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Fórum mundial discute educação profissional em Florianópolis 28 de maio de 2012

Começa nesta segunda-feira (28), às 19h, o II Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, em Florianópolis, em Santa Catarina. O evento ocorre até o dia 1º junho com discussões e palestras. Na abertura, o ministro da educação Aloizio Mercadante comanda a primeira conferência. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site http://www.forumedutec.org/.

Podem participar estudantes, professores, pesquisadores, trabalhadores, governos, sindicatos, associações e pessoas da sociedade civil interessados em educação. Já são mais de 21 mil inscritos.

Valéria Kulka Amp Haeming, secretária executiva do fórum, afirmou que o evento vai traçar o DNA da educação profissional e tecnológica do mundo. `Esta modalidade da educação avançou bastante, mas quanto mais discussão, reflexão, mais ganho há para a população. Além do viés acadêmico, haverá atrações culturais e mostra de inovações tecnológicas.`

A programação do evento contará com quatro conferências, nove debates, quatro observatórios, além de 150 atrações culturais. O fórum contará, ainda, com Feira de Economia Solidária, Mostra de Inovação Tecnológica, Feira Gastronômica, Feira do Livro e Mostra de Pôsteres.

Entre conferencistas, debatedores e mediadores, serão 31 convidados internacionais e 41 nacionais. Os estrangeiros virão de países como Portugal, Inglaterra, Uruguai, México, França, Colômbia, Argentina, Estados Unidos, Espanha, Chile e Canadá.

Nesta segunda edição, quem comanda a organização do Fórum é o Instituto Federal de Santa Catarina (IF-SC). Além da instituição, outras 164 entidades também compõem o Comitê Organizador.

Do G1, em São Paulo – G1 Globo.com – 28/05/2012 – Rio de Janeiro, RJ

O sócio-diretor da Germinal Consultoria, José Antonio Küller,  participará de um dos observatórios, expondo os Protótipos Curriculares de Ensino Médio Intergrado, projeto que coordenou para a UNESCO. a apresentação poderá ser vista no dia 30/05, ás 13  horas e trinta minutos, no site do Fórum. Para acessá-lo clique aqui.

 

Protótipos de Ensino Médio e de Ensino Médio Integrado 9 de janeiro de 2012

O número quatro feito coisa

ou a coisa pelo quatro quadrada

seja espaço, quadrúpede, mesa

está racional em suas patas;

está plantada, à margem e acima

de tudo o que tentar abalá-la,

[…]

mas a roda, criatura do tempo

é uma coisa em quatro, desgastada.

(MELO NETO, 1976, p. 54)

Como acontece no mundo todo, a educação secundária brasileira vive uma crise profunda. Os dados falam por si. Segundo Carlos Artexes Simões (SIMÕES, 2010, p. 97):

O Brasil tem 10 milhões e 400 mil pessoas na faixa dos 15 aos 17 anos de idade, e 24 milhões na faixa dos 18 aos 24 anos. Na faixa de 15 a 17 anos a taxa de escolarização é de 82%; ou seja, 18% (ou quase dois milhões de jovens) não estão na escola. Um grande percentual de adolescentes nesta faixa etária, na qual deveriam cursar o Ensino Médio, ainda está no Ensino Fundamental. Na faixa de 18 a 24 anos, a taxa de quem não tem escolaridade e não está estudando é extremamente elevada, quase 70%; e nela também não são poucos os analfabetos. Destacamos um indicador crescente no Brasil e no mundo, um fenômeno social surpreendente: a grande quantidade de jovens dos 15 aos 17 anos que não estudam, nem trabalham.

Durante o percurso no Ensino Médio, há perda de 50% dos alunos. Apenas 40% dos concluintes vão para o ensino superior. Apenas 13,6% dos jovens de 18 a 24 anos frequentam a universidade (IBGE/Pnad, 2008).  Em 2009, segundo dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica/Saeb do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), apenas 28,9% dos alunos que concluíam o Ensino Médio aprendiam o que deveriam saber de português e apenas 11%, o que deveriam saber de matemática (TODOS PELA EDUCAÇÃO, 2010).

