Germinal – Educação e Trabalho

Soluções criativas em Educação, Educação Profissional e Gestão do Conhecimento

2001 – Uma odisséia no espaço e o processo criativo 15 de julho de 2009

 

Texto que publicamos a seguir, com pequenas alterações e sem as ilustrações, foi extraído de : Küller, J.A. Ritos de Passagem – Gerenciando Pessoas para a Qualidade. São Paulo, Editora SENAC, 1996, pg. 304 a 307. Para mais informações sobre o Livro, clique aqui.

 

 

A partir de um filme de ficção, vamos fazer uma breve leitura do processo criativo. A cena inicial do filme 2001 – uma odisséia no espaço servirá de ilustração do especial entendimento do processo criativo que será adotado aqui. A seqüência inicial do filme mostra as condições de vida de um primata. Ele é herbívoro e disputa folhas e raízes com um ruminante, parecido com a capivara. O primata é facilmente atacado e subjugado por carnívoros, contra os quais não tem defesa. Vive em bando e disputa o suprimento de água com bandos rivais. Mora em cavernas e à noite, no escuro, seus olhos brilham de medo.

Em uma manhã, um estranho monolito aparece no território dos primatas. É uma longa pedra cubiforme e polida. Uma reação, também estranha, apodera-se dos macacos. Eles são irresistivelmente atraídos para a pedra. Freneticamente, cheiram-na e tocam-na. Como fundo musical da cena, ouve-se Lux aeternea (luz eterna).

 

Corte rápido, um outro momento e uma outra cena. Um dos primatas está em frente ao monolito, olhando para ele, e, distraidamente, mexe com um osso que é parte do esqueleto de um dos ruminantes. Aparece, no horizonte, uma conjugação entre Sol e Lua. De repente, ele se agita. Passa a bater o osso, em ritmo e força crescentes, sobre o resto do esqueleto. O movimento culmina quando o osso, agora arma, esmaga o crânio descarnado da capivara. Ao mesmo tempo, o primata, agora homem, visualiza o animal ainda vivo tombando sob o golpe desferido na imaginação.

 

Da imagem ao ato. Na cena seguinte, o bando, agora projeto de tribo ou de grupo, come a carne do animal efetivamente abatido. Segue-se a conquista do bebedouro. O grupo armado enfrenta os rivais. O chefe do bando inimigo é morto e o suprimento de água é conquistado. Na euforia da vitória, um dos homens lança para cima o osso, instrumento primeiro, que, lá no alto, se transforma em espaçonave. É uma cena brilhante. Em um segundo, toda a epopéia da evolução tecnológica e humana é insinuada.

 

 

O que é dito na seqüência do filme sobre o processo criativo? Em primeiro lugar, o foco do processo é apresentado: a defesa e a obtenção de suprimentos. Todo o processo criativo é focado e limitado por um campo de aplicação que, por motivos internos, seja necessidade, desafio, paixão ou desejo, adquire uma relevância para o sujeito. As cenas iniciais de 2001 apresentam em detalhes o cenário em que o ato criativo virá à luz e a situação de impotência do primata. Numa rede de influências recíprocas tem-se, no exterior, uma área de aplicação. E no interior do homem, uma pulsão orientada, delimitada e intensificada pelo campo, assim tornado foco, como necessidade desesperada de sobrevivência, fazendo explodir a criação.

 

No filme, o criativo emerge associado a dois símbolos: o monolito e a conjunção entre Sol e Lua. O que querem dizer aí? O monolito é um objeto estranho e inexplicável no contexto em que aparece. Sua forma perfeitamente retilínea indica que a pedra foi intencionalmente recortada e polida. Naquele estágio de desenvolvimento humano, só por isso já é um objeto misterioso. A intensa atração que ele exerce sobre os primatas e a sua presença dominante no ato da criação são outras facetas de seu mistério.

 

O monolito pode ser visto como símbolo do próprio impulso criativo. O impulso e a sua origem são misteriosos como o monolito. Está além da atual compreensão humana o conhecimento da origem e natureza da criatividade. Jung denomina-a instinto. Como tal, está além da consciência e além da psique. Brota do, pertence ao e mistura-se com o mistério da vida. Para os religiosos, a criatividade brota de e está implicada com a divindade. No filme, a música Luz eterna, que acompanha o aparecimento do monolito, parece ser uma indicação nesse sentido.

