Germinal – Educação e Trabalho

Soluções criativas em Educação, Educação Profissional e Gestão do Conhecimento

Qualificação Profissional Básica:Turismo e Hospitalidade 18 de maio de 2009

 


Capa de livro da SENAC editora - autores diversos

Capa de livro da Editora SENAC - autores diversos

O material a seguir é um excerto de um ambicioso projeto de reestruturação dos programas de educação profissional básica do Senac Rio. O trabalho envolveu a revisão da programação de nove áreas profissionais do Senac Rio, entre elas a de Turismo e Hospitalidade.

 

Deste trabalho já publicamos um excerto da área de Administração e Desenvolvimento Empresarial.

 

Uma das caracterísiticas fundamentais do trabalho foi a articulação dos curículos da educação profissional básica com os da formação técnica de nível médio.

 

  O resultado do projeto foi publicado em um CD-ROM denominado O Futuro Começa Aqui. A Germinal Consultoria assessorou a elaboração e o desenvolvimento de todo o projeto.

 

 

 O Processo de Construção do Trabalho

A construção pedagógica do Senac Rio tem como característica primordial estar embasada não apenas nas teorias educacionais, mas na prática diária de uma instituição que respira educação profissional. A Proposta Pedagógica da instituição foi construída aproveitando esta característica.

 

De forma similar, o presente trabalho foi elaborado a partir de vários encontros de toda a estrutura organizacional e operacional do Senac Rio, e partindo de discussões que mobilizaram todas as Unidades, Centros e Gerências. A partir dos problemas identificados, em todos os níveis da Instituição, para a construção de uma programação de qualificação eficiente e com diferencial qualitativo, passou-se a trabalhar com Pesquisa Qualitativa. Ao fazê-lo, tinha-se como objetivos:

· Subsidiar a reformulação dos Programas de qualificação e suplementação adequando-os a nova proposta pedagógica e mantendo-os em sintonia com o mercado;
· Ter uma visão de futuro da área;
· Conhecer a demanda de mercado;
· Definir os contornos valorativos do segmento de mercado a ser atendido por um produto ou serviço;
· Ajustar esses produtos e serviços aos desejos e aspirações do público alvo;
· Definir o perfil adequado dos docentes;
· Ampliar o poder de atuação;
· Identificar as competências necessárias para o profissional de cada área;
· Conhecer a concorrência; e
· Ter uma visão estratégica de ação educacional.

 

Grupo FocalNa realização do trabalho, foram investigados as motivações e as tendências do mercado tanto em relação à oferta quanto á demanda para postos de trabalho, a partir de entrevistas abertas, direcionadas para grupos focais heterogêneos, compostos por docentes, participantes e especialistas do mercado. Nas conclusões finais, outros dados, obtidos em órgãos de referência da área, foram agregados. Também foram utilizadas pesquisas estatísticas e uma variada bibliografia.

 

A pesquisa qualitativa mostrou-se um instrumento bastante eficaz para renovar o olhar para todos os tipos de interesses e atividades humanas e compreendê-los. O desenho de cenários amplos permite a percepção do novo que se encontra em evolução sob o manto do cotidiano. Para a Pesquisa Qualitativa, foram constituídos grupos focais por subárea de atuação. Esta divisão facilitou identificar as características do participante interno e externo, perceber as novas áreas que estão surgindo com as mudanças do mercado, compreender os pontos fortes e fracos da imagem institucional e os pontos sujeitos à reformulação.

 

A Construção da Árvore

A árvore do conhecimento manifesta e sistematiza a visão que uma determinada instituição educacional tem do processo educativo do profissional, do homem e do cidadão.

 

A organização curricular do Turismo e Hospitalidade é flexível, com módulos bem definidos, oferecendo diversificados itinerários de Educação, com possibilidade de exames de certificação das competências, para aproveitamento de estudos, ao longo dos caminhos e ao fim dele. Na organização curricular, os módulos iniciais e comuns, em sintonia com o perfil de saída das qualificações básicas, funcionam como berços para saídas dos Programas de qualificação para ocupações reconhecidas pelo mercado de trabalho.

 

Cada Programa de qualificação básica foi desenhado com as Ações Educativas que o compõe. Algumas dessas Ações Educativas são produtos educativos independentes que podem ser cursados separadamente. Podem, ainda, ser componentes de outro Programa de qualificação básica, criando a desejável flexibilidade dos itinerários. Podem, por fim, somadas com outras Ações Educativas, constituir uma nova alternativa educativa, possibilitando uma construção individualizada dos currículos.

 

A programação de Programas livres do Turismo e Hospitalidade, desta forma, baseia-se em uma articulação de um conjunto de perspectivas. A programação atende a perspectiva de integração sinérgica dos programas (Programas) e das diversas modalidades de programas (habilitação técnica, qualificação técnica, qualificação básica, aperfeiçoamento, e, futuramente, Educação tecnológica).

