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O Projeto Trilha Jovem – Turismo e Responsabilidade Social 17 de setembro de 2008

 O Projeto Trilha Jovem – Turismo e Responsabilidade Social, inicialmente denominado apenas Projeto Turismo e Responsabilidade Social (PTRS), é um programa de educação básica para o trabalho no Setor de Turismo. A primeira versão do programa derivou de uma proposta curricular desenvolvida, em 2001, pela Germinal Consultoria para o Instituto de Hospitalidade (IH), de Salvador, na Bahia.

Além da consultoria no desenho do currículo,  a Germinal criou as Referências para a Ação Docente para todas as unidades curriculares do Projeto. Esse trabalho foi realizado a partir da crítica, sistematização, reformulação e ampliação dos planos de aula utilizados nas primeiras implementações. Clicando aqui, você poderá acessar amostras do trabalho desenvolvido na construção das Referências para a Ação Docente do Programa Trilha Jovem.

Atualmente o Trilha Jovem já está implementado em Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Foz do Iguaçu. Começa a ser implementado em Brasília, São Luiz, Recife, Campo Grande e Manaus.

O texto apresentado a seguir não corresponde exatamente e difere da edição do texto publicado pelo Instituto de Hospitalidade, que incorpora pequenas modificações posteriores. O texto deve ser considerado uma amostra do trabalho de consultoria da Germinal na construção de currículos e programas.

 

 INTRODUÇÃO

Flickr, DSC_0420.JPG por zskdan

O Projeto Trilha Jovem – Turismo e Responsabilidade Social – surge da intersecção de dois desafios socioeconômicos articulados. Procura responder à demanda de inserção social e profissional de jovens, especialmente os oriundos de famílias de baixa renda. Pretende contribuir com o desenvolvimento sustentável do turismo no Brasil.

 

A juventude representa 20% da população brasileira. São trinta e quatros milhões (34.000.0000) de jovens segundo o Censo de 2000. O problema mais grave que aflige os jovens brasileiros é o desemprego. Do total de desempregados, quarenta e quatro por cento (44%) são jovens, que ficam expostos ao consumo e o tráfico de drogas e outras formas de violência. Diante desse fato, a juventude tem aparecido com muita freqüência na agenda pública, especialmente nos últimos anos. Isso é constatado pelo lançamento de inúmeros projetos e pela mobilização de organizações públicas, sociais e empresariais para o enfrentamento das questões específicas que afetam os jovens brasileiros.

 

Vitória Régia - Pantanal

Vitória Régia - Pantanal

 Por outro lado, o crescimento projetado do turismo brasileiro cria perspectivas concretas de geração de trabalho e renda. Mesmo considerando a dimensão atual do mercado de trabalho, o setor apresenta notórias deficiências de pessoal qualificado, sendo muito difícil, especialmente para os empresários de micro e pequenas empresas, contar com mecanismos que garantam a qualificação de seus colaboradores. Existe, hoje, uma percepção generalizada que a elevação da qualidade dos serviços prestados aos turistas tornará o Brasil mais habilitado para aproveitar todo o seu potencial turístico.

 

Revoada - Pantanal
Revoada – Pantanal

 

O crescimento do setor de turismo pode ser, então, uma resposta ao problema crucial da juventude brasileira. As oportunidades de emprego e trabalho geradas pelo setor podem ser aproveitadas pelos jovens. Em um círculo virtuoso, a educação dos jovens para o turismo pode ser uma alavanca de desenvolvimento sustentável.

 

 

 

 

 

 

O CURRÍCULO DO PROJETO TRILHA JOVEM

O Projeto Trilha Jovem é um projeto destinado à preparação profissional de jovens de escolas públicas. Vai além da educação profissional específica, porque esta não seria suficiente para dar respostas ao conjunto de necessidades de sua clientela e do desenvolvimento turístico sustentável. Pressupõe que a transição necessária e as exigências atuais da sociedade e das organizações requerem um cidadão atuante e pessoa autônoma em relação à escolha de seus caminhos e gestão de sua própria existência.

 

Vagamundo - Pantanal
Vagamundo – Pantanal

 

Disso decorre a necessidade de desenvolver competências para elaborar e perseguir um projeto de vida pessoal e profissional, competências para a aprendizagem e o trabalho independentes, competências para a participação efetiva em projetos coletivos e competências para o empreendedorismo.

 

A vertente diretamente profissionalizante do projeto está centrada no desenvolvimento de competências básicas para o trabalho no setor de turismo. Elas foram selecionadas a partir da identificação das competências comumente requeridas por ocupações do setor de turismo. A base para sua identificação foram os perfis profissionais de 52 ocupações do setor de turismo, nacionalmente validados e incluídos nas Normas para Ocupações e Competências do Sistema Nacional de Certificação da Qualidade Profissional do Setor de Turismo.

 

O foco em competências básicas para o trabalho no setor de turismo diferencia o Projeto Trilha Jovem de outras iniciativas de educação profissional e de projetos alternativos que têm sido propostos na área. Este foco permite uma linha de fuga da formação profissional típica, centrada na formação para o exercício de uma ocupação. Amplia os horizontes da capacitação. Prepara os jovens para uma ampla gama de possibilidades de inserção, sem restringi-los, de imediato, a uma formação técnica específica.