 

“O instinto criativo (…). Não é um dom ou uma graça especial, um talento ou uma artimanha. É antes uma imensa energia originada além da psique humana e que impulsiona a autodedicação via um ou outro meio específico (…). Por isso, nossa relação com a criatividade favorece a atitude religiosa e nosso modo de descrevê-la muitas vezes se serve desta linguagem” (James Hillman, O mito da análise: três ensaios sobre de psicologia arquetípica, Riode Janeiro, Paz e Terra, p.41).

 

A Lua e o Sol, aparecendo juntos sobre o monolito, simbolizam a conjugação dos opostos. No irromper do criativo há uma conjugação de inconsciente e consciente. Uma agitação toma conta do primata e ao gesto inconsciente da mão, que a anuncia, soma-se o aparecimento da idéia, que brota na consciência como imagem. Uma imagem significativa dos antecedentes, da situação atual e da potencial transformação global e não como pensamento analítico. No caso, a intuição é o canal do impulso criativo para o consciente e não o pensamento. O veículo é a imagem.

 

As referências dos grandes criadores sobre o nascimento da idéia criativa parecem reforçar a preferência do impulso pelo canal da intuição. “De repente, surgiu uma luz… Quando não estava pensando mais no assunto, a idéia toda veio de súbito.” Raramente existe uma explicação clara de como a compreensão (mais que a idéia) surgiu. Raramente, ela surge a partir de uma dedução lógica. Tem uma característica de compreensão global e súbita. Surge nos momentos em que o indivíduo nem sequer está pensando no assunto. Aparece no banho, no sonho, ao acordar… Seja por meio de uma imagem significativa, de uma iluminação instantânea ou de um sonho, o impulso criativo emerge à consciência e é acompanhado de uma emoção especial.

 

O filme também retrata todo o processo de acúmulo gradativo da tensão criativa na relação entre o criador e o campo. Mostra a intensa emoção do primata durante a passagem do impulso pela barreira que separa o inconsciente do consciente. Explicita, finalmente, as emoções que sucedem a passagem: euforia e liberação. Aspectos da função consciente sentimento parecem estar presentes na intensificação do campo, na irrupção do impulso e após sua liberação. A conjugação Sol (pensamento e percepção) e Lua (sentimento e intuição) é necessária para a irrupção do criativo.

 


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Letramento Digital: Amostra II de Sessão de Aprendizagem 20 de junho de 2008

 

                                                                                                   

 Etapa criar – Primeira sessão de aprendizagem

 

 
 
Neste post está publicado texto correspondente ao roteiro para o coordenador orientar a vigésima primeira Sessão de Aprendizagem (aula) do Projeto Letramento Digital. Foi extraído do livro Letramento Digital (Küller J. A. e Rodrigo, N. Rio de Janeiro, Senac Rio, 2006.). 
 
Parte das ilustrações são de Mariana Massarani (in: Küller, J. A. e  Azevedo, M. B., Navegar é Preciso, Rio de Janeiro, editora Senac Rio, 2006.). A edição do excerto difere da original. Corresponde à primeira sessão da quinta etapa (Criar).
 
O projeto Letramento Digital é uma iniciativa do Senac Rio e da Germinal Consultoria, em parceria. Destina-se à inclusão digital de pessoas com dificuldades de leitura e escrita. Para mais informações sobre o Projeto, clique aqui.

 

PLANO DA SESSÃO DE APRENDIZAGEM (21/25)

ETAPA: CRIAR

SESSÃO 1/5

Competências

Situação de Aprendizagem

Recursos

Tempo

 

Utilizar ferramentas de pesquisa para melhorar textos em forma e conteúdo.

Recriar textos integrando contribuições de várias fontes (companheiros, revistas, Internet, etc.).

Revisar, modificar e organizar textos tendo em vista uma finalidade comunicativa (Revista Eletrônica).

Fazer a edição eletrônica de textos, integrando e fixando a utilização de todos os recursos de Informática disponibilizados.