 

A programação do Turismo e Hospitalidade atende à perspectiva de uma mudança curricular radical ajustada às demandas dos novos tempos, sem perder o contato com a rica tradição do Senac Rio na oferta de educação profissional. A programação está sintonizada com a perspectiva de atender às necessidades de mercado, identificadas a partir de pesquisas qualitativas e outras referências, sem perder de vista a possibilidade de exercer uma ação transformadora em relação a esse mercado.

 

A programação a seguir é mais uma oportunidade de colocar em prática a Proposta Pedagógica do Senac Rio. Atende, nesse sentido, ao conjunto dos dez princípios que resumem a proposta. Contempla especialmente o princípio de manter uma relação dinâmica e transformadora entre o contexto e a educação profissional do Senac Rio para o desenvolvimento de produtos que atendam às necessidades e tendências do desenvolvimento social e do mercado. ( 1 )

 

Dá uma atenção privilegiada ao princípio de ampliar a participação dos atores sociais e as áreas de atuação, atualizando e diversificando permanentemente os programas (princípio 6). Finalmente, é a concretização da perspectiva de desenho curricular inserida na proposta, em especial:

 

Queremos o desenho de um currículo flexível. Um currículo que acompanhe o momento presente e a velocidade das mudanças. Um currículo adequado aos grandes movimentos do trabalho e ajustado às demandas regionais. Entendemos que o desenho ideal de um currículo é aquele que permite ao participante o controle e a responsabilidade pela construção de seu aprendizado. Queremos um currículo modular.

 

 

Apresentação e Justificativa

A apresentação e a justificativa do Plano de Curso do Centro de Turismo, Hotelaria, Entretenimento e Lazer, dado o número e a complexidade das áreas e subáreas abrangidas pelo Centro, será feita contemplando as especificidades das áreas, de um lado, e o processo de elaboração do plano, que foi comum para todas as áreas e subáreas, de outro. De início, são apresentadas as indicações de mercado, divididas pelas subáreas.

 

 

Subáreas de Agenciamento e Condução de Grupos e seu contexto

Embora o mercado de turismo esteja em franca expansão, as áreas de agenciamento e condução de grupos não acompanham este movimento. O trabalho do Guia de Turismo como prestador de serviços para agências de turismo, como dita a legislação em vigor, vem sendo superado pelo trabalho do Guia Agenciador, aquele que organiza, opera, vende seus programas, roteiros e guia seus próprios grupos de turistas.

 

As atribuições do Agente de Viagens vêm sendo transformadas para acompanhar as mudanças no mercado, como por exemplo, os acessos disponibilizados pela Internet para a aquisição de serviços turísticos, a diminuição das comissões, etc. No lugar do intermediador de serviços, vendedor de serviços de terceiros, surge o consultor especializado, o assessor de serviços ao turista, profissional que tem mais responsabilidades junto ao seu participante e mais competências a serem desenvolvidas.

 

As atuações especializadas, dentro dos diversos segmentos turísticos, estão consolidando-se como estratégia de marketing e resposta às exigências cada vez mais diferenciadas do mercado. Podemos constatar agências, operadoras e guias especializados em turismo religioso, ecológico, terceira idade, compras, cruzeiros marítimos, etc.

 

O turismo receptivo vem sendo repensado e reavaliado para que, como modalidade fundamental que é, possa ocupar a sua posição de destaque e empregabilidade potenciais.

 

O mercado assimilou e atua de acordo com a legislação que prevê que o Guia de Turismo tem que ser cadastrado na Embratur. O cadastro de Guia vai ser obtido após a conclusão de Programa credenciado, conforme legislação em vigor.

 

O emissor de bilhetes iniciante tem a certificação como uma carta de referência. Vale ressaltar que neste segmento, a competência na utilização de ferramentas informatizadas de forma geral vem se sobrepondo à necessidade de competência específica referente à emissão de bilhetes. A emissão de bilhetes está sendo informatizada, sendo utilizados softwares cada vez mais simples e accessíveis, tornando a emissão manual cada dia mais obsoleta e dentro em pouco não mais aceita.

 

O agente de viagens e o operador vêm buscar na certificação um embasamento para atender mais a uma necessidade pessoal do que uma exigência do mercado. Observa-se, ainda que de forma incipiente, uma movimentação para que seja exigida uma certificação para o profissional que atua em agência de turismo.

 

Os levantamentos efetuados e as exigências legais existentes permitem identificar as seguintes necessidades de qualificação profissional básica:

· Recepcionista Turístico;
· Operador de Turismo Receptivo;
· Agente de Viagens e Turismo;
· Guia Regional;
· Guia de Excursão Nacional;
· Guia Internacional;
· Guia Especializado em Atrativos Turísticos Naturais;
· Gerente de Agência de Viagens; e
· Emissor de Passagens Aéreas.