 

Além de seu foco, é distintiva a proposta educacional e metodológica do Projeto Trilha Jovem. Ele centra-se na constituição de competências. O Projeto Trilha Jovem parte do princípio que o conhecimento efetivo que se transforma em competência, sempre resulta do engajamento do educando em ações concretas, especialmente as que são criativas e transformadoras. Aprende-se de forma significativa através do engajamento em processos de mudança. Aprende-se, de fato, formulando, executando e avaliando projetos de ação criativa e transformadora.

 

O problema, o desafio e o projeto são assim fundamentais no desenvolvimento de competências e são componentes essenciais da metodologia do Projeto Trilha Jovem. A adoção dessa perspectiva metodológica e a intenção de focá-la no desenvolvimento sustentável do turismo, mais que supera o distanciamento entre teoria e prática, comum nos demais projetos educativos. Coloca todos os educandos como agentes da construção do conhecimento sobre turismo e agentes efetivos de desenvolvimento integrado e sustentável. Coloca-os já no processo de aprendizagem, em um estilo de ação que é desejado em seu desempenho profissional futuro.

 

 

Organização Curricular

Os cursos oferecidos aos jovens estão estruturados em períodos semestrais, com carga horária total de 580 horas, distribuídas em 400 horas de atividades presenciais e assistidas pelos orientadores de aprendizagem, 100 horas de atividades desenvolvidas de forma autônoma pelos próprios jovens e 80 horas para a vivência profissional supervisionada em empresas do setor.

 

 Mabu Thermas e Resort, Foz do Iguaçu

Alunos do programa Trilha Jovem - Foz do Iguaçu

 

 A vivência profissional supervisionada em empresas do setor deve propiciar o exercício das competências desenvolvidas nas etapas anteriores, em situações reais de trabalho. Para tanto, esta etapa será planejada, executada, acompanhada e avaliada tendo em vista as competências que devem ser desenvolvidas pelos jovens.

 

 

 

 

 

Alunos do programa Trilha Jovem - Foz do Iguaçu

A organização didática do curso está articulada por projetos. Os projetos estruturam e integram as experiências de aprendizagem e são propostos a partir de um problema a resolver ou um produto final que se quer obter. Considera-se que o jovem aprende participando, vivenciando, tomando iniciativa diante das dificuldades, escolhendo procedimentos para atingir determinados objetivos.

 

 O currículo do PROJETO TRILHA JOVEM está organizado em três eixos interdependentes e complementares. São eles:

Þ      Eixo 1 – Promover o Desenvolvimento Sustentável do Turismo

Þ      Eixo 2 – Promover a Excelência em Serviço

Þ      Eixo 3 – Construir um Plano de Vida e Carreira

 

Os eixos indicam que o currículo está organizado em conjuntos articulados e sinérgicos de ações educacionais. O eixo é composto por oficinas que se inter-relacionam, se comunicam e se complementam de forma flexível e dinâmica, através do desenvolvimento de um projeto. Entre elas, não existe propriamente uma relação de dependência ou de ordem seqüencial. Existe sim uma área de conhecimento a ser explorada, uma problemática a ser investigada, diferentes campos de atuação a serem vivenciados, soluções a serem criadas e experimentadas através do projeto.

Alunos do programa Trilha Jovem - Foz do Iguaçu

 

 

 

 

As oficinas proporcionam o desenvolvimento das competências que serão aplicadas no planejamento e execução do projeto ou são exigidas por ele. O projeto que articula o eixo, por sua vez, orienta e dá sentido às atividades das oficinas. Assim, o eixo poderá ser organizado e desenvolvido de acordo com as necessidades e com a evolução do projeto. A figura anterior resume a estrutura curricular do PROJETO TRILHA JOVEM.

 

 

 

 

 

 

 

 

Eixo 1 – Promover o Desenvolvimento Sustentável do Turismo

 

 

Eixo 2 – Promover a Excelência em Serviços

 

 

Este primeiro eixo busca capacitar os jovens para atuarem com propriedade no desenvolvimento do turismo, reconhecendo seus impactos negativos e suas potenciais contribuições para o desenvolvimento sustentável.

 

 

 

No Eixo 2, os jovens, após terem uma visão mais geral e sistêmica das oportunidades de trabalho e de geração de renda no setor de turismo, optam por uma das três áreas específicas do setor (Hospitalidade, Alimentos e Bebidas, Agenciamento do Turismo), identificadas de acordo com a demanda do mercado local, onde irão focar sua capacitação básica e sua tentativa de inserção. Com uma carga horária total de 208 horas, este eixo visa preparar os jovens para assumirem uma postura de permanente busca pela excelência em qualidade para os serviços, como condição prioritária para inserção e permanência no mercado.

 

 

 

Eixo III – Construir Plano de Vida e Carreira

 

 

O eixo 3 tem como objetivo preparar o jovem para gerir o seu processo de desenvolvimento pessoal e profissional. Nele, ele identifica suas necessidades de aperfeiçoamento, define estratégias de superação e mobiliza esforços para colocá-las em prática. Ao final do eixo 3, os jovens constroem seus Planos de Vida e Carreira onde definirão metas e estratégias de ação para o tempo de duração do Projeto Trilha Jovem e para os próximos anos. Também irão elaborar os seus Currículos. Este Eixo tem a prerrogativa de poder acontecer transversalmente aos Eixos 1 e 2, a depender do cronograma de trabalho definido pela Entidade Executora Local.