 

Cena 1: Recepção e introdução

 

Água, chá, café e capas de revista.

    10’

Cena 2: Tempo Rei

Livro de Leitura.

    30’

Cena 3: Organizando o trabalho

Word.

     30’

CENA 4: Planejando a edição

Roteiro.

     30’

CENA 5: Editando a revista

Disquetes e impressora.

     50’

Cena 6: Avaliação

Correio.

    20’

 

A sala já está ambientada para a etapa Criar. Os computadores encontram-se desligados; quando ligados já estarão articulados em rede para possibilitar comunicação escrita entre os participantes. Como descanso de tela, alternam-se cópias dos painéis que compõem a ambientação da etapa Criar. Em uma mesa lateral: uma garrafa de água, uma garrafa térmica de café e outra de chá.  Em lugar central da sala estão expostas as capas de revistas produzidas pelos participantes na etapa anterior.

 

 DESENVOLVIMENTO DA VIGÉSIMA PRIMEIRA SESSÃO (21/25)

 

 Cena 1: Recepção e Introdução

Mariana Massarani - ilustração do livro

 

Coordenador: Olá, tudo bem? Vamos entrando. Já temos café à nossa espera. Vamos nos servir enquanto chegam os demais. Estão todos aqui? Ótimo. Estamos entrando na última etapa do nosso curso. Passou muito rápido, não? Tentemos tirar o máximo proveito desses últimos dias.  Nossa missão agora é aprimorar, aperfeiçoar e integrar todos os trabalhos feitos individualmente numa revista da turma.

 Participantes: Fazem comentários sobre a continuidade do curso, perguntas sobre o desenvolvimento do programa, que são respondidas pelo coordenador.

 Coordenador: Estes últimos dias correspondem à etapa Criar do curso. É verdade que já criaram muitas coisas, mas agora vamos criar o produto final do curso: a revista da turma. Vamos utilizar todo o material que já produzimos. Continuarão criando. (mudando de tom) O que acham do trabalho criativo? Não é bom inventar, fazer, compor, escrever algo original?

 Participantes: Estimulados pelo coordenador, comentam suas sensações em relação ao trabalho criativo: dificuldades, prazer, surpresa com os resultados, sofrimento, insight etc…

 Coordenador: Quem ainda não aprendeu alguma das coisas que já trabalhamos em sessões anteriores precisa aproveitar para aprender logo. Não deixem para depois. Explorem os colegas. Qualquer pessoa que ensina alguma coisa acaba aprendendo mais. É um privilégio ensinar, não acham? Em último caso, se ninguém puder ajudar, explorem também o Coordenador. Vamos aproveitar o tempo. Liguem as máquinas, abram o Livro de Leitura.

  

Cena 2: Tempo Rei

 Coordenador: Abram o Livro de Leitura no capítulo Criar e na página onde está a música “Tempo Rei” (escrever). Vamos ouvi-la lendo a letra. Mas, atenção! Durante a audição, cada um de vocês deverá escolher uma frase da música que sinta que esteja relacionada com as sensações proporcionadas pelo trabalho criativo. (Pausa) Pensem nas sensações e sentimentos que acompanham o trabalho criativo.Estávamos conversando sobre isso na hora do café. Durante a execução da música, escolham uma frase da letra que mais se aproxime dessas sensações e sentimentos. Entenderam?

Participantes: Solicitam esclarecimentos e são orientados (brevemente) pelo coordenador, se necessário. Depois ouvem a música em silêncio, lendo a letra na tela.

 

 

 

 

Tempo Rei

Não me iludo

Tudo permanecerá do jeito que tem sido

Transcorrendo, transformando

Tempo e espaço navegando todos os sentidos

Pães de Açúcar, Corcovados

Fustigados pela chuva

E pelo eterno vento

Água mole em pedra dura

Tanto bate que não restará

Nem pensamento

 

Tempo rei, ó tempo rei, ó tempo rei

Transformai as velhas formas do viver

Ensinai-me, ó pai, o que eu ainda não sei

Mãe senhora do perpétuo, socorrei

 

Pensamento

Mesmo o fundamento singular do ser humano

De um momento para outro

Poderá não mais fundar nem gregos nem baianos

Mães zelosas, pais corujas

Vejam como as águas de repente ficam sujas

Não se iludam, não me iludo

Tudo agora mesmo pode estar

Por um segundo

Tempo rei, ó tempo rei, ó tempo rei[1]

Coordenador: Escolheram a frase, o trecho da canção, que mais se aproxima das sensações suscitadas pela criação, ou melhor, pelo trabalho criativo? (Pausa) Fulano, qual foi a frase que escolheu?