 

 

 

A sub-área de Alimentos e Bebidas e o seu contexto

  Alimentos e bebidas

 Se o turismo é uma mola propulsora para o setor terciário movimentando negócios e criando novos postos de trabalho, o setor de A & B é uma das subáreas mais importantes, empregando 60% da força de trabalho do setor de Comércio e Serviços. A demanda por profissionais qualificados é impulsionada pela necessidade de diversificação e sofisticação de cardápios.

 

O mercado de A & B, até recentemente, contratava profissionais com baixo nível de escolaridade e sem qualificação prévia. Atualmente, o nível de exigência vem sendo cada vez maior. Agora já é necessário que os candidatos a tais postos de trabalho tenham, no mínimo, o Ensino Fundamental. Sabe-se, no entanto, que o domínio de uma língua estrangeira deverá ser acrescido a tal exigência.

 

A expansão do setor tem aumentado também o nível de exigência quanto à Educação profissional específica. Hoje, não basta apenas o domínio de competências estritamente ligadas ao fazer diário. O mercado já exige, para o acesso, pessoas capazes não só de atender aos serviços próprios do ofício, mas também com capacidade de exercer funções de planejamento, gestão, promoção e venda de serviços de alimentos e bebidas.

 

Desta forma, a oferta de qualificação para a subárea de Alimentos e Bebidas precisa ter como alvo ampliar o papel dos profissionais da área, exigindo cada vez mais que estejam preparados para dar soluções econômicas, técnicas e sociais às principais questões do setor turístico e hoteleiro.

Na subárea, foram identificadas as seguintes ocupações no mercado:

· Ajudante de Cozinha;
· Cozinheiro Nível I;
· Cozinheiro Nível II;
· Pizzaiolo;
· Chef Internacional;
· Chef Internacional Master;
· Confeiteiro;
· Patissier;
· Garçom;
· Maitre;
· Barman;
· Sommelier;
· Gerente de A & B; e
· Hostess.

 

 

Subárea Hospedagem e seu contexto

 

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  O processo produtivo no setor de Hospitalidade está voltado para a criação e oferta de produtos e prestação de serviços. A evolução das modalidades de hospedagem, o desenvolvimento do setor, os processos eletrônicos de informação acentuam a necessidade de Educação de pessoal para atuação em outros meios, que não apenas os hotéis, bares e restaurantes, mas também hospitais, escolas e outros serviços interligados ou autônomos como clubes, bufês e distribuição de alimentos em pontos de venda.

 

A expansão do setor, portanto, impõe o acesso de pessoas capazes não só de atender aos serviços específicos, mas também com capacidade de exercer funções de planejamento, gestão e promoção e venda de serviços de alimentos e bebidas e de hospedagem.

 

A indústria hoteleira é responsável pela movimentação de U$ 1 bilhão por ano. A expansão deste segmento, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – ABIH, prevê até o ano de 2003 a construção de 220 novos hotéis e o emprego de 14.000 pessoas. No Brasil, existem cerca de 18 mil meios de hospedagem que faturam por ano US$1,5 bilhão. Com esta atividade o governo arrecada mais de US$ 400 milhões com a cobrança de taxas e impostos, de acordo com a ABIH.

 

O mercado nacional de hotelaria e turismo é responsável por 3,5% do PIB, com faturamento anual de R$ 53 bilhões e potencial para R$ 221 bilhões nos próximos dez anos, começa a registrar um boom de investimentos das principais redes do setor. De acordo com a EMBRATUR só nos próximos três anos, desembarcarão no País investimentos da ordem de US$ 6 bilhões. Os 300 hotéis em construção vão gerar cerca de 600 mil empregos diretos e indiretos.

 

Existem cerca de dez mil hotéis instalados no Brasil, dentre esses estima-se que entre 5% e 7% são de marcas internacionais (Embratur). São elas que mais investem em modernização e ampliação do mercado. Entre as redes que mais estão apostando no Brasil, destaca-se a Espanhola Sol Meliá; a francesa Accor e as americanas Marriott e Choice Hotels (comanda as marcas Sleep Inn, Confort, Quality e Clarion).

 

Para atender a mudança do perfil profissional e as exigências de um turismo em expansão e mais competitivo, a oferta de qualificação para a subárea de Hospedagem precisa ter como alvo ampliar o papel dos profissionais da área, exigindo cada vez mais que estejam preparados para dar soluções econômicas, técnicas e sociais às principais questões do setor turístico e hoteleiro.

 

Na análise do mercado foi identificada a necessidade de qualificação profissional básica para as seguintes ocupações da subárea de Hospedagem:

· Camareira;
· Supervisora de Andar;
· Governanta de Hotéis;
· Recepcionista de Hote;l
· Auxiliar de Reservas;
· Guest Relations;
· Gerente de Pousadas; e
· Taifeiro.