 

 

 

 

ORGANIZAÇÂO CURRICULAR DO EIXO 1

 

O planejamento do Eixo 1 está orientado pelas competências definidas para este bloco de ação, que são:

  • Disseminar a visão do turismo como vetor para desenvolvimento sócio-econômico e cultural.
  • Planejar e implementar projetos de intervenção na busca do desenvolvimento sustentável do turismo, avaliando seus produtos e resultados.
  • Preservar o meio ambiente e disseminar a cultura da preservação responsável.
  • Salvaguardar o patrimônio cultural local.
  • Contribuir para a formação de uma imagem positiva da região turística.

 

O primeiro eixo do Projeto Trilha Jovem tem um componente didático articulador, o Projeto de Promoção de Desenvolvimento Sustentável do Turismo, e uma carga horária presencial total de 140 horas, sendo 24 horas em atividades extraclasse.

As 116 horas de atividades em classe são divididas entre o projeto e oficinas. A temática do desenvolvimento sustentável perpassa todas as unidades didáticas e proporciona ao olhar dos jovens uma ampla visão do turismo que compreende todas as suas dimensões.

As unidades didáticas do Eixo 1 são:

 

OFICINA

CARGA HORÁRIA

Projeto de Promoção do Desenvolvimento Sustentável do Turismo (PDS)

24 horas

Oficina de Turismo e suas Dimensões (TUR)

36 horas

Oficina de Valorização do Patrimônio Cultural e Natural (PCN)

24 horas

Oficina de Comunicação em Inglês (ING)

20 horas

Oficina de Expressão em Múltiplas Linguagens (LIN)

8 horas

Tecnologia da Informação (INF)

4 horas

 

As horas previstas para Tecnologia da Informação são complementadas com atividades no laboratório de informática, na realização de trabalhos pertinentes ao projeto e às oficinas, como está previsto no plano de Tecnologia da Informação. 

As oficinas “Turismo e suas Dimensões”, “Valorização do Patrimônio Cultural e Natural” e “Projeto de Promoção do Desenvolvimento Sustentável do Turismo” podem ser conduzidas pelo(a) mesmo(a) educador(a) em cada um dos grupos de 30 jovens. Em Salvador, essas oficinas são chamadas de oficinas-base.

As atividades extraclasse estão divididas em 12 horas destinadas ao Projeto de Promoção do Desenvolvimento Sustentável do Turismo e 12 horas destinadas a palestras e outras atividades abordando questões pertinentes à formação dos jovens nesse primeiro momento.

 

AS REFERÊNCIAS PARA A AÇÃO DOCENTE

Planejar, mediar e avaliar a aprendizagem por competência não é fácil. Exige uma atitude de permanente atenção e acompanhamento por parte da equipe pedagógica envolvida. É necessário, como marco zero de ação, um alinhamento conceitual e metodológico do que se compreende por competências e quais as estratégias para viabilizar o seu desenvolvimento. Este objetivo é trabalhado na capacitação inicial realizada junto ao grupo de educadores do Eixo 1.

O alinhamento conceitual e uma visão geral da metodologia, no entanto não é suficiente. A referência educacional mais concreta e presente para quase todo educador é sua própria experiência escolar. No Brasil, essa experiência é fortemente marcada por uma visão educacional acadêmica e fundada na transmissão e memorização de dados e informações.  Mesmo quando convencido da inadequação e ineficiência dessa abordagem para o desenvolvimento de competências, é nela que a prática da maioria dos educadores se refugia na ocorrência de problemas com a proposta educacional alternativa. A ausência de uma vivência da visão alternativa é, em geral, a causa desses recuos e retrocessos.

As referências para a ação docente – sugestões de como desenvolver passo a passo todas as componentes curriculares do Eixo I e do Projeto como um todo –  presentes nos planejamentos didáticos funciona como um substitutivo da memória educacional do docente que ainda não tenha vivido essa abordagem educacional alternativa. Elas são guia de iniciação nesta nova forma de exercer o ofício de educador. Para o educador já experiente em didáticas mais ativas, as referências podem funcionar como uma oportunidade de diálogo com sua própria proposta de trabalho, eventualmente complementando-a e enriquecendo-a. 

Para mais informaçoes sobre o Projeto Trilha Jovem, clique aqui.

 

PROJETO DE PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO TURISMO (PDS) 6 de agosto de 2008

 

 

Esta é uma amostra do trabalho desenvolvido para o Projeto Trilha Jovem. O Projeto Trilha Jovem é uma inicitiva de capacitação para o turismo de jovens oriundos de famílias de baixa renda. A primeira versão do Projeto derivou de uma proposta curricular desenvolvida, em 2001, pela Germinal Consultoria para o Instituto de Hospitalidade (IH), de Salvador, na Bahia. Essa primeira versão foi alterada pelo IH nas primeiras implementações. Depois, a versão original e a inicialmente implementada foram fundidas na versão atual. A Germinal também contribuiu nesse trabalho. Por fim, a partir da crítica, sistematização, reformulação e ampliação dos planos de aula utilizados nas primeiras implementações, a Germinal criou as Referências para a Ação Docente, que são manuais que apresentam sugestão, passo a passo, de desenvolvimento de todas as unidades curriculares do Projeto Trilha Jovem, que hoje já está implementado em 10 destinos turísticos do Brasil.

