O vídeo que postamos a seguir é sobre o Curso de Pós-graduação em Docência da Educação Profissional. O vídeo foi produzido pelo Departamento de Nacional do SENAC que também desenvolveu o curso. O curso de especialização é desenvolvido a distância. A Germinal Consultoria apoiou o desenvolvimento do projeto pedagógico e demais etapas de elaboração do curso. Atualmente, o curso atende aos professores de todos os Departamentos Regionais do SENAC. Uma versão destinada a todos os professores de educação profissional interessados está sendo desenvolvida.
Recentemente circulou pelas redes sociais um vídeo de Eli Pariser: Tenha Cuidado com os “Filtros-bolha“. O vídeo alerta para o perigo existente no esforço das empresas da Web em nos oferecer serviços sob medida. Ao fazê-lo, elas selecionam e restringem a informação que nos fornecem. Criam bolhas de informação cujo centro são os nossos supostos interesses. Não somos expostos às informações ou opiniões ou notícias que contrariam nossos atuais pontos de vista. Essa é uma medida educacionalmente indesejável. Deixamos de ser confrontados com o que poderia nos desiquilibrar (Piaget) e promover o nosso desenvolvimento. É também perigosa do ponto de vista político. Não nos permite o acesso às opiniões e pontos de vista contrários aos nossos. Impossibilita a ampliação do quadro de referência para as nossas opções políticas.
A pesquisa no Gooogle abaixo reproduzida mostra o efeito do filtro-bolha. Sou editor do blog Germinal -Educação e Trabalho. Logo o blog me interessa e deixo as marcas desse interesse nas minhas atividades relacionadas com a Internet. Fiz uma pesquisa com a palavra germinal. A palavra designa um clássico da literatura: o livro Germinal, de Emile Zola. Designa também um filme baseado no livro. No entanto, em minha pesquisa, o blog aparece em primeiro lugar da lista dos resultados.
Para ver como o filtro funciona, repita a pesquisa. Use a mesma palavra. Compare depois com os resultados abaixo. As diferenças nos resultados mostra o funcionamento do filtro do Google. Decorrem de como o mecanismo de pesquisa entende as diferenças dos nossos interesses.
Não gosto dos chamados vídeos didáticos. Em geral, são tentativas de substituir a aula magistral com o uso da tecnologia. São exemplos de uma modernização conservadora.
Existem raras exceções. Lembro-me especialmente de um vídeo produzido no Japão que se chama (em português) “A última ceia em Nova Iorque”. Não o encontrei no Youtube.
Nesse vídeo, uma professora de arte leva uma réplica da pintura “A Última Ceia”, de Leonardo da Vinci, pelas ruas e escolas da cidade de Nova Iorque. Para explorar o quadro ela parte de um problema: Na pintura, quem é Judas? O vídeo mostra as reações da população em geral e a de um grupo de estudantes à pintura e ao problema colocado. O problema proposto induz a uma exploração da pintura e a uma construção do conhecimento sobre ela que nenhuma aula tradicional produziria.
Gosto também muito do vídeo que posto a seguir. Ele se chama “Aprender a Aprender”. Ele não é muito diferente dos usuais vídeos didáticos?
Abaixo postamos uma versão legendada em português de um vídeo no qual CEO de diversas empresas falam das exigências atuais postas à escola, na tarefa de formar cidadãos no Século XXI. A necessidade de incorporar as tecnologias digitais é destacada.
Um filme denominado Uma segunda chance pode ser usado para discutir a dinâmica das funções conscietes de Jung : pensamento, sentimento, percepção e intuição. O filme é um exemplo do processo de integração da função inferior ao conjunto das funções concientes da psiquê .
No início da história, um brilhante advogado é retratado. A própria natureza da atividade do personagem indica o uso da função pensamento como função superior. No retrato do cotidiano, o advogado é mostrado como uma pessoa fria e distante. O trabalho deixa pouco espaço para a relação familiar. A sua relação com o outro é utilitária e não consegue expressar os seus sentimentos para ninguém, nem para a esposa ou a filha. Não parece ter uma vida feliz.
Ao comprar cigarros em estabelecimento comercial que está sendo assaltado, o advogado é ferido gravemente na cabeça. O tiro afeta o cérebro e o faz perder a memória (e com ela todos os conhecimentos anteriores), os movimentos e a fala.