 

 

A área de Lazer e Entretenimento e seu contexto

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A área de Lazer e Entretenimento apresenta como principal cenário o crescente aumento do tempo livre. Essa é uma tendência verificada atualmente em quase todos os países, não obstante os diferentes graus de desenvolvimento.

 

Desde a revolução industrial, a redução da jornada de trabalho é a principal reivindicação dos movimentos sociais. Tal fato se constituiu no principal fator contribuinte para o aumento do tempo livre, e que, hoje, é reservado ao entretenimento e ao lazer nos fins de semana, feriados, férias e aposentadoria.

 

Dessa forma, surgiu a economia do tempo livre. Esse setor econômico está hoje estruturado em três grandes grupos que procuram atender as diferentes necessidades recreativas dos indivíduos. São eles:

· Os meios de comunicação – televisão, cinema, jornais, revistas, jogos eletrônicos, vídeo, publicidade e outros;
· O Turismo e a Hotelaria; e
· A comunicação interpessoal – a chamada área da recreação.

 

Atualmente, os indivíduos são preparados apenas para o trabalho e sentem dificuldades em vivenciar as potencialidades desse tempo livre no cotidiano. Com isso, os governos, as empresas privadas e as empresas do terceiro setor desempenham um papel de destaque na área criando, a todo momento, produtos novos e diferenciados.

 

O entretenimento no dia-a-dia também exige estruturas e apoio, que se configuram como serviços comerciais e não-comerciais onde o indivíduo desfruta o melhor do seu tempo livre em diferentes pontos do espaço antrópico e natural.

 

Existe hoje uma recreação sistematizada pelo setor público em pelo setor privado para grandes, médios e pequenos grupos de todas as faixas etárias. No setor público, a maioria dos cinco mil municípios brasileiros possui um ou mais órgãos que cuidam da criação e da animação de espaços recreativos. No setor privado, os investimentos estão concentrados em parques temáticos, em shoppings centers e shoppings de lazer (casas de jogos eletrônicos).

 

Nesse panorama econômico, que interessa diretamente a esta área, foram identificadas as seguintes necessidades de qualificação profissional básica para as seguintes ocupações:

· Recreador Infantil;
· Recreador para Idosos;
· Recreador para Hotéis;
· Recreador Hospitalar;
· Recreador para Creche;
· Recreador para Portadores de Deficiência;
· Recreador para Empresas;
· Recreador para Parques Temáticos;
· Animador de Festas Infantis;
· Produtor e Marketing Cultural; e
· Animador Cultural.

 

 

Subárea Eventos

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É comum ouvir-se falar ou participar de algum evento de caráter popular, como festas religiosas, cívicas ou comemorativas de datas representativas de um município. Mas os eventos não se restringem apenas a essas manifestações. Evento é qualquer acontecimento social programado para tratar dos mais diversos assuntos, sejam eles políticos, culturais, científicos, comerciais, profissionais, entre outros.

 

Ao longo do tempo, os eventos foram se firmando como sinônimo de sucesso, sendo um excelente meio de divulgação e proporcionando a troca de experiências que pode levar ao enriquecimento do conhecimento. Na sociedade atual, é um rePrograma cada vez mais adotado, quer por associações de classe, quer por empresas, para a difusão de técnicas e conhecimentos ou até como forma de decidir sobre questões de interesse dessas organizações.

 

Seja qual for a sua natureza, os eventos reúnem grupos de pessoas em torno de um mesmo objetivo e muito ajudam a desenvolver o turismo. Afim, atraem pessoas de outras cidades ou regiões, incentivam a economia e enriquecem a vida cultural da cidade onde são realizados. O setor hoteleiro também é beneficiado, o que faz com que grande parte dos hotéis tenha instalações especialmente destinadas a esses acontecimentos.

 

É importante destacar que o crescimento do interesse por essa atividade cria oportunidades para profissionais preparados para as funções de planejamento e organização de eventos, o que representa uma expansão significativa do mercado de trabalho.

 

Considerando o caráter prático da Educação do pessoal para atuar no setor de eventos, o Senac Rio em seus Programas de qualificação na área, trata de todos os elementos fundamentais à organização e promoção de eventos, desde o momento do levantamento das reais necessidades para a sua produção até o fechamento e a avaliação de todo o processo de realização.

 

A Educação do profissional responsável por eventos é complementada por atividades práticas, onde se pode aprimorar cada vez mais. O estudo, o aperfeiçoamento e o trabalho bem realizados certamente irão favorecer suas perspectivas de atuar nesse setor de atividades com um elevado padrão de desempenho profissional.

 

No levantamento de mercado, constatou-se a necessidade de qualificação profissional básica para as seguintes ocupações do mercado:

· Recepcionista de Eventos;
· Coordenador de Eventos;
· Organizador de Eventos; e
· Decorador de Eventos.