 

 

O texto a seguir é a referência para a ação docente no desenvolvimento de uma das Sessões de Aprendizagem do Projeto de Promoção do Desenvolvimento Sustentável do Turismo, do Eixo I, do programa Trilha Jovem. O excerto foi retirado das Referências para a Ação Docente, desenvolvidas pela Germinal e publicadas pelo Instituto de Hospitalidade. O texto não foi originalmente editado da forma como é apresentado aqui. Para mais informações sobre o Trilha Jovem, clique aqui.

 

 

 

Projeto de Promoção do Desenvolvimento Sustentável do Turismo (PDS)

Aula 1/6

Competências

Situação de Aprendizagem

Recursos

Tempo

 

Diagnosticar os principais problemas de áreas selecionadas de intervenção, tendo como referência o desenvolvimento sustentável do destino turístico.

Elaborar projetos de promoção do desenvolvimento sustentável do turismo, definindo metas e estratégias de intervenção e prevendo os recursos necessários.

 

1. Aquecendo.

Diário de Bordo. Vídeo e TV.

30’

2. Construindo um roteiro de projeto.

Proposta de roteiro. Laboratório de informática.

30’

3. Formação dos grupos para o desenvolvimento dos projetos.

 

30’

INTERVALO

15’

4. Definindo um roteiro de pesquisa e planejando o diagnóstico.

Proposta de roteiro. Laboratório de informática.

60’

5. Apresentando os roteiros e planejamentos.

 

60’

6. Preparando a saída a campo.

 

15’

 

 

 Objetivos

1. Formar equipes para o desenvolvimento de projetos.

2. Promover a construção de um roteiro para elaboração de projetos de promoção de desenvolvimento sustentável do turismo.

3. Orientar a construção de um roteiro de pesquisa.

4. Orientar a elaboração do planejamento de um diagnóstico, enquanto fase de construção de um projeto.

 

Descrição das Situações de Aprendizagem

 

1. Aquecendo

Tkachev Alexei , Sergey Alexei «Summer», 1991, oil on canvas

Tkachev Alexei , Sergey Alexei «Summer», 1991, oil on canvas
Faça uma recepção individual
e amigável aos participantes. Convide-os a escolher seus lugares no semicírculo previamente preparado com o número exato de cadeiras a serem ocupadas. Quando estiverem todos sentados, dê-lhes as boas vindas e apresente-se pelo nome, se ainda não conhecer a classe, em painel (O termo “em painel” indica a situação didática em que todos os participantes estão reunidos em semicírculo e acontece uma atividade ou um debate aberto, coordenado pelo educador).
 
Observação: A atenção pessoal, desde o primeiro momento, contribui para criar um clima amigável, descontraído e solidário, importante e necessário para o desenvolvimento de um projeto que requer a participação ativa de todos em todos os momentos.
 
 
Diário de Bordo

Identifique o responsável pelo Diário de Bordo. Solicite silêncio e atenção para a leitura do texto do relator. Após a conclusão, o atual responsável pelo Diário de Bordo escolhe o novo relator, encarregado do relatório do dia e que será lido na próxima aula.

 

Competências e objetivos

Apresente as competências específicas que serão constituídas através do Projeto Desenvolvimento Sustentável do Turismo. Depois, apresente os objetivos do dia de trabalho que se inicia.

 

Projeção de documentário: “Ó Xente, pois não”

Almoço do trolha, 1946/50, Óleo sobre tela, 120x150cm, Júlio Pomar, Expressionismo Abstracto
Almoço do trolha, 1946/50, Óleo sobre tela, 120x150cm, Júlio Pomar

Anuncie a projeção do documentário “Ó Xente, pois não!” (Direção de Joaquim de Assis. Rio de Janeiro: Produtora Zodíaco / FASE. 1983. 1 videocassete (25 min), VHS/NTSC, son., color).

Dê algumas referências sobre o filme no sentido de criar expectativa e estimular a atenção do expectador. Informe, por exemplo, que o documentário é sobre uma comunidade camponesa no agreste de Pernambuco e sua árdua luta pela sobrevivência. É reconhecido pela sua qualidade como obra cinematográfica.

Informe, ainda, que as imagens do filme são muito bonitas, mas que a fala é muito importante. Peça que todos mantenham a concentração durante a projeção para entenderem a fala das pessoas da comunidade retratada no filme.

 Antes de iniciar a exibição, solicite que cada jovem escolha e registre a fala mais bonita do documentário.

 

 Após o filme: impressões e debate

Após a apresentação do documentário, aguarde alguns instantes para que cada um escolha a fala que considerou mais bonita, a que mais gostou ou a que mais o sensibilizou. Organize uma rodada de falas: um a um, os jovens dizem a fala mais bela. Ao final, você revela a frase que escolheu.