A crise não é nova, e alguns dos dados já foram até piores. O que surpreende é a tremenda força de resistência à mudança de nossa escola. Convivo com os problemas da educação brasileira há 40 anos. Repassando esse tempo todo, resta a sensação de que ela pouco mudou. O atual Ensino Médio é muito parecido em método e conteúdo com o curso científico que frequentei entre 1965 e 1967.

Neste artigo, em um primeiro momento, inspirado no poema de João Cabral de Melo Neto, vou procurar identificar as quatro causas fundamentais que fazem com que o Ensino Médio esteja “plantado à margem e acima de tudo o que tentar abalá-lo”. Depois de reflexão talvez ainda insuficiente, escolhi quatro grandes pilares de manutenção de nosso “quadrado” Ensino Médio: o currículo, o sistema de formação e contratação de professores, a facilidade de operação administrativa e o pensamento pedagógico dominante.

Para ver a íntegra do artigo, acesse o Botetim Técnico do SENAC, Volume 37 – Número 3 – Setembro / Dezembro 2011.

 

Rio Grande do Sul vai mudar ensino médio 10 de outubro de 2011

 

O portal IG São Paulo, em texto de  Cinthia Rodrigues, no dia 08/10/2008, publicou a seguinte notícia:

 

 

A partir do ano que vem, escolas no Estado terão menos tempo de aulas exclusivas de uma disciplina e mais para projetos integrados

A partir de 2012, os estudantes do 1º ano do ensino médio na rede pública do Rio Grande do Sul deixarão de ter a tradicional divisão das aulas em química, física, biologia, história, geografia, sociologia, filosofia, língua, língua estrangeira, educação física e matemática. No lugar entrarão projetos temáticos interdisciplinares que contemplem as mesmas quatro áreas de conhecimento cobradas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem): linguagens, matemática, ciências humanas e ciências da natureza e as respectivas tecnologias.

A proposta apresentada em setembro pela Secretaria Estadual de Educação gaúcha ainda passa por debate com a rede durante este mês, mas a mudança é certa. “Todas as 1.053 escolas vão mudar em 2012”, garante a assessora do ensino médio do Departamento Pedagógico, Vera Maria Ferreira. Este ano, o Conselho Nacional de Educação (CNE) votou uma nova diretriz para o ensino médio que segue linha similar, mas a proposta aguarda homologação do ministro da Educação, Fernando Haddad.
A proposta também é congruente com os Protótipos Curriculares de Ensino Médio e de Ensino Médio Integrado, desenvolvidos pela UNESCO. Para ter acesso ao texto integral da matéria, clique aqui.
 

Audiência pública debate currículo de ensino médio 7 de maio de 2011

O site da UNESCO veiculou a seguinte notícia sobre o lançamento de protótipos curriculares para o ensino médio:

No dia 05 de maio de 2011, gestores estaduais, conselheiros e especialistas em educação estarão reunidos no Conselho Nacional de Educação, em Brasília, para discutir o ensino médio.

A audiência pública irá debater o currículo desse nível de ensino, tanto em sua finalidade de formação geral do jovem quanto em sua possibilidade de oferta integrada com a educação profissional.

O debate será orientado por um estudo desenvolvido pela UNESCO com o apoio do Ministério de Educação, que construiu protótipos curriculares para o ensino médio seguindo a determinação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96), que prevê para esse nível da Educação Básica a garantia e a consolidação das aprendizagens necessárias ao desenvolvimento de conhecimentos, atitudes e práticas de trabalho e sociais.

A iniciativa é um passo importante para o debate e a formulação de políticas públicas de enfrentamento dos desafios da promoção de um ensino médio inclusivo e de qualidade, que integre o mundo do trabalho e a prática social, de forma a alcançar a formação humana e integral da juventude brasileira. Com isso, preparando os estudantes para a cidadania, promovendo o aprimoramento dos valores humanos e das relações pessoais e comunitárias.

O estudo completo será lançado no segundo semestre de 2011.

 

 
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