 


Notas
(1) Princípio 5 – Em Relação ao Contexto – Proposta Pedagógica do Senac Rio. Ver em: Senac Rio, Construindo a Proposta Pedagógica do Senac Rio, Rio de Janeiro, Editora Senac Rio, 2000.

 

Dinâmica do Circuito dos Elementos 13 de fevereiro de 2009

 

Em Variações Criativas na Dinâmica de Grupos – Aprendizagem Criativa / A análise III, damos um exemplo de inovação da dinâmica dos grupos na fase da Síntese.

 

Falamos que, em post posterior, iríamos mostrar um exemplo em que o pensamento seria predominante e a dinâmica possibilitaria a apresentação de conclusões mais verbais e objetivas. Sempre mantendo, porém, a preocupação de tornar a dinâmica agradável e desafiadora e de demandar o uso simultâneo das quatro funções conscientes (pensamento, sentimento,percepção e intuição).

 

O exemplo é a dinâmica: “Circuito dos Elementos”, parte de um programa de desenvolvimento gerencial em Gestão Estratégica em Agenciamento e Operações Turísticas, destinado a gestores de Agências de Viagens, que apresentamos a seguir:

 

 

Circuito dos elementos

 

Na volta do intervalo, o coordenador informa que o grupo vai vivenciar a segunda situação de aprendizagem – Circuito dos Elementos – que está prevista para o desenvolvimento da seguinte competência: identificar e projetar tendências de mercado.

 

Como forma de desenvolver a competência, os participantes vão enfrentar o seguinte desafio:

 

Miltom Avery, Dark Forest, 1958
Miltom Avery, Dark Forest, 1958

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Elaborar diferentes cenários sobre o futuro do mercado e dos negócios de agenciamento e operações turísticas, tendo como horizonte o ano 2017.

 

  

 Cada grupo deverá elaborar um diferente tipo de cenário. A saber:

 

Grupo Água (azul) – o grupo deverá desenhar um cenário tendencial. O cenário tendencial é construído a partir do prolongamento ou inflexão de tendências passadas. O coordenador informa que o cartaz no centro do quadrado traz um exemplo de cenário tendencial construído sobre o prolongamento de tendências passadas.

 

  

Cenário Tendencial I: a exaustão de um modelo de negócio

 

Questão para o futuro

 

Cenário tendencial I (2017)

1. As agências adotarão um posicionamento estratégico?

R1. As agências continuarão sem um foco estratégico definido. Não optarão por foco no preço, no relacionamento com o cliente ou na qualidade do produto.

2. Como será feita a segmentação de mercado?

R1. Os segmentos mais atendidos continuarão sendo os interessados em turismo de lazer e o turismo de negócios / corporativo, sendo os clientes tratados de forma padronizada.

3 Os produtos e serviços serão diversificados?

R1. Venda de passagens aéreas, pacotes e meios de hospedagem ainda representarão 80% dos negócios das agências.

4. Como serão remunerados os serviços de agenciamento e operações turísticas?

R1: O processo de desintermediação estará quase completo.

R2. Serão reduzidos ou extintos os pagamentos de comissões.

R3: A maioria das agências não cobrará pelos seus serviços.

5. Como serão distribuídos os produtos e serviços turísticos?

R1. As companhias aéreas e as operadoras aumentarão significativamente a venda direta de passagens aéreas e pacotes turísticos.

R 2. Metade das transações turísticas será feita via Internet.

6. Como será a qualidade da prestação de serviços?

R1. Não existirá uma preocupação sistemática com a melhoria da qualidade dos serviços.

R2. As agências não investirão significativamente na qualificação do pessoal.

7. As agências estarão atualizadas tecnologicamente?

R1. A tecnologia de comunicação e informação não será usada para melhorar o relacionamento com os clientes, para aprimorar a gestão ou para a formatação de novos produtos.

8. A agências participarão de iniciativas relacionadas com a sustentabilidade dos destinos?

R1. Não existirá preocupação e não serão tomadas medidas que garantam a sustentabilidade dos destinos.

 

O coordenador explora as previsões do Cenário Tendencial I, mostrando que elas foram construídas a partir da Pesquisa Setorial – Agências de Viagem no Brasil, que foi distribuída juntamente com as pastas aos participantes. O grupo deve, no entanto, descrever um cenário em que estas tendências passadas são revertidas ou reorientadas.

 

Grupo Terra (VERDE) – O grupo deverá elaborar um cenário exploratório. O cenário exploratório descreve um ou mais futuros possíveis. O qrupo pode trabalhar com questões diferentes ou enfocando ângulos diferentes daqueles incluídos no Cenário Tendencial I.