Estimule, a partir deste momento, comentários sobre o filme. Deixe que expressem espontaneamente suas impressões, num primeiro momento. Depois, oriente os comentários em torno do projeto do açude, da caixa para emergências, do projeto da vassoura, enfim de todas as estratégias que aquela comunidade encontrou para resolver seus próprios problemas. Chame atenção para o processo de tomada de decisões e de planejamento adotados pela comunidade antes de empreender uma ação. (A descrição dos processos é introduzida pela fala: “quando a gente tem que decidir…”. )

Não deixe de destacar a natureza das relações interpessoais da comunidade, essencialmente solidárias e cooperativas, importantes para o desenvolvimento de qualquer projeto coletivo. Por fim, finalize apontando as ações comunitárias apresentadas no filme como exemplos de medidas que transformam a realidade social, sem depender do poder público. É sobre essa possibilidade de transformação que será desenvolvido o Projeto de Promoção do Desenvolvimento Sustentável do Turismo.

 

 

2. Construindo um roteiro de projeto 

Em Linha Reta

 

Apresente como um passo preliminar na elaboração do Projeto, a definição de um roteiro de projeto: um conjunto de itens que devem ser pensados antes de iniciar o processo de intervenção na realidade.

Lance perguntas: que coisas vocês devem prever antes da execução do projeto? E durante a execução? E depois? Deixando essas perguntas no ar, promova o deslocamento do grupo para o laboratório de informática.

 

No laboratório de informática

Apresente uma proposta de estrutura de projeto, como o exemplo colocado a seguir.

Texto de Apoio 1: ESTRUTURA DE PROJETO

 

1. Justificativa (Qual a razão de ser da realização do projeto: problema identificado ou desafio proposto ou oportunidade de melhoria identificada).

2. Resultados a serem obtidos ou metas a serem alcançadas (ou solução de problema identificado ou superação do desafio proposto e/ou o aproveitamento de oportunidade almejada, ou seja, a modificação que será proposta pelo projeto e que será visível após a sua realização).

3. Ações a serem empreendidas para a obtenção dos resultados / metas.

4. Detalhamento das ações (passos).

6. Cronograma de realização (distribuição das ações e dos passos no tempo).

5. Recursos necessários (para o desenvolvimento das ações).

6. Previsão das formas de avaliação (como saber se os resultados foram atingidos).

7. Execução do projeto

8. Acompanhamento da execução e definição de ações de correção, ajuste ou melhoramento.

9. Avaliação final.

10. Divulgação dos resultados.

 

Em duplas

Organize duplas de participantes e coloque em análise a estrutura de projeto apresentada. Este trabalho proporcionará a experiência de pensar um projeto desde o início de sua elaboração: a construção de um roteiro para seguir. A dupla deverá ter o roteiro proposto na tela de seu computador, em formato Word. Deve concluir se esse roteiro é adequado e/ou se precisa de modificações e quais alterações e/ou acréscimos seriam necessários. As alterações devem ser feitas no documento disponível para cada dupla.

 

Em painel

As duplas apresentam seus roteiros alternativos, ou ratificam o roteiro sugerido. Coordene a definição e o registro eletrônico da estrutura de projeto a ser adotada por todos os grupos, de preferência obtendo uma decisão de consenso. Conclua com um comentário sobre a importância desse trabalho preliminar, sempre necessário na elaboração de qualquer projeto. Lembre que podem encontrar modelos diferentes de projeto na Internet. O grupo pode retornar à sala de aula para a próxima atividade.

 

Observação: Note que esta atividade deverá ser desenvolvida com agilidade e ritmo. A previsão é que seja concluída em 30 minutos, portanto é necessário controlar o tempo de cada passo.

 

 

3. Formação dos grupos para o desenvolvimento dos projetos

Recorde os atrativos turísticos selecionados para possíveis projetos de intervenção, na oficina de Turismo e suas Dimensões. (Se você não acompanhou o desenvolvimento dessa oficina, deverá informar-se preliminarmente sobre os atrativos turísticos selecionados para os projetos de intervenção. É importante que, como responsável pelo Projeto, você tenha as informações completas do trabalho já realizado). Esclareça os jovens que justamente esses atrativos turísticos selecionados é que serão os campos de desenvolvimento de projetos de promoção do desenvolvimento sustentável do turismo, que eles próprios realizarão a partir de agora.

 

A Formação dos grupos de projeto

Arcangelo Ianelli

Arcangelo Ianelli

Este momento é estrategicamente importante porque serão formados os grupos que irão assumir a realização dos vários projetos (quatro, em princípio) de Promoção do Desenvolvimento Sustentável do Turismo. As mesmas pessoas permanecerão juntas do início até a conclusão do projeto. Trata-se de um trabalho de fôlego que vai exigir grupos integrados, motivados e operantes.

O cuidado com o funcionamento desses grupos começa com sua formação. Na formação dos grupos leve em conta as expectativas e necessidades dos jovens, considerando preferências em relação: ao foco do projeto (atrativo turístico), aos companheiros de trabalho e às facilidades e dificuldades de locomoção e de realização dos encontros, etc.

Diante dos atrativos turísticos selecionados para intervenção e registrados no quadro, explore cada um dos focos de projeto marcando os desafios a serem vencidos. Peça para os alunos expressarem suas preferências em relação ao foco de projeto inscrevendo-se para trabalhar em um dos quatro atrativos turísticos. É provável que alguns pareçam mais atraentes, o que provocará a inscrição de muitas pessoas num mesmo atrativo. Nesse caso, será preciso que você coordene um processo de negociação para obter um arranjo de modo a formar quatro grupos numericamente semelhantes.

