Mergulhar no filme do início da vida depois dos sessenta e reviver sensações e sentimentos. Um jovem casal que se transfere de continente para construir sua vida no Brasil no final dos anos 1940. Três crianças meninas que crescem tendo no horizonte de todos os dias o sonho trazido e alimentado por seus pais. E então a grande viagem acontece. Mas há o retorno.O processo de escrever até chegar o momento da edição durou quase dez anos, compondo e fazendo parte substancial da vida presente. Mesmo diante de momentos muito difíceis ainda havia esse ancoradouro. Uma história que precisava ser contada. O resultado está neste livro
Comentário de Jarbas Novelino Barato
Acabo de ler Nunca Mais é Muito Tempo, obra da minha amiga Natália Rodrigo. O livro narra a saga de três meninas, nascidas no Brasil, cujos pais, portugueses, regressam no final dos anos cinquenta à vila de onde vieram, em Trás-os-Montes, Portugal. A aldeia ainda tem traços dos pequenos povoados dos tempos da Idade Média. Alguns registros do livro da Natália guardam paralelos com uma obra clássica da historiografia contemporânea, Montaillou -Povoado Ocitânico (1294-1324). Religiosidade, lares, cuidado com os animais são muito parecidos no que a gente lê em Nunca Mais e em Montaillou. É interessante notar que a vida aldeã no século 14 e no século 20 mostram um continuidade que desapareceu.
Volto a recomendar o livro da Natália, assim como o clássico de história, Montaillou.
Comentário de Ana Inês kuller
Bom dia!!!🌸🌺
Vou aproveitar para contar que comecei a ler o livro ontem e também fiquei muito imersa na leitura. Ao ler pude sentir a emoção, os aromas,os sabores, ver as expressões. Meu primeiro dia com a leitura do seu livro, Natalia, foi maravilhoso.
E a noite, sonhei com a minha infância, um sonho com recordações que a muito tempo não vinham me visitar.
Estou encantada!!🧡
C0mentário de Orlando Nascimento
sempre que faço observações a respeito de livros que li gosto de antecipar: sou apenas um velho pedagogo que sempre gostou muito de ler, não sou formado em Letras.
Ao livro!
“Nunca demais é muito tempo” da amiga Natália narra – em primeira pessoa – a vida de três pequenas meninas filhas de um casal de portugueses, que partem, com os pais para Vilar Seco, uma pequena aldeia no norte de Portugal.
Para não correr o risco de “spoiler” faço um pouco aqui algumas considerações, ou melhor, sentimentos que vieram à tona durante a leitura!
Natália tem uma escrita ágil e fácil – típica de quem gosta de escrever – o que tornou a leitura do seu livro – “um poço” (créditos à minha mãe pelo uso desta expressão) – que convida a imersão em um mundo sem fim onde prevalecem os valores de solidariedade, de respeito humano e muito, mas muito AFETO; afeto sempre presente na narrativa do dia a dia das meninas e sua família, afeto também presente em suas brincadeiras, em sua vida escolar, nas festas, enfim é o AFETO, o respeito humano, a solidariedade que permeia a narração da vida das pequenas tanto aqui no Brasil como na pequena aldeia Vilar Seco.
Então só me resta agradecer a amiga Natália o privilégio de ter participado – com ela, suas duas irmãs, seus pais, padrinhos e avós – de sua história.
Foi “massa” a leitura, diriam meus netos.
Mais que recomendo a leitura do NUNCA MAIS é muito tempo!