O processo de recuperação em uma clínica especializada envolve fisioterapia e reaprendizagem de praticamente tudo: falar, andar, relacionar-se… É como uma volta à primeira infância. A competência de relacionamento com o mundo foi abrupta e radicalmente reduzida. Tudo tem de ser reaprendido. Um fisioterapeuta é seu ego auxiliar nesse momento.
Apartado da família e isolado na clínica, o personagem vai recuperando as habilidades mais básicas de relacionamento com o outro e com o mundo. Uma mudança de forma e de disposição na relação, no entanto, vai ficando clara. Agora ele interage com as situações a partir de valorizações e de afetos. A função inferior, sentimento, começa a ganhar predominância na orientação geral do comportamento. As falas do personagem passam a ser pontilhadas de “eus gostares”, de “eus quereres”, de “eus sentires”…
Já de retorno ao lar, o processo de desenvolvimento continua, agora assistido pela filha (ela o reensina a ler, por exemplo). O ponto de apoio da retomada continua sendo a função inferior e os mais próximos espantam-se com sua mudança . Uma passagem crucial é a volta ao trabalho. Ali, o personagem apoiado pela função superior, pensamento, tinha prosperado e feito carreira. Mesmo ainda não sofisticada e diferenciada, a nova orientação é perceptível. É vista na nova forma de ele tratar as pessoas. É notada na descoberta de uma omissão durante um processo (feita por seu “outro eu”), com o único intuito de ganhar a causa, na base do “os fins justificam os meios”.
Com base na nova orientação, que prioriza os valores, questiona a condução anterior do processo. Como conseqüência, passa a ser impedido de ter acesso aos arquivos da companhia. Henry, o advogado, torna-se perigoso por seguir, sem hesitação, os ditames da nova orientação. Essa inocência é uma característica da criança e de quem está integrando a função inferior. Há uma entrega sem limites à nova forma de orientação e a pessoa não consegue perceber e jogar com outras alternativas. Além de ser incapaz de mostrar o desempenho anterior, o que traz de novo põe em questão a forma de proceder da firma. Henry passa a ser ridicularizado nos bastidores.
Quando percebe sua inadequação, um momento crítico no processo de desenvolvimento, o advogado é procurado pelo seu fisioterapeuta. Eis o diálogo deles:
Henry: Pensei que podia voltar à minha vida, mas não posso. Eu não gosto de quem eu era. Eu não me encaixo.
Fisioterapeuta: Tenho problemas nos joelhos. Tenho joelhos ruins. Pergunte por quê.
Henry: Por quê?
Fisioterapeuta: Por quê? Futebol. Estraguei os joelhos jogando futebol. Cara, o futebol era a minha vida. O que mais havia? Mais nada. Entrada da área. O filho da mãe atirou uma espiral perfeita… e eu peguei. Caiu do céu. Foi o auge. Veio o bloqueio e senti os joelhos estalarem… E sabia que já era. Fim de jogo. Estava acabado. Minha vida acabara, Henry. Agora pergunte se ligo para meus joelhos.
Henry: Você liga…
Fisioterapeuta: Não! De jeito nenhum. Foi um teste. Tinha que me reencontrar. O fisioterapeuta que me fez andar era tão seguro. Pensei: é o que quero fazer. Quando contei, os meus colegas riram. Chamaram-me de enfermeira e tudo o mais. Mas, olhe bem. Você está andando. Está falando e bebendo cerveja da boa. Tenho algo a ver com isso. Não fosse o meu joelho e eu não o teria conhecido. Não me importo de ter joelhos ruins. Não! Vou lhe dizer algo. Não dê ouvidos a quem tenta dizer o que você é. Pode levar algum tempo, mas vai se descobrir.
Similarmente à aventura do personagem, a incorporação da função inferior implica, sempre e em certa medida, um mergulho no inconsciente. É daí que ela emerge em estado bruto, energicamente carregada, plena de frescor e de inocência. Se o abandono da função superior é doloroso, ao mesmo tempo favorece uma renovação de vida e abre caminho para a criação do novo e para um reencontro consigo mesmo. Ao incorporar a função sentimento, Henry se renova e parte para a busca de uma vida revigorada de sentido.
O texto anterior foi retirado, com pequenas alterações, do livro Ritos de Passagem – Gerenciando pessoas para a qualidade, de José Antonio Küller, Editora Senac/SP, 1996.