Contudo, é importante que esse processo de negociação resulte num consenso sobre a distribuição dos grupos de forma que todos fiquem satisfeitos e motivados para enfrentar o desafio relacionado ao seu projeto. 

 

Identidade do grupo

A primeira (e rápida) reunião será dedicada à criação da identidade do grupo. Peça a cada um deles escolher um canto da sala para ser o seu espaço de trabalho. Será nesse local que o grupo sempre vai se reunir para trabalhar. Cada grupo deverá criar para si mesmo: um nome; um símbolo; uma primeira definição de papéis para seus integrantes. A partir daí, confeccionará um cartaz com o nome, outro com o desenho do símbolo escolhido e outro com a lista de seus integrantes e respectivos papéis.

Cada grupo apresenta seu nome, símbolo e definição de papéis. Depois, afixa seus cartazes no respectivo canto. Assim, personalizado, aquele espaço se tornará o território do grupo. A definição de papéis poderá ser reformulada ou aperfeiçoada ao longo do trabalho para atender novas necessidades. 

Como dinâmica de ativação, após o intervalo, peça para os grupos se reunirem por 5 ou 10 minutos e criarem um “grito de guerra” (O grito de guerra pode envolver conteúdo e forma. O conteúdo será expresso por uma palavra ou uma frase ou um slogan ou simplesmente por um som que represente a força e união do grupo. A forma é a maneira que o grupo encontra para expressar o conteúdo: em uníssono,  abraçados em círculo, fazendo um determinado gesto, etc.). A seguir, um a um, os grupos expressam seus gritos de guerra.

 

 

4. Definindo um roteiro de pesquisa e planejando o diagnóstico

O diagnóstico visa conhecer em profundidade a problemática relacionada ao atrativo turístico que será alvo dos projetos. É um passo necessário para as primeiras definições e tomadas de decisões em relação ao planejamento. Requer uma investigação, uma pesquisa. A delimitação do tema da pesquisa é uma oportunidade para os grupos pensarem preliminarmente em seus projetos porque farão algumas indagações sobre o foco a ser trabalhado. Converse com os jovens sobre isso, introduzindo a atividade de preparação da pesquisa.

“É preciso explorar a problemática envolvida e elaborar algumas hipóteses sobre ela. Em alguns casos, o tema selecionado é muito amplo e será preciso delimitá-lo melhor. Em outros, o problema formulado pelo grupo é muito específico, merecendo a busca de outros problemas a ele relacionados. As hipóteses sobre o assunto investigado serão formuladas a partir do conhecimento prévio do grupo sobre o assunto, da sua percepção e da sua análise da realidade. Como o próprio nome diz, são apenas hipóteses. Somente a pesquisa e o estudo poderão dizer se o que se pensou – a hipótese – é real ou não, ou seja, se ela tem comprovação empírica ou não”  (MONTENEGRO, F.; RIBEIRO, V.M. (EDIT.). Nossa Escola pesquisa sua opinião: manual do professor. São Paulo: Global, 2002,  p. 57).

Os grupos se reúnem para preparar a sua pesquisa sobre o atrativo turístico. As questões do quadro, a seguir, poderão orientar a atividade.

 

 

A) Para realizar o roteiro de pesquisa, os grupos deverão iniciar o trabalho com uma reflexão, seguindo as questões (MONTENEGRO, F.; RIBEIRO, V.M. (EDIT.). Nossa Escola pesquisa sua opinião: manual do professor. São Paulo: Global, 2002,  p. 57. ) abaixo colocadas:

  • O que queremos saber a respeito do atrativo turístico, foco do projeto que vamos criar?
  • O que já sabemos sobre o assunto (atrativo turístico), seja no âmbito local, seja em termos de informações de terceiros ou de referências mais amplas?
  • Quais as dúvidas que pretendemos esclarecer com a realização dessa pesquisa?
  • Que hipóteses nós temos sobre a problemática relacionada ao atrativo turístico?
  • Diferentes tipos de pessoas têm opiniões diferentes sobre essa problemática?
  • Quais são os diferentes ângulos do problema ou os subtemas relacionados ao tema principal?
  • O que será feito com os resultados desta pesquisa?

B) A partir das respostas dadas às questões acima, os grupos deverão fazer um roteiro de pesquisa de campo, listando o que é interessante ou possível conhecer e as questões a serem feitas em relação a cada tópico de investigação considerado interessante.

 

 

Depois de elaborado o roteiro da pesquisa, os grupos devem planejar a realização da pesquisa, incluindo: definição do período de realização, locomoção até o local, número de pessoas a serem pesquisadas, recursos necessários e outros detalhes logísticos a serem previstos, antecipando os problemas práticos a serem resolvidos para a realização da pesquisa.

Os grupos devem digitar e editar os roteiros e planejamentos para apresentarem  em painel.

 

5. Apresentando roteiros e planejamentos

 

De volta à sala, cada grupo irá apresentar seu roteiro e planejamento de pesquisa. Todos os demais grupos podem sugerir aperfeiçoamentos nos roteiros e planos. For fim, retifique e faça as indicações de melhoria que você (educador) julgar cabíveis.

