

Quantcast

Integrantes do Programa Jovem Aprendiz Rural, promovido pelo SENAR em parceria com o Sindicato Rural e apoio da Prefeitura Municipal, estiveram na Fábrica de Palmito Floresta e conheceram todo o processo de industrialização da pupunha.

Alunos do curso técnico agrícola do programa Jovem Aprendiz Rural do SENAR – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, promovido em Juquiá em parceria com o Sindicato Rural e apoio do departamento de agricultura e turismo da Prefeitura Municipal, visitaram na última semana a fábrica de Palmito Floresta. O objetivo da iniciativa foi, além de conhecer o setor de agronegócios, exercer e despertar o empreendedorismo e valorizar o trabalho no campo nos adolescentes integrantes do curso.

A programação fez parte das atividades do curso e apresentou aos jovens todo o processo de industrialização do palmito pupunha. Os estudantes foram recebidos pelo diretor da empresa Khalil Yepes Hojeije que acompanhou os alunos em todos os setores da empresa. O prefeito Merce Hojeije, que como agricultor e empresário, foi o precursor da produção da pupunha na região do Vale do Ribeira, também integrou o grupo durante a visita na fábrica. “É importantíssimo essas atividades práticas, em que o aluno sai da sala de aula e conhece de perto todos os processos pelos quais o produto passa até chegar à mesa do consumidor”, destacou o prefeito Merce Hojeije.

bananal

Bananal de Lasar Segall

Segundo o engenheiro agrônomo, instrutor técnico do curso, Ricardo Diniz, o programa Jovem Aprendiz Rural proporciona educação profissional, básica e genérica, necessária para o mundo do trabalho em todas as atividades produtivas do meio rural, complementadas com o desenvolvimento das competências de empreendedorismo. “Trabalhamos com três pilares básicos: cidadania, técnicas agropecuárias e empreendedorismo. São 23 oficinas, metade delas pedagógicas e o restante com aulas técnicas”, explicou o professor que acompanhou os alunos na fábrica juntamente com a instrutora pedagógica do curso, Janice da Silva Rodrigues.

O curso em Juquiá teve início no dia 5 de abril e os participantes, jovens entre 14 e 24 anos, receberão o certificado de conclusão no próximo dia 29 de novembro. No total serão 600 horas de curso com 150 dias de aulas que são ministradas no Sítio Pedra Cavalo, em Juquiá.


Canteiro de flores de Amparo

Alunos plantam canteiro de flores em Amparo (SP)

O Programa Jovem Aprendiz Rural, destinado aos jovens oriundos do campo e aprendizes, foi desenvolvido pela Germinal Consultoria para o SENAR de São Paulo. Busca desenvolver competências básicas para o trabalho, competências gerais para o trabalho rural e competências para o empreendedorismo.

Para o desenvolvimento dessas competências, tem uma organização curricular composta por Projetos e Oficinas, como pode ser visto aqui.

Para cada um dos componentes curriculares foi elaborado um manual para o coordenador docente e uma Cartilha do Aprendiz, de modo a propiciar um referencial para a ação docente, um material de apoio para os alunos e facilitar a integração e o treinamento dos professores do Programa. Para conhecer agumas amostras desses manuais, clique aqui.

 

 
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