Esta é uma amostra do trabalho desenvolvido para o Trilha Jovem. A primeira versão do Projeto Trilha Jovemderivou de uma proposta curricular desenvolvida, em 2001, pela Germinal Consultoria para o Instituto de Hospitalidade (IH),de Salvador, na Bahia. Essa primeira versão foi alterada pelo IH nas primeiras implementações. Depois, a versão original e a inicialmente implementada foram fundidas na versão atual. A Germinal também contribuiu nesse trabalho.
Por fim, a partir da crítica, sistematização, reformulação e ampliação dos planos de aula utilizados nas primeiras implementações, a Germinal criou as Referências para a Ação Docente, que são manuais que apresentam sugestão, passo a passo, de desenvolvimento de todas as unidades curriculares do Projeto. Para mais informações sobre o Trilha Jovem, clique aqui.
O texto a seguir é a referência para a ação docente no desenvolvimento de uma das Sessões de Aprendizagem do Plano de Vida e Carreira, projeto articulador do Eixo III – Construir um Plano de Vida e Careira – do Projeto Trilha Jovem. O excerto foi retirado das Referências para a Ação Docente, desenvolvidas pela Germinal e publicadas pelo Instituto de Hospitalidade. O texto não foi originalmente editado da forma como é apresentado aqui. Ele constitui apenas uma amostra do trabalho da Germinal na formatação de programas de educação básica para o trabalho.
Dois textos já publicados aqui no blog fundamentam a escolha do conteúdo e e a opção metodológica utilizada na aula apresentada e na unidade didática Projeto de Vida e Carreira. Para acessar o texto Reflexões em torno de uma Oficina de Apresentação Pessoal, clique aqui. Para acesso ao texto Como trabalhar metodologias na educação profissional, clique aqui.
No início da sessão, a sala está obscurecida. Em contraste com a penumbra, o retroprojetor ilumina o poema “Sonho de Herói”, de Murilo Araújo. Ouve-se um fundo musical suave e que induz à reflexão (O Adagietto da Sinfonia Nº 5 de Mahler, por exemplo. Existem muitas gravações. Pode ser usada a gravação existente em: KARAJAN, H.V. Karajan forever. Hamburgo, Deutsche Grammophon, 2003. CD.)
Observe que foi sugerida uma repetição de parte do cenário. Recomenda-se a mesma sala obscurecida. O obscurecimento da sala é acessório. Nesse início, o importante são os poemas, que introduzem, de forma simbólica, o tema do dia. Obscurecer a sala é um recurso para destacar o poema. Se não for possível o obscurecimento da sala ou se você quiser variar o recurso, outras possibilidades de destaque do poema podem ser usadas.
Como sempre, receba os jovens na porta do ambiente de aprendizagem (Assim você pode dar um exemplo de pontualidade, atitude fundamental no sucesso profissional dos jovens na área de turismo). Solicite que entrem e permaneçam em silêncio para um momento de reflexão e recapitulação do dia anterior. Retorne à iluminação normal. Proceda ao sorteio do relator e solicite a leitura do Log Book.
Abra espaço para a oitava apresentação individual de qualidade, acontecimento e música feita por um dos jovens.A partir desta aula, as apresentações podem ser estimuladas a partir da seguinte provocação: alguém tem uma música que pode ser apropriada para este momento? Continue a construção do Mural das Qualidades Humanas.
Em painel, anuncie a exibição da seqüência inicial do filme “Sociedade dos Poetas Mortos (”SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS. Dirigido por Peter Weir. EUA, Buena Vista, 1989. 1 DVD. A primeira seqüência termina no fim da cena que acontece fora da sala de aula, no corredor da escola, onde o professor mostra as fotografias dos ex-alunos e exorta: “Carpe Diem!”).
Após a exibição, sem comentários, projete novamente o poema, agora com as luzes acessas. Peça que um voluntário leia o poema para a classe, em voz alta.
SONHO DE HERÓI
Com um galho de bambu verde
e dois ramos de palmeira
eu hei de fazer um dia o meu cavalo – com asas!
Subirei nele, com vento, lá bem alto,
de carreira,
por sobre o arvoredo e as casas.
Voarei, roçando o mato,
as copas em flor das árvores,
como se cruzasse o mar…
e até sobre o mar de fato
passarei nas nuvens pálidas
muito acima das montanhas, das cidades, das cachoeiras,
mais alto que a chuva, no ar!