 

 

 

6. Preparando a saída a campo (em pequenos grupos)

Os grupos voltam a se reunir mais uma vez para discutir as observações feitas em painel e fazer as mudanças necessárias no roteiro e no planejamento da pesquisa.

 

 Instrumentos e Critérios de Avaiação

  1.  Alterações adequadas no roteiro de projetos.
  2. Adequação dos roteiros de pesquisa criados.
  3. Coerência externa dos roteiros e planejamentos de pesquisa (adequação ao público, ao local, aos recursos e ao tempo disponível).
 

O Projeto Trilha Jovem – Turismo e Responsabilidade Social 3 de agosto de 2008

 

Logotipo do Trilha Jovem

 Sobre o Projeto Trilha Jovem

 O Projeto Trilha Jovem – Turismo e Responsabilidade Social, inicialmente denominado apenas Projeto Turismo e Responsabilidade Social (PTRS), é um programa de educação básica para o trabalho no Setor de Turismo. Surgiu da intersecção de dois desafios socioeconômicos articulados: a demanda de inserção social e profissional de jovens, especialmente os oriundos de famílias de baixa renda, e a necessidade de desenvolvimento sustentado do turismo no Brasil.

A primeira versão do programa derivou de uma proposta curricular desenvolvida, em 2001, pela Germinal Consultoria para o Instituto de Hospitalidade (IH), de Salvador, na Bahia.

O IH, com o apoio do SEBRAE e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), havia concluído a elaboração de um conjunto de cerca de 50 normas ocupacionais, baseadas em competências, dentro de um Projeto de Certificação para o Setor de Turismo.

A proposta curricular desenvolvida pela Germinal partia da identificação das competências comuns a todas as ocupações abrangidas pelas normas do Programa de Certificação. A partir dessas competências, a Germinal desenhou um currículo totalmente baseado em competências.

Jovens de Foz do Iguaçu mostram Excelência em ServiçosAs competências mais complexas constituem as unidades curriculares. As competências secundárias, sub-competências ou elementos de competências compõem o conteúdo de cada unidade curricular.

Projetos articulam os três eixos curriculares destinados ao desenvolvimento das três competências fundamentais a serem desenvolvidas pelo Projeto: Promover a excelência em serviços; Exercer a cidadania no trabalho; Construir um plano de vida e trabalho.

Implementado inicilamente em Salvador, o PTRS sofreu um conjunto de alterações. Algumas foram influenciadas pelo primeiro financiador do Programa (Internacional Youth Fundation – Entra 21), que privilegiava ações na área de informática. Houve, assim, uma ênfase no desenvolvimento de competências relacionadas como uso da tecnologia da informação no turismo. Outras foram derivadas de necessidades do mercado de trabalho local. Outras surgiram das dificuldades de trabalhar com uma perspectiva educacional tão distinta da convencional.

Em 2006, com o apoio adicional do BID e do Ministério do Turismo o Programa começou a ganhar uma dimensão nacional.

A Germinal novamente participou deste processo. Prestou consultoria ao IH no sentido de aproximar o currículo do Projeto (tal como foi implementado) de sua formulação original. O currículo atual é uma mescla da versão original do Projeto e do formato de suas primeiras implementações. Assim, na versãoa tual são matidos praticamente inalterados os eixos curriculares, as competências fundamentais e os projetos articuladores da versão original. Hoje, por exemplo, as macro-competências desenvolvidas especialmente pelos projetos que articulam os eixos curriculares são: Promover a excelência em serviços, Promover o desenvolvimento sustentável do turismo e Construir um plano de vida e carreira.

Além da consultoria no desenho do currículo,  a Germinal criou as Referências para a Ação Docente para todas as unidades curriculares do Projeto. Esse trabalho foi realizado a partir da crítica, sistematização, reformulação e ampliação dos planos de aula utilizados nas primeiras implementações.

As referências são sugestões de desenvolvimento das atividades didáticas do Programa, passo a passo, aula a aula. O trabalho de consultoria resultou na redação de 26 diferentes manuais para os docentes e um volume de mais de 800 páginas de orientação didática.

Clicando aqui, você poderá acessar amostras do trabalho desenvolvido na construção das Referências para a Ação Docente do Programa Trilha Jovem.

Atualmente o Trilha Jovem já está implementado em Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Foz do Iguaçu. Começa a ser implementado em Brasília, São Luiz, Recife, Campo Grande e Manaus.

 

 

 Algumas referências sobre o Projeto Trilha Jovem na Internet

 

Existem inúmeras referências sobre o Projeto Trilha Jovem na Internet. Destacamos algumas:

 

O Projeto Trilha Jovem tem um sítio próprio na Internet (Uma trilha, muitos destinos). Nele se informa:

 

 

“O Trilha Jovem – Turismo e Inclusão Social é uma iniciativa que busca desenvolver o turismo sustentável por meio da inserção de jovens de famílias de baixa renda, capacitados para atuar em empresas do setor turístico brasileiro. Através de um programa de formação, os participantes desenvolvem competências nas áreas de Alimentos e Bebidas, Viagens e Turismo e Hospedagem, e são preparados para atender exigências mais amplas do mercado de trabalho e da sociedade, criando oportunidades de inclusão socioprofissional.