 

Grupo fogo (vermelho) – O grupo vai elaborar um cenário normativo. O cenário normativo descreve um futuro desejado. As variáveis usadas para descrever o futuro desejado serão de escolha do grupo.

 

Grupo ar (amarelo)  –  O grupo vai descrever um cenário intuitivo. O cenário intuitivo é qualitativo e fruto da imaginação. Difere do normativo na medida em que não precisa, necessariamente, ser um futuro desejado. É um futuro criado pela livre imaginação de seus autores.

 

O coordenador promove a formação dos quatro (4) grupos. Se, na escolha original, os participantes se distribuíram de forma equilibrada (numericamente) entre os elementos, o coordenador utiliza a mesma formação grupal resultante do movimento “Eu e os elementos”. Se os grupos resultantes daquele movimento forem numericamente muito diferentes, o coordenador promove uma redistribuição, de forma a equilibrar o número de participantes em cada grupo.

 

 

 

Primeiro Movimento: Síncrese

 

Jackson Pollock, Reflection of the Big Dipper, 1947

Cada grupo dirige-se ao canto da sala onde está um cartaz com o cenário relacionado ao seu elemento. Os grupos são informados que, nesse movimento, será utilizada a técnica da Tempestade de Idéias. Nela, o participante deve, sem censura, produzir o maior número possível de idéias que descrevam o cenário implicado no desafio.

 

Nos cantos, os participantes ouvirão, como fundo musical, o Chorus 1 – Saint Matthew Passion – BWV 244, de Bach, para propiciar a fluência das idéias. Individualmente, sem comunicação com os demais integrantes do grupo, os participantes registram, em tarjetas da cor representativa do seu elemento, frases que descrevem o cenário (o futuro) relacionado ao seu elemento.

 

Antes do início do registro das idéias, o coordenador apresenta um cartaz que orienta a apresentação de conclusões através de tarjetas. Através de uma tarjeta escrita por ele, exemplifica a aplicação das regras.

 

Atenção – tarjetas

  • Escreva com pincel atômico (azul ou preto
  • Só registre uma idéia por tarjeta.
  • Escreva em letra de forma, maiúscula.
  • Seja sintético. Não use mais do que três linhas.
  • Garanta que o texto possa ser visto a distância.
  • Use cores diferentes para assuntos diferentes.

 

 

As tarjetas contendo descrições de futuros, individualmente produzidas, são fixadas nas paredes do canto da sala destinado a cada elemento (ar, fogo, terra e ar) e cenário e, portanto, a cada grupo.

 

 

Mark Rothko, Aubade, 1944
Mark Rothko, Aubade, 1944

Segundo Movimento : Análise

 

O Coordenador distribui e comenta rapidamente os Cenários Alternativos A e B, propostos pelo Ministério do Turismo no documento “Turismo no Brasil 2006 / 2010”.

 

 

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Os grupos mudam de canto (caminhando para a esquerda). O coordenador distribui a poesia “Ou isto ou aquilo”, de Cecília Meireles, para ser lida por todos, sob a forma de jogral. Cada verso poderá ser lido por um grupo correspondente a um dos elementos. O quinto verso de cada série pode ser lido por todos. Para tanto, marcar na poesia, ao lado dos versos: fogo, terra, água, ar, todos juntos, como pode ser visto no texto adiante apresentado.

 

OU Isto ou Aquilo

Todos juntos

 

 

Ou se tem chuva e não se tem sol

Água

ou se tem sol e não se tem chuva!

Terra

 

 

Ou se calça a luva e não se põe o anel,

Ar

ou se põe o anel e não se calça a luva!

Fogo

 

 

Quem sobe nos ares não fica no chão,

Todos juntos

quem fica no chão não sobe nos ares.

Todos juntos

 

 

É uma grande pena que não se possa

Água

estar ao mesmo tempo nos dois lugares!

Terra

 

 

Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,

Ar

ou compro o doce e gasto o dinheiro.

Fogo

 

 

Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo…

Todos juntos

e vivo escolhendo o dia inteiro!

Todos juntos

 

 

Não sei se brinco, não sei se estudo,

Água

se saio correndo ou fico tranqüilo.

Terra

 

 

Mas não consegui entender ainda

Ar

 qual é melhor: se é isto ou aquilo

 

 Fogo

Meirelles, C. Ou Isto ou Aquilo. In: Poesia Completa. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2001, p. 1483

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Após a leitura, os grupos trabalham sobre as descrições de futuro que foram registradas em tarjetas pelos participantes do grupo que ocupou aquele canto anteriormente. O coordenador pede que selecionem as descrições organizando-as em três conjuntos: (1) as repetidas; (2) as adequadas; e as (3) contraditórias. Pede que descartem as repetidas e as contraditórias e que complementem as descrições adequadas de futuro, sempre respeitando o tipo de cenário em construção.