E irei às estrelas,
ilhas dos rios de além,
ilhas de pedras divinas,
de ribeiras diamantinas
com palmas, conchas, coquinhos nas suas praias também…
praias de pérola e de ouro
onde nunca foi ninguém…
ARAÚJO, M. Poemas completos de Murilo Araújo. Rio de Janeiro: Pongetti. 1960, pág. 84.
Promova, a seguir, um breve debate sobre o filme, seguido da comparação entre filme, poema e atividades das sessões anteriores.
Missão
Em momento apropriado, solicite que os jovens, individualmente, definam uma possível missão de vida (o que fará a minha vida extraordinária / o que fará a minha vida bela / qual meu sonho de herói?) e a visão pessoal (que pretendo vir a ser como pessoa nos próximos anos. As definições devem ser curtas e claras e escritas em apenas duas tarjetas de cores diferentes.
Quando os jovens terminarem, em painel, solicite a apresentação, uma a uma, das missões e visões propostas. Promova uma breve discussão das missões e visões apresentadas. Faça indicações de melhoria da redação, se necessário. Possibilite um tempo aos que queiram fazer uma revisão da missão e da visão pessoal.
Proponha, inicialmente, a definição de regras estéticas para a vida. Cada jovem deve trabalhar a partir da seguinte questão: que regras de vida eu devo definir para atingir a minha visão e missão e, assim, tornar bela minha existência? As regras devem ser escritas de forma sucinta e clara e transcritas em tarjetas de cor diferente daquelas usadas para a visão e a missão. O conjunto das tarjetas de cada jovem pode inspirar mais uma página do livro “Minha Vida, Minha Carreira”.
Depois do trabalho individual de elaboração das regras, divida os jovens em quatro grupos. Atribua a tarefa aos grupos: criação e preparo de um videoclipe a partir de uma música determinada. Todos os grupos trabalharão sobre o mesmo tema: como fazer a vida bela ou como fazer da vida uma obra de arte.
O videoclipe poderá ter duração superior à da música e deve conter uma rápida verbalização de cada um dos integrantes do grupo. A verbalização deverá incluir a leitura das tarjetas que contenham as regras estéticas da existência (como tornar a vida bela) assumidas por aquele participante. Não se trata de simplesmente ler as tarjetas, mas sim, com esses elementos, embelezar a cena.
As músicas propostas são: Beleza Pura; Sonho Impossível; Tocando em Frente e Redescobrir. Você pode substituir as músicas por outras mais ao gosto da região ou dos jovens desde que, em suas letras, elas façam menção direta ou simbólica ao tema em pauta. Apresentam-se a seguir os vídeos e as letras das músicas sugeridas.
Grupo A: Beleza Pura
Não me amarra dinheiro não
mas formosura
Dinheiro não
a pele escura
Dinheiro não
a carne dura
Dinheiro não
Moça preta do Curuzu
Beleza pura
Federação
Beleza pura
Boca do Rio
Beleza pura
Dinheiro não
Quando essa preta começa a tratar do cabelo
É de se olhar
Toda a trama da trança a transa do cabelo
Conchas do mar
Ela manda buscar pra botar no cabelo
Toda minúcia
Toda delícia
Não me amarra dinheiro não
mas elegância
Não me amarra dinheiro não
mas a cultura
Dinheiro não
a pele escura
Dinheiro não
a carne dura
Dinheiro
não
Moço lindo do Badauê
Beleza Pura
Do Ilê aiyê
Beleza Pura
Dinheiro Yeah
Beleza Pura
Dinheiro não
Dentro daquele turbante dos filhos de Gandhi
É o que há
Tudo é chique demais, tudo é muito elegante
Manda botar
Fina palha da corte e que tudo se trance
todos os búzios
todos os ócios
Não me amarra dinheiro não.
Mas os mistérios.
VELOSO, C. Beleza Pura. In: Cinema transcendental: a outra banda da terra. Polygram, 1999, 1 CD.