Idealizado pelo Instituto de Hospitalidade, em 2004 (sic), o programa é totalmente gratuito, e já beneficiou cerca de 3.000 jovens em diversas cidades brasileiras, como Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Foz do Iguaçu. Para participar, os candidatos devem ter renda familiar de até três salários mínimos, idade entre 16 e 24 anos e ser alunos do Ensino Médio da Rede Pública.

A formação tem carga horária total de 580 horas, contemplando aulas de inglês e informática, oficinas específicas e complementares do segmento turístico, e vivência profissional supervisionada. O estímulo ao espírito empreendedor também é parte integrante das aulas. Os instrutores são profissionais de turismo, com conhecimentos práticos sobre a rotina das várias ocupações. O conceito pedagógico é amplo, e busca preparar os jovens para a vida enquanto cidadãos e membros da comunidade.

A vivência profissional, associada com treinamento em empresas do setor, faz com que o jovem aprenda por meio das experiências vividas, dos problemas enfrentados e da ação desencadeada para sua solução. A oportunidade geralmente leva a estágios e aprendizados remunerados e, em muitos casos, a contratos formais de trabalho.”

 

 

Mosta de Qualidade em Serviços
O Brasilturis Jornal, em sua edição de 26/07/2008, informa

 

“O Projeto Trilha Jovem – Turismo e Inclusão Social, desenvolvido em parceria do Ministério do Turismo com o Instituto de Hospitalidade (IH), formou mais uma turma. São mais 180 jovens qualificados nas áreas de alimentos e bebidas, hospedagem e viagens e turismo, prontos para o mercado de trabalho.  Para comemorar a formatura os jovens organizaram um evento, nesta quarta-feira, em São Paulo, do qual participaram empresários do setor.”

 

 

 

O site do Instituto de Hospitalidade, em 07/04/2008, divulga:

 

A secretária de Estado dos Estados Unidos, Condoleezza Rice, participou de um evento promovido pela Coelba e pela parceira do Programa Trilha Jovem, USAID, realizado no Centro de Eficiência Energética da Coelba. Durante o evento, oito jovens egressos do Trilha tiveram a oportunidade de demonstrar algumas das competências adquiridas durante o Programa, servindo convidados e autoridades presentes, entre eles, o Governador da Bahia, Jacques Wagner, o prefeito de Salvador, João Henrique, ministros de Estado, e a própria Condoleezza Rice.

 

 

 Projeto Excelência em ServiçosO H2FOZ – O Portal das Cataratas, em sua edição de 25 de junho de 2008, publica:

 Aconteu na última terça-feira, dia 24, a III Mostra de Excelência em Serviços Turísticos. O acontecimento é um dos eventos paralelos do III Festival Internacional de Turismo. Além da abertura da Mostra realizada nesse dia, durante toda a realização do Festival os jovens do Projeto Trilha Jovem estão demonstrando suas competências e habilidades aprendidas durante um curso teórico e prático com 580 horas de atividades.A III Mostra funciona como uma formatura para os jovens, mas diferentemente dos eventos tradicionais de conclusão de curso, na Mostra os jovens atuam na execução do evento, prestando serviços nas diferentes funções características da atividade turística. Os convidados para o evento são empresários do setor turístico, principalmente das áreas de alimentos e bebidas, hospedagem e viagens e turismo.

A abertura desta III Mostra contou com a presença de importantes autoridades públicas como o Prefeito do Município, Paulo Mac Donald, Superintendente do Parque Tecnológico Itaipu, Juan Sotuyo, representante do Ministério do Turismo, Kátia Silva, Diretor Jurídico da Itaipu, João Cabral e o Diretor Técnico, Antônio Cardoso, além da representante do Instituto de Hospitalidade, Cláudia Soares.

Destacou-se entre os pronunciamentos o Dr. João Cabral da Itaipu que fez referência à redemocratização do país e a reconquista dos direitos políticos, na década de 80 e que atualmente o Brasil segue o rumo da implementação dos direitos sociais, entre eles a educação, como é o caso do Trilha Jovem, também apoiado pela Itaipu Binacional.

 

 

Fotos do Projeto Trilha Jovem

A Agência Brasil, em 13 de março de 2007, destaca:

 

Brasília – Alunos do projeto Trilha Jovem, que atende a estudantes de comunidades de baixa renda do Rio de Janeiro, podem ter oportunidade de conseguir estágio nos Jogos Pan-Americanos Rio 2007.  Após participarem de cursos de hotelaria e de alimentos e bebidas, os estudantes são encaminhados para estágios no setor de turismo e alimentação. Neste ano, os alunos concorrerão ainda a oportunidades de trabalho nos Jogos Pan-Americanos.

Segundo o Ministério do Turismo, os jovens que participarem do projeto Trilha Jovem serão  encaminhados para o processo de seleção da empresa responsável pelo serviço de alimentação nos locais do evento, ou poderão atuar, voluntariamente, no atendimento ao público durante os Jogos.

 

 

 Por fim, postamos o vídeo de formatura de uma das turmas doTrilha Jovem, disponível no Youtube.

 

 

 
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