 

 

Kandinsky, Seven, 1943
Kandinsky, Seven, 1943

 

Terceiro Movimento: classificação

 

 

Os grupos mudam novamente de canto e no mesmo sentido da mudança anterior.  Antes de apresentar a nova atividade, o coordenador distribui o texto de apoio 5, que apresenta as propostas do Ministério do Turismo relativas à Segmentação e à Produção Associada, para o período de 2006 a 20010.

 

        Turismo no Brasil de 2006 / 2010

 

1.2.2. Segmentação

 

clip_image001      Identificar os segmentos e as atividades envolvidas com a cadeia produtiva do turismo nas regiões turísticas mapeadas.

clip_image001      Elaborar metodologia para desenvolver os segmentos do turismo eqüestre, observação de aves, pesca, dentre outros.

clip_image001      Identificar destinos referenciais nas diversas atividades como cavalgada, histórico / cultural, pedagógico, caminhada, agroturismo, etc. realizando a qualificação específica de guias, condutores, multiplicadores, e empreendedores, dentre outros.

clip_image001      Identificar o papel e a forma de participação do segmento de turismo rural nos roteiros que se apresentam a cada ano no Salão do Turismo.

clip_image001      Inserir o conceito e o entendimento das atividades de entretenimento e animação turística como um dos principais eixos de intervenção de crescente importância no turismo doméstico e internacional.

clip_image001      Criar um programa integrado de desenvolvimento do segmento do turismo de negócios, eventos e incentivos.

clip_image001      Apoiar e fomentar a requalificação da produção associada ao turismo, especialmente o artesanato, criando mecanismos para promover o manejo ambiental adequado dos recursos naturais utilizados.

clip_image001      Apoiar a implementação do uso público nas Unidades de Conservação Ambiental ampliando a oferta do segmento do ecoturismo, através de parcerias público privadas.

clip_image001      Promover o desenvolvimento de parques temáticos e atrações turísticas como âncora para o crescimento do turismo familiar.

 

1.2.3. Produção Associada

 

clip_image001      Apoiar o desenvolvimento das comunidades locais, dinamizando e realizando articulações intersetoriais para a geração de renda e trabalho com a distribuição dos benefícios do crescimento econômico gerado pelo turismo, integrando a cadeia produtiva e ampliando os produtos associados trabalhados.

clip_image001      Criar mecanismos condicionantes para a inclusão das comunidades locais como mão-de-obra ou fornecedora de produtos e serviços para os empreendimentos turísticos com investimentos impactantes no desenvolvimento socioeconômico local.

clip_image001      Pesquisar a variedade e a diversificação da fruticultura tropical do Brasil, para agregar valor econômico à gastronomia, no foco do patrimônio cultural.

clip_image001      Fortalecer os roteiros turísticos através da agregação de valor das várias formas de produção caracterizando os territórios pelas suas especificidades, como produtores ou como destinos turísticos (artesanato, agroturismo, festas populares, gemas e jóias, vestuário, moda, etc.).

clip_image001      Incentivar a implementação de planos de desenvolvimento, com agenda de ações hierarquizadas e pactuadas em Arranjos Produtivos Locais – APLs com gestão cooperada e compartilhada entre o setor público e privado.

clip_image001      Desenvolver programa contínuo de fomento à produção associada ao turismo, em seus diversos segmentos econômicos para a agregação de valor a oferta turística.

clip_image001      Criar programa de apoio ao desenvolvimento de fornecedores para a cadeia produtiva do turismo.

clip_image001      Criar mecanismos que permitam aos turistas nacionais e internacionais o entendimento da gastronomia brasileira como elemento do patrimônio cultural, constituindo um diferencial de competitividade.

 

O coordenador informa que os grupos vão classificar as tarjetas existentes em cada cenário nas seguintes categorias: Mercado; Clientela; Segmentação / Diversificação; Distribuição; Qualidade; Tecnologia; e Sustentabilidade. Distribui a cada grupo um conjunto de sete tarjetas brancas. Em cada tarjeta está impresso o nome de uma categoria. Por fim, o coordenador descreve rapidamente o nome de cada categoria.

 

1. Mercado: onde devem estar colocadas as tarjetas que façam previsões relacionadas ao crescimento ou redução do mercado de agenciamento e operações turísticas.

 

2. Clientela: Tarjetas que fazem previsões sobre as mudanças nas características da clientela e no atendimento aos clientes.

 

3. Segmentação / diversificação: onde devem ser colocadas as tarjetas que fazem previsões relacionadas aos segmentos de mercado e à diversificação de produtos e serviços.

 

4. Distribuição: onde devem ser incluídas as tarjetas que fazem previsões de modificações nas atuais formas de distribuição dos produtos e serviços de agenciamento e operações turísticas (divisão do mercado entre companhias aéreas, consolidadoras, operadoras, agências, etc).