Grupo B: Sonho Impossível
Sonhar
Mais um sonho impossível
Lutar
Quando é fácil ceder
Vencer o inimigo invencível
Negar quando a regra é vender
Sofrer a tortura implacável
Romper a incabível prisão
Voar num limite improvável
Tocar o inacessível chão
É minha lei, é minha questão
Virar esse mundo
Cravar esse chão
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã, se esse chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu delirar
E morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão
DARION, J. e LEIGH, M. Versão Chico Buarque e Ruy Guerra. Sonho Impossível. In: Sonho impossível. Maria Bethânia, EMI, 2003, 1 CD
Grupo C: Tocando Em Frente
Ando devagar
Porque já tive pressa
Levo esse sorriso
Porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte
Mais feliz quem sabe
Só levo a certeza
De que muito pouco eu sei
Eu nada sei
Conhecer as manhas e as manhãs
O sabor das massas e das maçãs
É preciso amor pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Penso que cumprir a vida
Seja simplesmente
Compreender a marcha
Ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro
Levando a boiada
Eu vou tocando os dias
Pela longa estrada
Eu vou
Estrada eu sou
Conhecer as manhas e as manhãs
O sabor das massas e das maçãs
É preciso amor pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Todo mundo ama um dia
Todo mundo chora um dia
A gente chega
E o outro vai embora
Cada um de nós
Compõe a sua história
Cada ser em si carrega o dom de ser capaz
De ser feliz.
SATER, A., TEIXEIRA, R. Tocando em frente. In: Um Violeiro Toca. Som Livre, 2006, 1 CD.
Grupo D: REDESCOBRIR
Como se fora brincadeira de roda
Memória
Jogo do trabalho na dança das mãos
Macias
O suor dos corpos na canção da vida
História
O suor da vida no calor de irmãos
Magia
Como um animal que sabe da floresta
Memória
Redescobrir o sal que está na própria pele
Macia
Redescobrir o doce no lamber das línguas
Macias
Redescobrir o gosto e o sabor da festa
Magia
Vai o bicho homem fruto da semente
Memória
Renascer da própria força a própria luz e fé
Memória
Entender que tudo é nosso, sempre esteve em nós
História
Somos a semente, ato, mente e voz
Magia
Não tenha medo meu menino povo
Memória
Tudo principia na própria pessoa
Beleza
Vai como a criança que não teme o tempo
Mistério
Amor se fazer é tão prazer que é como fosse dor
Magia
GONZAGA JR, L. Redescobrir. In: Elis: saudades do Brasil, Warner, 2001, CD duplo.
Apresentação dos grupos
Em painel, coordene a apresentação dos videoclipes. A apresentação de cada videoclipe (incluindo a cena com as tarjetas) deverá ter, no mínimo, a duração da música e, no máximo, cinco (5) minutos.
Após a apresentação, organize a formação de um grande quadro com as regras estéticas para a vida, integrando as tarjetas de todos os jovens. As tarjetas são colocadas no chão e, sem falar ou usar mímica, a classe organiza as tarjetas por tema ou âmbito de aplicação das regras: trabalho, cuidados pessoais, relações familiares etc.
Promova uma discussão aberta sobre a vivência. Depois, oriente a numeração das tarjetas para facilitar recomposições posteriores do quadro. O quadro pode ser individualmente recriado e ser uma outra página do livro “Minha Vida, Minha Carreira”. Outra possibilidade é a recriação do quadro para o evento de inserção profissional previsto para o final do Trilha Jovem.
Faça a distribuição de um ovo por participante. Os jovens devem cuidar dos ovos como se fossem filhos, relatando a experiência no Log Book. Ao cuidar dos “filhos”, os jovens devem obedecer às seguintes regras:
·trazer seus “filhos” para as atividades do Trilha Jovem, todos os dias até a aula 6/7 de PVC;
·quando um “filho” for quebrado, o jovem deverá pagar uma prenda, acordada previamente pelo grupo e o educador;
·quando um jovem deixar de trazer seu “filho” para as atividades do Trilha Jovem, também deverá pagar uma prenda (uma prenda para cada dia de ausência do “filho”).
Oriente um trabalho individual de arte plástica com os ovos. Os ovos devem ganhar uma identidade, permitindo a identificação dos “filhos”. Solicite também que os jovens definam os nomes dos “filhos”. Por fim, defina, junto com os jovens, as prendas a serem pagas.
Em painel, localize um voluntário que tenha a música apropriada para o momento, para fazer a última apresentação individual de qualidade, acontecimento e música, encerrando o dia.
Germinal presta serviços no desenho e implementação de soluções educacionais criativas. Seu foco é a construção dos saberes (conhecer, aprender, fazer...), a gestão do conhecimento e o desenvolvimento de competências para a vida, o trabalho e o exercício da cidadania.
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