Participante: Repete em voz alta a frase que escolheu

O coordenador escreve cada frase escolhida em letra cursiva. Se o participante chamado não escolheu nenhuma frase…

 Coordenador: Tudo bem. Você terá outras oportunidades para encontrar uma frase que faça sentido. Fique atento para encontra-la. Beltrano, qual foi a sua escolha?

 Beltrano: Lê em voz alta a frase que escolheu. 

Quando todos tiverem lido as frases, ou versos que escolheram…

Coordenador: As frases escolhidas são poéticas. Frases como essas, retiradas de textos do Livro de Leitura, podem ser aproveitadas na revista, usadas para enfatizar ou introduzir as idéias que queremos comunicar; podem também ser utilizadas como chamadas. Chamadas são pequenos textos destacados do todo da revista. Elas têm por objetivo chamar a atenção do leitor. Já fizemos chamadas nas capas da revista. (mostrar) Lembram?

 

Mariana Massarani - ilustração do livro Navegar é Preciso

 Cena 3: Organizando o trabalho

 Coordenador: Agora organizaremos o trabalho dos próximos três dias, que será diferente dos dias anteriores. Nós já temos muito texto escrito e material para utilizar na edição final da revista, que faremos em dois grupos. Assim, cada trabalho individual poderá ser cuidadosamente analisado e aproveitado no trabalho final. Vamos dividir a turma em dois grupos para fazer esse trabalho: o Grupo X e o Grupo Y(escrever). Entenderam?

 Participantes: Comentam a proposta da divisão dos grupos e esclarecem as dúvidas por ventura existentes.

 Coordenador: Temos que dividir a turma em dois grupos do mesmo tamanho. A minha sugestão é que o Grupo X seja formado pelas pessoas que escreveram sobre algum tipo de trabalho manual: cozinhar, pentear, consertar, pintar (paredes), reciclar, etc. O Grupo Y pode ser composto por pessoas que escreveram sobre alguma atividade artística, incluindo artesanato: dançar, cantar, tocar, pintar (tecido, cerâmica, papel, etc.), bordar, tricotar, etc. O que vocês acham?

 Participantes: Opinam sobre o critério de formação dos grupos.

 

Para o coordenador: Outra organização grupal deverá ser proposta se esta não fizer sentido para um grupo específico. A tentativa é de integrar num mesmo grupo pessoas com algum tipo de afinidade em relação aos trabalhos que produziram. Isso nem sempre será totalmente possível pela necessidade de formação de dois grupos numericamente iguais. Sentimentos e sugestões manifestados pela turma em relação à formação dos grupos deverão ser considerados. 

Coordenador: Então, o Grupo X será composto por… (menciona e escreve metade dos nomes da turma). O Grupo Y será composto por… (menciona e escreve a outra metade da turma). Todos estão de acordo e satisfeitos com essa divisão?

 Participantes: Manifestam discordâncias e ou consolidam a proposta apresentada.

Coordenador: Cada um dos dois grupos vai montar uma versão da revista. Vai utilizar todo o material existente no grupo. Vai usar todo o material produzido pelos integrantes do grupo durante todo o curso. Cada grupo vai construir uma versão da revista. Uma versão será resultante do material produzido pelas pessoas do Grupo X. A outra resultará dos trabalhos das pessoas do Grupo Y. Entenderam?

 Participantes: Comentam a missão dos grupos e esclarecem suas dúvidas.