 

5. Qualidade: Onde serão classificadas as previsões sobre mudanças relacionadas à qualidade de produtos e serviços.

 

6. Tecnologia: Tarjetas que fazem previsões sobre mudanças tecnológicas e seus efeitos.

 

7. Sustentabilidade: Tarjetas relacionadas ao desenvolvimento sustentável do turismo.

 

Se necessário, os grupos podem criar novas categorias e complementar as previsões em função do texto do Ministério do Turismo ou das categorias apresentadas. Para tanto, tarjetas brancas não impressas estarão disponíveis. Da atividade de cada grupo resultará um painel similar ao apresentado no quadro a seguir.

 

cenário tendencial (ou exploratório, ou normativo ou intuitivo)

Mercado

tarjeta 1

tarjeta 2

tarjeta 3

tarjeta 4

tarjeta 5

Clientela

tarjeta 1

tarjeta 2

tarjeta 3

tarjeta 4

tarjeta 5

Segmentação

tarjeta 1

tarjeta 2

tarjeta 3

 

 

Distribuição

tarjeta 1

tarjeta 2

tarjeta 3

tarjeta 4

 

Qualidade

tarjeta 1

tarjeta 2

tarjeta 3

tarjeta 4

tarjeta 5

Tecnologia

tarjeta 1

tarjeta 2

tarjeta 3

 

 

Sustentabilidade

tarjeta 1

tarjeta 2

tarjeta 3

tarjeta 4

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 Quarto Movimento: Avaliação

Kandinsky, In the Black Circle, 1923
Kandinsky, In the Black Circle, 1923

 

 

Os grupos voltam a mudar de canto, no mesmo sentido. O coordenador apresenta rapidamente um slide com a segmentação utilizada pelo Ministério do Turismo e apresentada no quadro a seguir.

 

segmentação do turismo

Turismo Social

Ecoturismo

Turismo Cultural

Turismo de Estudos e Intercâmbio

Turismo de Esportes

Turismo de Pesca

Turismo Náutico

Turismo de Aventura

Turismo de Sol e Praia

Turismo de Negócios e Eventos

Turismo Rural

Turismo de Saúde

 

MINTUR. Segmentação do turismo – marcos conceituais. Disponível em: http://institucional.turismo.gov.br/

Acesso em: 26 jan. 2007.

 

 

Baseados nesta segmentação, no conhecimento, experiência profissional e intuição de seus integrantes, cada grupo avalia o painel resultante das intervenções dos grupos que anteriormente passaram por aquele canto. De acordo com a avaliação, os grupos alteram o painel, mexendo em todas as colunas e tarjetas que considerem inapropriadamente colocadas. Nessa tarefa de avaliar e alterar, os grupos procuram respeitar a característica fundamental (tendencial, normativo, exploratório ou intuitivo) do cenário em construção.

 

 

Quinto Movimento: conclusão

Mondrian, Tableau No. 2/Composition No. VII, 1913
 
 
 
 
 
 
 

 

 

Os grupos mudam novamente de canto, ainda no mesmo sentido. Com este movimento, cada grupo retorna ao seu ponto de origem. Ouvem, antes de iniciar o trabalho final, a música “Tempo Rei”, cuja letra é distribuída previamente para os participantes e adiante apresentada.

 

 

 

Tempo rei

Não me iludo
Tudo permanecerá do jeito que tem sido
Transcorrendo
Transformando
Tempo e espaço navegando todos os sentidos
Pães de Açúcar
Corcovados
Fustigados pela chuva e pelo eterno vento
Água mole
Pedra dura
Tanto bate que não restará nem pensamento
Tempo rei, ó, tempo rei, ó, tempo rei
Transformai as velhas formas do viver
Ensinai-me, ó, pai, o que eu ainda não sei
Mãe Senhora do Perpétuo, socorrei
Pensamento
Mesmo o fundamento singular do ser humano
De um momento
Para o outro
Poderá não mais fundar nem gregos nem baianos
Mães zelosas
Pais corujas
Vejam como as águas de repente ficam sujas
Não se iludam
Não me iludo
Tudo agora mesmo pode estar por um segundo
Tempo rei, ó, tempo rei, ó, tempo rei
Transformai as velhas formas do viver
Ensinai-me, ó, pai, o que eu ainda não sei
Mãe Senhora do Perpétuo, socorrei
 
 
 
 
GIL, G. Tempo Rei. In: Gil Luminoso. Brasil, Biscoito Fino, 1999. 1 CD.

 

   

Cada grupo toma conhecimento do resultado do trabalho dos demais grupos sobre a sua produção inicial de idéias e anota concordâncias e sugestões de mudanças. Em painel, cada grupo apresenta suas concordâncias e sugestões de mudança, negociando-as com os demais grupos. Neste momento, além do grupo que está expondo, todos poderão contribuir com intervenções para crítica e enriquecimento dos vários cenários.

 

 
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