Coordenador: Atenção! Vou apresentar um roteiro de trabalho para ser iniciado hoje (menciona o dia da semana e do mês) e estender-se por mais dois dias (menciona os dias da semana e do mês). Cada grupo deverá, no dia de hoje (escreve de forma sintética):

 

 

I.   Decidir como será a revista do grupo:

 

1. A seqüência da revista da primeira à última página, utilizando todos os materiais produzidos por todos os seus integrantes e arquivados com os nomes de:   Ensinando …, Ensinando … 2, Revista-Entrevista, Revista-Memória, Revista – Quem quiser que conte outra, Revista – Publicidade.

2. O grupo poderá organizar a revista como desejar, mas deverá utilizar o material produzido por cada um de seus integrantes, no todo ou parte dele. Todas as páginas de publicidade deverão ser aproveitadas.

3. Se necessário ou desejável, o grupo poderá introduzir frases retiradas dos textos do Livro de Leitura na revista. Sempre que isso for feito o nome do autor da frase deve ser citado.

4. Se necessário ou desejável, o grupo poderá incluir textos e ilustrações encontradas através de pesquisa na Internet e em outras fontes, que devem ser citadas.

5. Dicionários e gramáticas poderão ser utilizados para corrigir e melhorar os textos produzidos nas outras etapas.

 

 

II. Decidir como o grupo irá trabalhar em conjunto usando o computador:

 

1. Cada pessoa deverá ler os trabalhos de todos os colegas do grupo, levantando problemas de compreensão e sugerindo modificações.

2. Este deverá sempre ser o ponto de partida para a montagem de cada página.

3. Utilizem o MENSAGEIRO para trocar os materiais.

4. Salvem em Meus Documentos e nos disquetes tudo o que fizerem.

5. Combinem uma forma de arquivar os arquivos resultantes dos trabalhos individuais e coletivos.

 

Coordenador: Hoje vocês podem fazer uma primeira reunião para combinar a proposta de trabalho. Mas, sempre que necessário, podem voltar a reunir-se e conversar para fazer acertos de continuidade. Ficou claro este roteiro de trabalho?

Participantes: Comentam o roteiro e esclarecem dúvidas com o coordenador.

 

Cena 4: Planejando a edição

Mariana Massarani - ilustração do livro Navegar é Preciso

Mariana Massarani - ilustração do livro Navegar é Preciso

Coordenador: Podem fazer a primeira reunião de trabalho. Se houver dúvidas em relação à continuidade do trabalho podem me chamar.

Grupo X e Grupo Y: Reúnem-se para tomar as primeiras decisões sobre a organização da revista. Devem sair da reunião, obrigatoriamente, com um roteiro de trabalho escrito, para início imediato. Ele deverá prever atividades para todos os integrantes do grupo. As tarefas individuais ou em grupos menores (pares de preferência) devem estar articuladas pelo roteiro. O tempo total para execução do roteiro será resultado da soma do tempo que restar da primeira sessão da Etapa Criar mais as seis (6) horas das duas próximas sessões. 

Joan Miró - Tierra Labrada

O coordenador acompanha os trabalhos, intervindo sempre que verificar que o grupo está se distanciando do roteiro. Apóia os grupos para que consigam chegar aos resultados almejados no tempo disponível. Após 15 minutos de reunião…

 Coordenador: Vocês têm mais 5 minutos para concluir a reunião e, depois, colocar as mãos na massa.

 Grupos: Aceleram a conclusão da reunião e da proposta de trabalho para o dia.

 Depois do tempo esgotado…

Coordenador: Pronto? Podem tomar seus lugares nos computadores e começar a trabalhar.

 

Cena 5: Editando a revista

 Participantes: Tomam seus lugares e trabalham de acordo com as decisões do grupo. São acompanhados pelo coordenador, que acompanha os trabalhos e interfere somente se necessário. O clima de trabalho é estimulante e concentrado.

 

Cena 6: Avaliação

Dez minutos antes do final da sessão…

 Coordenador: Nosso tempo está esgotado. Podem encerrar o que estão fazendo. Na próxima sessão vocês continuam. Por favor, enviem para mim uma mensagem pelo correio avaliando o dia de hoje, completando as seguintes frases: “O trabalho de hoje foi bom porque ————” e “O trabalho de hoje não foi muito bom porque.——————–”.


[1]Gil, Gilberto, L.P. Raça Humana, WEA.

 

 
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